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Uma breve pausa e seguimos;
Que a revolução bolivariana não descansa
Se ela despertou-nos a esperança
Também nos manterá em movimento.
Com duros golpes e enfrentamentos
Forjou o povo o destino e a consciência
Com seu líder, passo a passo e com paciência
Criou o socialismo à sua maneira;
Se hoje chora a cordilheira
É porque muito já foi feito;
Na história, sabe o povo que para ter respeito
Precisa impor a própria autoridade,
Fazer com ela um sonho de liberdade
E cultivar a confiança dia após dia;
Mas se a morte nos rouba alegria;
A esperança alenta os corações,
De que a herança das futuras gerações
Planta-se com as mãos do próprio povo;
Se não faz bem, desmancha e faz de novo
Mas os plantios nunca negam suas colheitas
E em cada ciclo de experiências feitas
Reproduzem as sementes do futuro:
Elas germinam com o escuro
E crescem com a claridade;
Crescidas distribuem a autoridade
Porque a autoridade por elas foi criada
E pode ser agora partilhada
Desde a Cordilheira até o Mar.
Vai, comandante descansar!
A tua parte heroicamente foi cumprida
A humanidade se sente agradecida
Por tê-lo tido como companheiro;
Serás lembrado no futuro o tempo inteiro
Pela sua enérgica teimosia;
Se com as lágrimas tecemos a homenagem
Te garantimos que não nos faltará coragem
De seguirmos constuindo a utopia.
Vai comandante a teu descanso!
Cultivaremos cada passo, cada avanço...
Com toda força da Via Campesina.
De teus exemplos, seremos seguidores:
Nunca servir aos impérios e aos senhores
E libertar toda a América Latina.
Se com Bolívar aprendestes a lutar
Contigo aprendemos a sonhar
E a construir nossa dignidade.
Vivo estarás em cada reação
Nos sentiremos levados pela mão
Para voar contigo nas asas da liberdade.
Gostaria que tivessemos um Chaves em cada Pais, onde há miseria, fome e desigualdade social, o mundo melhoraria muito.
ResponderExcluirBom poema, belíssimo. Chávez foi bem isso: a encarnação do que pode haver de melhor na humanidade. Que sua luta continue através de todos nós.
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