Foto: Roberto Stuckert Filho/PR |
No lançamento da ampliação do Brasil Sem Miséria para retirar mais 2,5 milhões de famílias brasileiras da pobreza extrema, ampliando o valor que recebem via Bolsa Família, a presidenta Dilma Rousseff até pode ter se repetido, mas foi ferina e certeira ao criticar as "correntes conservadoras que quase empurram o mundo para o abismo da crise".
A presidenta está certíssima em seu diagnóstico de que esses conservadores não entendem o Brasil país e seu modelo de desenvolvimento, diferente do seguido atualmente em várias partes do mundo ao adotarem políticas de austeridade rígida, sem a contrapartida do crescimento econômico. Como se vê até agora, deram com os burros n'água só aprofundando ainda mais a crise global.
"(O modelo seguido no Brasil) É diferente do que está sendo seguido no mundo, com perdas de direitos e o surgimento de pessoas em situação de extrema precariedade em países que eram antes, até então, líderes na questão do bem-estar social", disse a presidenta, reiterando as críticas que já fez no passado aos modelos de combate à crise econômica só pela via da austeridade.
Cadastro zerado, ainda há miseráveis a serem localizados
A exposição da presidenta foi feita no discurso com que ela anunciou, no Palácio do Planalto, as medidas que ampliarão o Brasil Sem Miséria/Bolsa Família e vão zerar o cadastro de pessoas que vivem na "miséria extrema visível" no país. Na cerimônia, a presidenta anunciou a ampliação do Brasil Sem Miséria em R$ 800 milhões este ano para tirar da pobreza extrema mais de 2,5 milhões de pessoas, zerando assim o cadastro oficial de miseráveis no Brasil.
Partiram dela própria, porém, a ressalva de que, com a retirada de todos os cadastrados da situação de pobreza extrema, ainda há trabalho a ser feito nessa linha e o apelo para que os municípios colaborem na busca de pessoas em situação de pobreza extrema e que estão fora do cadastro. "Vamos entrar na história como um dos países que, de forma determinada e acelerada, eliminou de seu território a pobreza extrema, a miséria. Agora que acabamos com a miséria visível, temos que ir atrás da invisível", conclamou.
A estimativa é que o novo valor (pago pelo Bolsa) supere os R$ 70,00 mensais por pessoa na família. A partir de março, quando passarão a receber o benefício, nenhuma família cadastrada estará abaixo dessa linha, considerado o patamar que supera a linha da extrema pobreza. Segundo o ministério do Desenvolvimento Social, essa ação governamental custará aos cofres públicos R$ 773 milhões neste 1º ano. Com a medida tomada pelo governo, todos os 22 milhões de beneficiários dos dois programas (Bolsa e Brasil Sem Miséria) estarão fora da linha da miséria.
Conquistas de governos do PT
Ao alinhar esta e outras conquistas das administrações petistas federais, a chefe do Estado exaltou os dois governos do ex-presidente Lula e criticou os programas sociais existentes antes do início do 1º mandato (em 2003), da era do PT. Ela classificou como "precários" os programas sociais existentes antes da chegada do presidente Lula ao Palácio do Planalto naquele ano e, com toda razão, observou que, somente com o início do governo petista, a questão social tornou-se central no Brasil.
É isto, são essas colocações que doem no maior líder tucano na reserva, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, e o levaram imediatamente a gravar um vídeo, ontem, em que afirma que comparações entre seu tucanato e a era petista são "coisa de criança, parece picuinha".
A presidenta está certíssima em seu diagnóstico de que esses conservadores não entendem o Brasil país e seu modelo de desenvolvimento, diferente do seguido atualmente em várias partes do mundo ao adotarem políticas de austeridade rígida, sem a contrapartida do crescimento econômico. Como se vê até agora, deram com os burros n'água só aprofundando ainda mais a crise global.
"(O modelo seguido no Brasil) É diferente do que está sendo seguido no mundo, com perdas de direitos e o surgimento de pessoas em situação de extrema precariedade em países que eram antes, até então, líderes na questão do bem-estar social", disse a presidenta, reiterando as críticas que já fez no passado aos modelos de combate à crise econômica só pela via da austeridade.
Cadastro zerado, ainda há miseráveis a serem localizados
A exposição da presidenta foi feita no discurso com que ela anunciou, no Palácio do Planalto, as medidas que ampliarão o Brasil Sem Miséria/Bolsa Família e vão zerar o cadastro de pessoas que vivem na "miséria extrema visível" no país. Na cerimônia, a presidenta anunciou a ampliação do Brasil Sem Miséria em R$ 800 milhões este ano para tirar da pobreza extrema mais de 2,5 milhões de pessoas, zerando assim o cadastro oficial de miseráveis no Brasil.
Partiram dela própria, porém, a ressalva de que, com a retirada de todos os cadastrados da situação de pobreza extrema, ainda há trabalho a ser feito nessa linha e o apelo para que os municípios colaborem na busca de pessoas em situação de pobreza extrema e que estão fora do cadastro. "Vamos entrar na história como um dos países que, de forma determinada e acelerada, eliminou de seu território a pobreza extrema, a miséria. Agora que acabamos com a miséria visível, temos que ir atrás da invisível", conclamou.
A estimativa é que o novo valor (pago pelo Bolsa) supere os R$ 70,00 mensais por pessoa na família. A partir de março, quando passarão a receber o benefício, nenhuma família cadastrada estará abaixo dessa linha, considerado o patamar que supera a linha da extrema pobreza. Segundo o ministério do Desenvolvimento Social, essa ação governamental custará aos cofres públicos R$ 773 milhões neste 1º ano. Com a medida tomada pelo governo, todos os 22 milhões de beneficiários dos dois programas (Bolsa e Brasil Sem Miséria) estarão fora da linha da miséria.
Conquistas de governos do PT
Ao alinhar esta e outras conquistas das administrações petistas federais, a chefe do Estado exaltou os dois governos do ex-presidente Lula e criticou os programas sociais existentes antes do início do 1º mandato (em 2003), da era do PT. Ela classificou como "precários" os programas sociais existentes antes da chegada do presidente Lula ao Palácio do Planalto naquele ano e, com toda razão, observou que, somente com o início do governo petista, a questão social tornou-se central no Brasil.
É isto, são essas colocações que doem no maior líder tucano na reserva, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, e o levaram imediatamente a gravar um vídeo, ontem, em que afirma que comparações entre seu tucanato e a era petista são "coisa de criança, parece picuinha".
ResponderExcluirEu acho que são questões eleitorais. Cada um defende o seu. Só que ao PT não é permitido.
Bom artigo, olha o tucano incomodado se manifestando no comentário acima!
ResponderExcluirPor qué no te callas, Dirceu?
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