Jamais assistiria a Entre Aspas, ou a qualquer programa da Globonews, não fosse em circunstâncias especiais. O tempo é escasso e tenho que administrá-lo.
Mas elas, as circunstâncias especiais, se apresentaram.
Mauro, do site Causa-me Espécie, postou um comentário no Diário no qual falou de Entre Aspas sobre Yoani Sanchez. A jornalista Moniva Waldvogel intermediava, aspas, as opiniões conflitantes entre Breno Altman, editor do site Opera Mundi, e Sandro Vaia, ex-diretor do Estadão.
Link à minha frente, cliquei. Não sabia se resistiria aos 25 minutos, mas sim, fui até o fim, por causa de uma surpresa: Breno Altman.
Não o conhecia. É um jornalista articulado, inteligente, bem preparado e elegante ao debater. Com todos estes atributos, não admira que tenha dado um monumental baile em Sandro Vaia e Monica.
Breno defendeu o óbvio: o direito à livre expressão dos que vaiaram Yoani em Feira de Santana.
Não houve agressão física, e sim vaias – a meu ver merecidas e previsíveis, dada a antipatia que Yoani desperta entre praticamente todas as pessoas que não sejam de direita.
Democracia é assim: você pode vaiar e pode aplaudir. Onde, em Feira de Santana, as pessoas que aplaudem Yoani?
Se ela estivesse falando em Miami, seria intensamente aplaudida pelos fanáticos anti-Cuba. E os que eventualmente a apupassem ali seriam suplantados e silenciados pelas palmas da maioria. Mas Feira de Santana não é Miami.
Breno estava certo em tudo que disse. Clap, clap, clap. Ao ver Monica com seus argumentos tão simplórios, me ocorreu a possibilidade de que trabalhar na Globonews – a palavra é dura, mas é a que mais claramente traduz a impressão que tive — emburrece. Você troca ideias com intelectuais, aspas, como Jabor, William Waack, Ali Kamel.
Breno ganhou fácil o debate, e depois tentaram desqualificá-lo no tapetão. Escreveram que ele foi “deselegante”, ou que “gritou”.
Ora, ele foi lhano todo o tempo. Dirigiu-se pelo nome aos dois oponentes e só falou quando lhe foi pedida a palavra. Sorriu sempre, ao contrário de Sandro Vaia e Monica, que pareciam transbordar de raiva.
Breno tentou, no final, dar um presente a Sandro Vaia, mas Monica, grosseiramente, impediu.
Ele arejou por alguns minutos a Globonews, mas é claro que, se alguém ali voltar a ser convidado para participar de debates, não haverá de ser ele.
Mas elas, as circunstâncias especiais, se apresentaram.
Mauro, do site Causa-me Espécie, postou um comentário no Diário no qual falou de Entre Aspas sobre Yoani Sanchez. A jornalista Moniva Waldvogel intermediava, aspas, as opiniões conflitantes entre Breno Altman, editor do site Opera Mundi, e Sandro Vaia, ex-diretor do Estadão.
Link à minha frente, cliquei. Não sabia se resistiria aos 25 minutos, mas sim, fui até o fim, por causa de uma surpresa: Breno Altman.
Não o conhecia. É um jornalista articulado, inteligente, bem preparado e elegante ao debater. Com todos estes atributos, não admira que tenha dado um monumental baile em Sandro Vaia e Monica.
Breno defendeu o óbvio: o direito à livre expressão dos que vaiaram Yoani em Feira de Santana.
Não houve agressão física, e sim vaias – a meu ver merecidas e previsíveis, dada a antipatia que Yoani desperta entre praticamente todas as pessoas que não sejam de direita.
Democracia é assim: você pode vaiar e pode aplaudir. Onde, em Feira de Santana, as pessoas que aplaudem Yoani?
Se ela estivesse falando em Miami, seria intensamente aplaudida pelos fanáticos anti-Cuba. E os que eventualmente a apupassem ali seriam suplantados e silenciados pelas palmas da maioria. Mas Feira de Santana não é Miami.
Breno estava certo em tudo que disse. Clap, clap, clap. Ao ver Monica com seus argumentos tão simplórios, me ocorreu a possibilidade de que trabalhar na Globonews – a palavra é dura, mas é a que mais claramente traduz a impressão que tive — emburrece. Você troca ideias com intelectuais, aspas, como Jabor, William Waack, Ali Kamel.
Breno ganhou fácil o debate, e depois tentaram desqualificá-lo no tapetão. Escreveram que ele foi “deselegante”, ou que “gritou”.
Ora, ele foi lhano todo o tempo. Dirigiu-se pelo nome aos dois oponentes e só falou quando lhe foi pedida a palavra. Sorriu sempre, ao contrário de Sandro Vaia e Monica, que pareciam transbordar de raiva.
Breno tentou, no final, dar um presente a Sandro Vaia, mas Monica, grosseiramente, impediu.
Ele arejou por alguns minutos a Globonews, mas é claro que, se alguém ali voltar a ser convidado para participar de debates, não haverá de ser ele.
