Por Altamiro Borges
A representação com 18 longas páginas é um amontoado de sandices.
Alega que a presidente tentou provocar “animosidade social” ao instigar os “pobres”
contra “aqueles que são sempre do contra”. Mas não é exatamente isto que os
tucanos fazem o tempo todo? Como exemplos do uso irregular das emissoras de
rádio e tevê, o PSDB cita a semelhança entre a grafia do nome da presidenta com
a da sua propaganda eleitoral, o uso da logomarca do governo no lugar do
brasão da República e até o uso da roupa vermelha.
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Tucanos de alta plumagem têm conversado sobre as eleições de 2014. Avaliam que o cenário é preocupante. Para eles, não há dúvida que a única alternativa para o Planalto é o senador Aécio Neves (PSDB-MG). Mas causa apreensão o fato dele não assumir a candidatura desde já, para encurtar o campo de ação de Marina Silva (sem partido) e Eduardo Campos (PSB). Temem pelo futuro do PSDB em São Paulo, pois avaliam que o governo Geraldo Alckmin ainda não convenceu. E consideram que o ex-governador José Serra é uma fonte permanente de constrangimento.
O PSDB protocolou na tarde desta terça-feira, junto à Procuradoria-Geral
da República, representação contra o pronunciamento de Dilma Rousseff em
rede nacional de rádio e televisão na quarta-feira passada. Segundo Carlos
Sampaio, novo líder dos tucanos na Câmara Federal, a presidenta cometeu crime
de improbidade por tirar “dividendos eleitorais e políticos” com o anúncio da
redução das contas de luz. A absurda ação confirma que o PSDB desembestou de
vez. Sem rumo e sem proposta, parte para o ridículo!
A iniciativa do PSDB é risível e confirma o desespero do partido. Como já escreveu Leandro Fortes, neste episódio da redução das
tarifas de energia elétrica os tucanos assinaram a sua “nota de falecimento”. A
birra até com a cor vermelha da roupa de Dilma aponta o risco de extinção da sigla, que declina a cada eleição, está sem programa e sem identidade e não
consegue sequer definir o nome do seu próximo candidato. O senador Aécio Neves
continua cambaleante na sua postulação, com José Serra parecendo um bafômetro.
Uma notinha no sábado passado na coluna de Ilimar Franco, no
jornal O Globo, confirma a gravidade da situação. Vale reproduzi-la:
O PSDB no divã
Tucanos de alta plumagem têm conversado sobre as eleições de 2014. Avaliam que o cenário é preocupante. Para eles, não há dúvida que a única alternativa para o Planalto é o senador Aécio Neves (PSDB-MG). Mas causa apreensão o fato dele não assumir a candidatura desde já, para encurtar o campo de ação de Marina Silva (sem partido) e Eduardo Campos (PSB). Temem pelo futuro do PSDB em São Paulo, pois avaliam que o governo Geraldo Alckmin ainda não convenceu. E consideram que o ex-governador José Serra é uma fonte permanente de constrangimento.
Desembestou nada! A formiga sabe a folha que corta
ResponderExcluirAmanhã os trogloditas midiáticos tupiniquins vão reproduzir a nota como se fosse a notícia mais importante do dia!
Sebastião Costa
Uma questão: quando um partido entra com pedido de investigação por motivo fútil, quem paga o gasto da investigação? Somos nós, os eleitores, os representados? Essa leviandade pode ser contestada juridicamente junto ao ministério público por um de nós, eleitores?
ResponderExcluirA questão é que a Procuradoria Geral é tucana, o STF é tucano, o STJ é tucano, etc. É por aí que virá o golpe de estado paraguaio.
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