Reproduzo abaixo a carta que enviei à Folha de S.Paulo e foi publicada no último sábado pelo jornal:
Na reportagem "Apoio do PT a condenados deve ser o mesmo dado a Dilma, diz Dirceu" ("Poder", 6/2), a Folha resumiu exageradamente a minha fala em palestra organizada pelo PT do Distrito Federal e, a meu ver, adotou uma interpretação errônea do que afirmei. Para que o leitor do jornal tire suas próprias conclusões, reproduzo a seguir dois trechos da minha fala:
1) "Não somos o partido de uma agenda só. Não somos o partido de um tema só. E entendemos que as lutas estão interligadas. Que não há como separar, nesse momento, o apoio e a sustentação do governo da presidenta Dilma com a realização do nosso quinto congresso, ou com a nossa luta pelas reformas política e tributária ou a nossa luta para que a justiça seja feita no que diz respeito à ação penal 470";
2) "Comecei dizendo que a luta pela justiça, pela revisão criminal da ação penal 470, a luta pelo esclarecimento à sociedade, da violação dos direitos e garantias individuais, mesmo dos preceitos básicos do Código Penal, do processo penal e da própria Constituição, que foi praticada nas decisões adotadas pelas maiorias no Supremo Tribunal Federal, não é a única luta que nós temos. Diria, inclusive, que não é a principal, porque, para continuá-la, nós dependemos da luta política geral".
Na reportagem "Apoio do PT a condenados deve ser o mesmo dado a Dilma, diz Dirceu" ("Poder", 6/2), a Folha resumiu exageradamente a minha fala em palestra organizada pelo PT do Distrito Federal e, a meu ver, adotou uma interpretação errônea do que afirmei. Para que o leitor do jornal tire suas próprias conclusões, reproduzo a seguir dois trechos da minha fala:
1) "Não somos o partido de uma agenda só. Não somos o partido de um tema só. E entendemos que as lutas estão interligadas. Que não há como separar, nesse momento, o apoio e a sustentação do governo da presidenta Dilma com a realização do nosso quinto congresso, ou com a nossa luta pelas reformas política e tributária ou a nossa luta para que a justiça seja feita no que diz respeito à ação penal 470";
2) "Comecei dizendo que a luta pela justiça, pela revisão criminal da ação penal 470, a luta pelo esclarecimento à sociedade, da violação dos direitos e garantias individuais, mesmo dos preceitos básicos do Código Penal, do processo penal e da própria Constituição, que foi praticada nas decisões adotadas pelas maiorias no Supremo Tribunal Federal, não é a única luta que nós temos. Diria, inclusive, que não é a principal, porque, para continuá-la, nós dependemos da luta política geral".
É isso aí, meu caro Dirceu. Depois que esse jornaleco resolveu se assumir como de direita, nada do que publica é confiável. É bom esclarecer, mesmo que o grande público nem se lembre do que o jornal das kombis cedidas aos torturadores da ditadura militar não seja lido. Ele se sustenta com dinheiro do governo, com as propagandas e as assinaturas até para creches, como fazem os governos do PSDB (especialmente em SP, além de outras maracutais do tipo.
ResponderExcluir"a Folha resumiu exageradamente a minha fala"
ResponderExcluirNa verdade, o termo "resumir" é aí um eufemismo. O que a Folha fez foi "deturpar" o discurso do Dirceu, o que não é novidade na mídia manipuladora. Quando se trata de usar a linguagem para distorcer os fatos e prejudicar o PT, especialmente o Dirceu, a competência não tem limite.
Vou "fazer um poster" desta imagem do Dirceu e colocar na minha sala para todos verem que este cara é a imagem da "moral é ética tupiniquim" e do "combate do PT" contra a corrupção nacional...
ResponderExcluir