Assistí uma parte e fiquei bem impressionado com a postura e o preparo do Breno Altman, a quem não conhecia. Quanto à Monica, a mesma boneca de ventríloquo de sempre, coitada, é muita limitada intelectualmente. Quanto ao Vaia, o nome diz da única coisa que merece, parece um sargento da Ditadura Militar.
ResponderExcluirEsse programa só consegue ser menos ridículo que sua apresentadora, a jornalista de programa, nossa Yoani, Monika Paudfoguel. Assisti ao programa, cujo único mérito, fora a escolha do Breno, era o sobrenome do contendor, o VAIA, sobrenome merecido.
ResponderExcluirEssa Mônika é notória por interromper o contraditório (quando cai na asneira de convidar), geralmente em conluio com o outro convidado de sua preferência. O jeito safado dela de falar entre risinhos engasgados e expressões de sarcasmo dá nojo. Já tive a oportunidade de ver como, até pra ser canalha e subserviente, ela é incompetente. Houve um programa, não lembro o assunto, onde a produção convidou duas pessoas, que durante o programa, com honestidade, se recusaram a endossar a posição da emissora. A bichinha pirou e quase teve ataque de pelanca ao vivo, e sem cores!
Amigo da Globo SANDRO VAIA:
ResponderExcluirSCHENKEL, QUALIFICADO A RIS 87, ANTONIO GALDINO
QUALIFICADO A FIS. 123, ADAMASTOR FERNANDES,
QUALIFICADO A LLS. 16, ANTONIO TRACCI,
QUALIFICADO A RIS 126, JOSE BATISTELI QUALIFIC:ADO
A FIS. 93, ROQUE MARCELINO, QUALIFICAAO A LIS
746, PELOS FATOS EXPOSTOS A SEGUIR: NO DIA 15
DE MAIO DE 1964, NA DELEGACIA DE POLICIA DA
CIDADE DE JUNDIAI, COMPARECERAU O JORNALISTA
SANDRO ANGELO VAIA, QUE FEZ GRAVES
ACUSACOES CONTRA SCHENKEL ANTONIO GALDINØ
E OUTROS, ESCLARECENDO QUE E ES
ELEMENTOS PROMOVIAM EM VARIAS RESIDENCIAS NO
BAIRRO DA PONTE D* SAO JOAO, REUNIOES
«SUBVERSIVAS, ONDE SE PROPAGAM IDEIAS
MARXISTAS E, DE TATO, SE MEORGANI»SVA UMA DA.
CEDULAS DO PARTIDO COMUNISTA DC PRONTO A
AUTORIDADE POLICIAL DETERMINOU BUSCA E
APREENSAO ENA LIVRO& PANFLETO (TIL OTLTL'O.-¢
ESCRITOS NA 1-- »IDEHCI'T DE JAYME TL.-. 41. AOS SRS ASSINANTES
O Sandro Vaia parece um buldog de 14 anos de idade, já velho e acabado.
ResponderExcluirPaulo Nogueira ARRASOOOOUUUUU !!!!! Excelente Post! Obrigada!
ResponderExcluirVideo simplesmente espetacular.... assistam antes que retirem do site!!!!
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ResponderExcluir“Imaginem como seria o tratamento dado por certa mídia e por certos setores da sociedade caso um jornalista estadunidense – financiado pelos governos de Cuba, da Venezuela, da Bolívia, do Equador, do Irã… – chegasse ao Brasil protagonizando a cena de arauto contra o regime dos Estados Unidos, imperialista, intervencionista, terrorista [vide, por exemplo, a criminosa invasão do Iraque - adendo nosso!]… Portanto, denunciando as mazelas daquele país e pregando a derrocada do regime capitalista… Imaginem!…”
Breno Altman – do site Opera Mundi. Declaração proferida durante um programa do PIG, deixando de ‘saia justa’ a âncora e o contendor reacionário de direita, e autor do livro ‘A Ilha Roubada’.
Viva Fidel! Viva a Revolução!
América Latina
Bahia, Feira de Santana
Messias Franca de Macedo
Debate não é competição. Não se "ganha" um debate. Da mesma forma que liberdade de expressão não é concurso de quem fala mais alto. Estar em maioria não dá aos manifestantes anti-Yoani o direito de afogar a voz da minoria. Yoani foi impedida de manifestar sua opinião naqueles momentos em particular, e isso é anti-democrático.
ResponderExcluirA apresentadora da Grobo e o jornalista do Estadinho preferem a democracia sem contraditório, sem divergencia de opnião, sem manifestações e sem povo, ou seja, preferem uma "democracia" ditatorial, onde as elites mandam, a mídia endossa e as forças de segurança garantem o amém do povo.
ResponderExcluirnão tinha assistido ao programa e valeu a oportunidade. penso que o breno altman realmente soube expressar bem (e com educação) seu pensamento (ainda q eu discorde dele).
ResponderExcluirse a 'mediadora' fosse competente e menos falante, certamente a discussão entre os dois jornalistas teria sido mais proveitosa para o espectador.
ao final, fiquei com a impressão que a 'mediadora' fez com o breno o mesmo que outros fizeram por ocasião da visita da yoani: não deixou ele falar.