Do sítio da Rede Brasil Atual:
À frente do projeto estão UNE, CUT, MST, Levante Popular, Marcha Mundial de Mulheres, Nação Hip Hop Brasil e Via Campesina, entre outras.
“Iniciamos aqui uma caminhada de unidade e luta por reformas estruturais que enterrem o neoliberalismo e resguardem a nossa democracia dos retrocessos que preparam os monopólios da mídia, ou pelos golpes institucionais (seja no Paraguai, na Venezuela, Honduras ou no Brasil)”, diz um trecho do manifesto do movimento, que pode ser lido na íntegra aqui.
A plenária de ontem ocorreu no Sindicato dos Químicos de São Paulo, na região central da capital. Foram discutidos desde os temas até a organização das manifestações.
Segundo a militante do Levante Popular da Juventude Carla Bueno, que compôs a mesa da plenária, um dos desafios é mobilizar os jovens que tiveram acesso ao ensino superior por meio das políticas sociais dos últimos anos.
“A nossa tarefa na jornada de lutas é mobilizar essa juventude de que hoje está dentro da universidade, mas que não necessariamente tem condições de se estabelecer dentro daquele espaço”, ressaltou.
As condições de vida desses jovens dificultam, na opinião de Carla, a participação em movimentos políticos. “Quando você trabalha oito horas por dia, vai estudar de noite em uma universidade particular que, muitas vezes, tem o ensino extremamente voltado para o técnico, é complicado estimular a mobilização”, exemplifica.
Para a militante, as oportunidades de aproximar esses jovens da política ocorrem por meio de demandas concretas. “Eles se organizam a partir da necessidade de atendimento estudantil, das demandas reais que eles vão sentindo e, com isso, a gente vai debatendo o modelo de sociedade que a gente quer construir”, diz.
Entre os temas do movimento está o investimento de 10% do PIB brasileiro na educação pública, além de 100% dos royalties do petróleo e 50% do Fundo Social do Pré-Sal.
Outra pauta é combate à violência e extermínio da população jovem e negra no Brasil, principalmente nas periferias das grandes cidades.
O trabalho decente para a juventude brasileira urbana, com garantia de todos seus direitos e a possibilidade de adequação das suas atividades à formação educacional e cultural também terá destaque entre as reivindicações, assim como a reforma agrária para o pleno desenvolvimento dos jovens nas zonas rurais.
Outro tema prioritário é a democratização dos meios de comunicação no país, questionando o monopólio dos grandes grupos econômicos e promovendo as novas alternativas de redes e conhecimento livre, rádios e TVs comunitárias, novas mídias e internet.
* Com informações da Agência Brasil e do site da UNE.
A Jornada de Lutas da Juventude Brasileira – iniciativa que reúne jovens de organizações estudantis e movimentos sociais – realizou no sábado (23) mais uma plenária preparatória para as manifestações que devem ocorrer entre 25 de março e 1º de abril deste ano em todo o país.
À frente do projeto estão UNE, CUT, MST, Levante Popular, Marcha Mundial de Mulheres, Nação Hip Hop Brasil e Via Campesina, entre outras.
“Iniciamos aqui uma caminhada de unidade e luta por reformas estruturais que enterrem o neoliberalismo e resguardem a nossa democracia dos retrocessos que preparam os monopólios da mídia, ou pelos golpes institucionais (seja no Paraguai, na Venezuela, Honduras ou no Brasil)”, diz um trecho do manifesto do movimento, que pode ser lido na íntegra aqui.
A plenária de ontem ocorreu no Sindicato dos Químicos de São Paulo, na região central da capital. Foram discutidos desde os temas até a organização das manifestações.
Segundo a militante do Levante Popular da Juventude Carla Bueno, que compôs a mesa da plenária, um dos desafios é mobilizar os jovens que tiveram acesso ao ensino superior por meio das políticas sociais dos últimos anos.
“A nossa tarefa na jornada de lutas é mobilizar essa juventude de que hoje está dentro da universidade, mas que não necessariamente tem condições de se estabelecer dentro daquele espaço”, ressaltou.
As condições de vida desses jovens dificultam, na opinião de Carla, a participação em movimentos políticos. “Quando você trabalha oito horas por dia, vai estudar de noite em uma universidade particular que, muitas vezes, tem o ensino extremamente voltado para o técnico, é complicado estimular a mobilização”, exemplifica.
Para a militante, as oportunidades de aproximar esses jovens da política ocorrem por meio de demandas concretas. “Eles se organizam a partir da necessidade de atendimento estudantil, das demandas reais que eles vão sentindo e, com isso, a gente vai debatendo o modelo de sociedade que a gente quer construir”, diz.
Entre os temas do movimento está o investimento de 10% do PIB brasileiro na educação pública, além de 100% dos royalties do petróleo e 50% do Fundo Social do Pré-Sal.
Outra pauta é combate à violência e extermínio da população jovem e negra no Brasil, principalmente nas periferias das grandes cidades.
O trabalho decente para a juventude brasileira urbana, com garantia de todos seus direitos e a possibilidade de adequação das suas atividades à formação educacional e cultural também terá destaque entre as reivindicações, assim como a reforma agrária para o pleno desenvolvimento dos jovens nas zonas rurais.
Outro tema prioritário é a democratização dos meios de comunicação no país, questionando o monopólio dos grandes grupos econômicos e promovendo as novas alternativas de redes e conhecimento livre, rádios e TVs comunitárias, novas mídias e internet.
* Com informações da Agência Brasil e do site da UNE.
Espero mesmo que a juventude se engaje nisso, principalmente que cobrasse do governo a regulamentação da mídia.
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