Por Bepe Damasco, em seu blog:
Os serviçais da mídia conservadora costumam rebater quaisquer questionamentos sobre o jornalismo venal praticado no Brasil, com um discursindo decorado, uma piada de péssimo gosto : "Tudo que acontece de importante no país deve-se à imprensa."
Elevado ao topo do Olimpo pelo monopólio midiático, o STF se vende como um infalível poder entre os poderes, afrontando a Constituição que não prevê nenhuma hierarquia entre o Executivo, o Legislativo e o Judiciário.
Os serviçais da mídia conservadora costumam rebater quaisquer questionamentos sobre o jornalismo venal praticado no Brasil, com um discursindo decorado, uma piada de péssimo gosto : "Tudo que acontece de importante no país deve-se à imprensa."
Elevado ao topo do Olimpo pelo monopólio midiático, o STF se vende como um infalível poder entre os poderes, afrontando a Constituição que não prevê nenhuma hierarquia entre o Executivo, o Legislativo e o Judiciário.
Uma rápida olhada pelo retrovisor da história, no entanto, revela um sem número de acontecimentos que envergonham o país, protagonizados exatamente pela dobradinha da moda. Vale lembrar alguns:
STF entrega Olga Benário Prestes aos nazistas: Grávida do líder comunista Luis Carlos Prestes, a judia Olga Benário foi deportada e acabou assassinada num campo de concentração nazista, nos anos 30. O Supremo contribuiu decisivamente para o martírio de Olga, ao negar um pedido de habeas corpus em seu favor. O relator do processo foi o ministro Bento de Faria. O STF era presidido por Edmundo Lins.
Mídia ajudou a levar Vargas ao suicídio: Sob fogo cerrado do poder econômico e seus sócios na imprensa da época, como O Globo, Rádio Globo, Tribuna da Imprensa e Dários Associados, Vargas mete um tiro no peito. Esses veículos foram os principais alvos da revolta popular que se seguiu à morte do presidente da República, tendo suas sedes invadidas e incendiadas pela massa enfurecida e seus jornais empastelados.
Firmes e unidos no apoio ao golpe militar: Jornal do Brasil, o Globo, Tribuna da Imprensa, Folha, Estadão, Correio da Manhã, Diários Associados e Tribuna da Imprensa fomentaram e apoiaram decididamente a quebra da ordem constitucional do país. A implantação da ditadura no Brasil foi saudada efusivamente por todos esses jornais. Durante os anos de terror, a imprensa tratava os que resistiam à ditadura como terroristas. A Folha de São Paulo chegou ao ponto de emprestar suas viaturas para a Operação Bandeirantes (Oban).
Supremo apoia usurpação do poder: O presidente do Supremo, em 1964, Álvaro Ribeiro da Costa, legitimou o golpe,a farsa e a usurpação do poder ao comparecer e prestigiar a posse do presidente da Câmara dos Deputados, Ranieri Mazilli, na presidência da República, quando o presidente João Goulart ainda estava em território nacional e, portanto, gozando dos todos os poderes constitucionais conferidos pela soberania popular.
Globo trama fraude junto com Proconsult: Se não fosse Leonel Brizola ter colocado a boca no trombone diante dos correspondentes estrangeiros, teria sido consumada uma fraude monumental nas eleições para o governo do estado do Rio de Janeiro, em 1982. Restou provado o conluio entre a empresa mandrake de informática Proconsult e a Globo para dar a vitória ao candidato da PDS (ex-Arena), Moreira Franco.
O escândalo fabricado da Escola Base: Com grande estardalhaço, em 1984, a mídia denunciou abusos sexuais cometidos contra crianças de quatro anos pelos donos e professores da Escola Base, de São Paulo. Logo as investigações revelaram que nada disso acontecera e que todas as acusações eram falsas. Embora a Globo, por exemplo, tenha sido condenada a pagar, a título de indenização por danos morais, 1,35 milhões aos injustamente acusados, a escola teve que fechar as portas e seus proprietários tiveram suas vidas destruídas.
A histórica armação no debate Lula x Collor: A TV Globo conseguiu frear a subida de Lula rumo à vitória no segundo turno das eleições presidenciais de 1989 através de uma edição fraudulenta do último debate entre os dois candidatos, ocorrido depois que o período de propaganda eleitoral dos candidatos havia terminado.
Mídia mostra sequestradores com camisa do PT: Numa encenação patética e grosseira, na véspera da eleição de 1989, a polícia prendeu os sequestradores do empresário Abílio Diniz, os quais foram obrigados a se vestirem com camisas do Partido dos Trabalhadores e da campanha de Lula à presidência. Mesmo sabendo que os depoimentos dos sequestradores e a entrevista do delegado responsável pelo caso não deixavam dúvidas de que não havia nenhuma ligação do crime com a política brasileira, os jornalões fizeram questão de estampar as fotos para prejudicar a candidatura de Lula.
STF garante impunidade de torturadores: Em 2010, o STF decidiu, por 7 votos a 2, pela não revisão da Lei da Anistia, negando provimento a uma ação da OAB segundo a qual crimes contra a humanidade como a tortura não podem ser alcançados por anistias. Ao contrário do que aconteceu na Argentina, no Chile e no Uruguai, que julgou e puniu os criminosos de suas ditaduras, no Brasil, essa decisão do Supremo varreu para debaixo do tapete os horrores dos porões da ditadura brasileira, assegurando a impunidade dos que torturaram, sequestraram e mataram.
Dilma enfrenta eleição mais suja da história: O candidato Serra e seus ferrenhos apoiadores na mídia lançaram mão, em 2010, de um estoque de baixarias e calhordices contra a candidata Dilma Rousseff jamais visto na história das eleições brasileiras. Destilando ódio e intolerância, os jornalões, as revistas e a Globo fizeram uma campanha obscurantista ao extremo, com base em ataques pessoais, calúnias e infâmias contra a candidata.
STF entrega Olga Benário Prestes aos nazistas: Grávida do líder comunista Luis Carlos Prestes, a judia Olga Benário foi deportada e acabou assassinada num campo de concentração nazista, nos anos 30. O Supremo contribuiu decisivamente para o martírio de Olga, ao negar um pedido de habeas corpus em seu favor. O relator do processo foi o ministro Bento de Faria. O STF era presidido por Edmundo Lins.
Mídia ajudou a levar Vargas ao suicídio: Sob fogo cerrado do poder econômico e seus sócios na imprensa da época, como O Globo, Rádio Globo, Tribuna da Imprensa e Dários Associados, Vargas mete um tiro no peito. Esses veículos foram os principais alvos da revolta popular que se seguiu à morte do presidente da República, tendo suas sedes invadidas e incendiadas pela massa enfurecida e seus jornais empastelados.
Firmes e unidos no apoio ao golpe militar: Jornal do Brasil, o Globo, Tribuna da Imprensa, Folha, Estadão, Correio da Manhã, Diários Associados e Tribuna da Imprensa fomentaram e apoiaram decididamente a quebra da ordem constitucional do país. A implantação da ditadura no Brasil foi saudada efusivamente por todos esses jornais. Durante os anos de terror, a imprensa tratava os que resistiam à ditadura como terroristas. A Folha de São Paulo chegou ao ponto de emprestar suas viaturas para a Operação Bandeirantes (Oban).
Supremo apoia usurpação do poder: O presidente do Supremo, em 1964, Álvaro Ribeiro da Costa, legitimou o golpe,a farsa e a usurpação do poder ao comparecer e prestigiar a posse do presidente da Câmara dos Deputados, Ranieri Mazilli, na presidência da República, quando o presidente João Goulart ainda estava em território nacional e, portanto, gozando dos todos os poderes constitucionais conferidos pela soberania popular.
Globo trama fraude junto com Proconsult: Se não fosse Leonel Brizola ter colocado a boca no trombone diante dos correspondentes estrangeiros, teria sido consumada uma fraude monumental nas eleições para o governo do estado do Rio de Janeiro, em 1982. Restou provado o conluio entre a empresa mandrake de informática Proconsult e a Globo para dar a vitória ao candidato da PDS (ex-Arena), Moreira Franco.
O escândalo fabricado da Escola Base: Com grande estardalhaço, em 1984, a mídia denunciou abusos sexuais cometidos contra crianças de quatro anos pelos donos e professores da Escola Base, de São Paulo. Logo as investigações revelaram que nada disso acontecera e que todas as acusações eram falsas. Embora a Globo, por exemplo, tenha sido condenada a pagar, a título de indenização por danos morais, 1,35 milhões aos injustamente acusados, a escola teve que fechar as portas e seus proprietários tiveram suas vidas destruídas.
A histórica armação no debate Lula x Collor: A TV Globo conseguiu frear a subida de Lula rumo à vitória no segundo turno das eleições presidenciais de 1989 através de uma edição fraudulenta do último debate entre os dois candidatos, ocorrido depois que o período de propaganda eleitoral dos candidatos havia terminado.
Mídia mostra sequestradores com camisa do PT: Numa encenação patética e grosseira, na véspera da eleição de 1989, a polícia prendeu os sequestradores do empresário Abílio Diniz, os quais foram obrigados a se vestirem com camisas do Partido dos Trabalhadores e da campanha de Lula à presidência. Mesmo sabendo que os depoimentos dos sequestradores e a entrevista do delegado responsável pelo caso não deixavam dúvidas de que não havia nenhuma ligação do crime com a política brasileira, os jornalões fizeram questão de estampar as fotos para prejudicar a candidatura de Lula.
STF garante impunidade de torturadores: Em 2010, o STF decidiu, por 7 votos a 2, pela não revisão da Lei da Anistia, negando provimento a uma ação da OAB segundo a qual crimes contra a humanidade como a tortura não podem ser alcançados por anistias. Ao contrário do que aconteceu na Argentina, no Chile e no Uruguai, que julgou e puniu os criminosos de suas ditaduras, no Brasil, essa decisão do Supremo varreu para debaixo do tapete os horrores dos porões da ditadura brasileira, assegurando a impunidade dos que torturaram, sequestraram e mataram.
Dilma enfrenta eleição mais suja da história: O candidato Serra e seus ferrenhos apoiadores na mídia lançaram mão, em 2010, de um estoque de baixarias e calhordices contra a candidata Dilma Rousseff jamais visto na história das eleições brasileiras. Destilando ódio e intolerância, os jornalões, as revistas e a Globo fizeram uma campanha obscurantista ao extremo, com base em ataques pessoais, calúnias e infâmias contra a candidata.
O artigo é para manter em arquivo e toda vez divulgado às pessoas de sua relação, ou não, que ainda acreditam na liberdade de imprensa apregoado pelos barões dessa mídia calhorda, defensora de interesses espúrios, inconfessáveis. Ley dos Medios já!
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