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Depois de acusar de "assédio moral" o ministro Luiz Fux por ter pedido a sua ajuda na nomeação para o Supremo Tribunal Federal, em troca da promessa de absolvição no julgamento do mensalão, o ex-ministro José Dirceu resolveu esperar as reações às suas declarações antes de se manifestar novamente sobre o julgamento, que entra esta semana em sua fase final.
A decisão foi tomada após avaliação da entrevista feita com seus advogados. Na próxima semana, José Dirceu retomará pelo Norte e Nordeste suas viagens pelo país para apresentar os argumentos dos recursos que deverão ser apresentados ao STF nos próximos dias.
"Eu acho que ele já deveria ter se declarado impedido de participar deste julgamento", disse Dirceu na entrevista aos repórteres Fernando Rodrigues e Monica Bergamo, na "Folha" desta quarta-feira.
Em entrevista que concedeu ao mesmo jornal em dezembro do ano passado, Fux reconheceu que se encontrou com José Dirceu quando estava em campanha por uma vaga no STF, mas negou que tenha prometido absolvê-lo. O ministro havia dito também que não se lembrava de José Dirceu ser um dos réus do mensalão, argumento que o ex-ministro chamou de "tragicômico".
"Confesso que naquele momento não me lembrei que José Dirceu era réu", disse Fux na época. Mais tarde, segundo ele, ao ler o processo, Fux teria ficado "estarrecido".
Na conversa entre os dois, