Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:
O leitor deste blogue conhece minha cautela para tratar de assuntos que podem ser de meu interesse pessoal. Por essa razão, só agora decidi tratar da boa acolhida de meu livro "O Outro lado do mensalão".
A notícia é que no acumulado de 2013, o livro é o mais vendido entre todas as obras dedicadas ao assunto. É um bom desempenho, quando se recorda que O Outro Lado foi lançado semanas depois do que os outros.
(Na dúvida, confira clicando aqui)
O critério de qualidade de um livro não reside no volume de vendas, nós sabemos. Listas de mais vendidos estão sujeitas a vários fatores capazes a interferir no mercado editorial, que nem sempre tem a ver com os méritos da própria obra.
Na próxima segunda-feira, 25 de março, faremos o lançamento no Clube dos Advogados, no Rio de Janeiro, a partir das 18 horas. O endereço é Marechal Câmara, 200, 3º. Andar).
O leitor deste blogue conhece minha cautela para tratar de assuntos que podem ser de meu interesse pessoal. Por essa razão, só agora decidi tratar da boa acolhida de meu livro "O Outro lado do mensalão".
A notícia é que no acumulado de 2013, o livro é o mais vendido entre todas as obras dedicadas ao assunto. É um bom desempenho, quando se recorda que O Outro Lado foi lançado semanas depois do que os outros.
(Na dúvida, confira clicando aqui)
O critério de qualidade de um livro não reside no volume de vendas, nós sabemos. Listas de mais vendidos estão sujeitas a vários fatores capazes a interferir no mercado editorial, que nem sempre tem a ver com os méritos da própria obra.
Mas esse dado indica uma situação evidente. “O outro lado...” respondeu ao interesse de muitos brasileiros para debater o julgamento em maior profundidade, sem esquematismos nem esquemas mentais pré-definidos.
Essa situação foi confirmada pelos lançamentos já realizados. No dia 6 de março, o evento ocorreu no Bar Brahma, de Brasília. Mais de 300 pessoas compareceram. Vários deputados do PT, inclusive José Genoíno. Também compareceram vários prefeitos de São Paulo, que na ocasião visitavam a capital federal. O delegado Luiz Flavio Zampronha, que assina o relatório sobre o mensalão incluído nos autos da Ação Penal 470 também estava presente. Outro policial era Paulo Lacerda, chamado de “doutor Paulo” até pelos delegados que não serviram sob sua orientação. Paulo Lacerda fez o inquérito sobre o esquema Collor PC-Farias. Foi diretor da Políca Federal e mais tarde chefe da ABIN, a agência brasileira de inteligência. Alvo de uma denúncia absurda de um grampo nos telefones do ministro Gilmar Mendes e Demóstenes Torres, acabou afastado do cargo e, no final, a polícia concluiu que não houve grampo algum. O deputado e ex-ministro do Desenvolvimento Agrário, Afonso Florêncio, também estava presente.
O lançamento de São Paulo, realizado na segunda-feira passada, na Cultura do Conjunto Nacional, mobilizou 500 pessoas das 18h30 até as 22hs, quando as portas da livraria se fecharam. Um dos maiores juristas brasileiros, o professor Celso Bandeira de Mello, estava presente. Respeitado pela erudição, Bandeira de Mello foi um dos responsáveis pela indicação de Carlos Ayres Britto – a quem chama de Carlinhos – para o STF. Numa demonstração de independência, hoje Bandeira de Mello mantém uma visão bastante crítica sobre o julgamento e, em entrevista, já denunciou que a denuncia do mensalão era parte de um projeto da mídia para tentar derrubar Lula.
Outro jurista importante foi o advogado e professor Modesto Carvalhosa, que também é um amigo pessoal e foi um dos coordenadores da luta contra a corrupção no governo de Itamar Franco.
Gilberto Kassab, ex-prefeito de São Paulo, estava presente, chegando a trocar rápidas palavras com Ricardo Zarattini, um dos principais líderes da luta armada contra o regime de 64.
Essa situação foi confirmada pelos lançamentos já realizados. No dia 6 de março, o evento ocorreu no Bar Brahma, de Brasília. Mais de 300 pessoas compareceram. Vários deputados do PT, inclusive José Genoíno. Também compareceram vários prefeitos de São Paulo, que na ocasião visitavam a capital federal. O delegado Luiz Flavio Zampronha, que assina o relatório sobre o mensalão incluído nos autos da Ação Penal 470 também estava presente. Outro policial era Paulo Lacerda, chamado de “doutor Paulo” até pelos delegados que não serviram sob sua orientação. Paulo Lacerda fez o inquérito sobre o esquema Collor PC-Farias. Foi diretor da Políca Federal e mais tarde chefe da ABIN, a agência brasileira de inteligência. Alvo de uma denúncia absurda de um grampo nos telefones do ministro Gilmar Mendes e Demóstenes Torres, acabou afastado do cargo e, no final, a polícia concluiu que não houve grampo algum. O deputado e ex-ministro do Desenvolvimento Agrário, Afonso Florêncio, também estava presente.
O lançamento de São Paulo, realizado na segunda-feira passada, na Cultura do Conjunto Nacional, mobilizou 500 pessoas das 18h30 até as 22hs, quando as portas da livraria se fecharam. Um dos maiores juristas brasileiros, o professor Celso Bandeira de Mello, estava presente. Respeitado pela erudição, Bandeira de Mello foi um dos responsáveis pela indicação de Carlos Ayres Britto – a quem chama de Carlinhos – para o STF. Numa demonstração de independência, hoje Bandeira de Mello mantém uma visão bastante crítica sobre o julgamento e, em entrevista, já denunciou que a denuncia do mensalão era parte de um projeto da mídia para tentar derrubar Lula.
Outro jurista importante foi o advogado e professor Modesto Carvalhosa, que também é um amigo pessoal e foi um dos coordenadores da luta contra a corrupção no governo de Itamar Franco.
Gilberto Kassab, ex-prefeito de São Paulo, estava presente, chegando a trocar rápidas palavras com Ricardo Zarattini, um dos principais líderes da luta armada contra o regime de 64.
Na próxima segunda-feira, 25 de março, faremos o lançamento no Clube dos Advogados, no Rio de Janeiro, a partir das 18 horas. O endereço é Marechal Câmara, 200, 3º. Andar).
Ah, por que ninguém divulgou o lançamento em São Paulo? Queria tanto ter ido! Sempre entro nos blogs, mas não vi nada! Poxa, não deu pra avisar?
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