Por Cadu Amaral, em seu blog:
Sempre quando se fala em regulamentação dos meios de comunicação logo os defensores da “imprensa livre” se insurgem com bravatas alegando ataque à liberdade de expressão. A expressão no Brasil nunca foi realmente livre. Enquanto prevalecerem os monopólios e os oligopólios, não.
É disso que se trata a defesa da regulamentação da comunicação. Nunca se falou em conteúdo. Apenas na propriedade cruzada dos meios.
Comunicação não é uma atividade econômica qualquer e a sua concentração traz apenas a versão única dos fatos. Um poder quase divino. Fazendo um paralelo com o cinema é a mesma relação da Matrix com o seres humanos cultivados na película.
A regulamentação já está prevista em nossa Constituição. Ela não acontece por pressão da classe dominante, detentora dos meios de comunicação. A internet ajuda na diversificação da informação, mas não é a mesma coisa. E mesmo ela sofre ameaças no debate do marco civil no Congresso.
O professor da Unicamp, Roberto Romano, escreveu um artigo afirmando que regulamentar a mídia é tentação autoritária. E a concentração dela, é o quê?
Sempre como argumento contrário à regulamentação surge o falso debate de conteúdo.
No Brasil nem o direito de resposta é regulamentado. E em um sistema de comunicação desigual, as verbas públicas de publicidade seguem a mesma lógica concentradora. Isso também precisa ser debatido. As verbas publicitárias públicas precisam ter uma distribuição mais equânime.
Recentemente os três maiores jornais, Folha, Globo e Estadão deram notícias falsas desmascaradas rapidamente. Por conta da concentração dos meios, a falsidade espalhou-se rapidamente e logo, por ser versão única, tornou-se verdade. Veja também publicou notícia falsa sobre junção de bancos.
Mesmo após a revelação dos erros, intencionais ou não, muita gente continua a acreditar na primeira versão publicada.
Um país com o tamanho e a diversidade que tem o Brasil ter circulando em seu território apenas uma visão de sociedade, não é bom para nossa formação. Não pode, nem tem como ser. É disso que se trata a regulamentação dos meios de comunicação expressos em nossa Constituição.
Sempre quando se fala em regulamentação dos meios de comunicação logo os defensores da “imprensa livre” se insurgem com bravatas alegando ataque à liberdade de expressão. A expressão no Brasil nunca foi realmente livre. Enquanto prevalecerem os monopólios e os oligopólios, não.
É disso que se trata a defesa da regulamentação da comunicação. Nunca se falou em conteúdo. Apenas na propriedade cruzada dos meios.
Comunicação não é uma atividade econômica qualquer e a sua concentração traz apenas a versão única dos fatos. Um poder quase divino. Fazendo um paralelo com o cinema é a mesma relação da Matrix com o seres humanos cultivados na película.
A regulamentação já está prevista em nossa Constituição. Ela não acontece por pressão da classe dominante, detentora dos meios de comunicação. A internet ajuda na diversificação da informação, mas não é a mesma coisa. E mesmo ela sofre ameaças no debate do marco civil no Congresso.
O professor da Unicamp, Roberto Romano, escreveu um artigo afirmando que regulamentar a mídia é tentação autoritária. E a concentração dela, é o quê?
Sempre como argumento contrário à regulamentação surge o falso debate de conteúdo.
No Brasil nem o direito de resposta é regulamentado. E em um sistema de comunicação desigual, as verbas públicas de publicidade seguem a mesma lógica concentradora. Isso também precisa ser debatido. As verbas publicitárias públicas precisam ter uma distribuição mais equânime.
Recentemente os três maiores jornais, Folha, Globo e Estadão deram notícias falsas desmascaradas rapidamente. Por conta da concentração dos meios, a falsidade espalhou-se rapidamente e logo, por ser versão única, tornou-se verdade. Veja também publicou notícia falsa sobre junção de bancos.
Mesmo após a revelação dos erros, intencionais ou não, muita gente continua a acreditar na primeira versão publicada.
Um país com o tamanho e a diversidade que tem o Brasil ter circulando em seu território apenas uma visão de sociedade, não é bom para nossa formação. Não pode, nem tem como ser. É disso que se trata a regulamentação dos meios de comunicação expressos em nossa Constituição.
Os 3 maiores jornais vendem quantos exemplares? O povão lê estes jornais? Não. Então a influencia deles na sociedade é pequena. E justificar a censura por causa de erros do passado é manipular a verdade. É a mesma coisa que o nazismo fez.
ResponderExcluirE os o que os defensores da regulamentação da mídia fala dos dados divulgados por Zé Dirceu na CPI do orçamento? Ele aparecia com dados bancários dos deputados como um mágico.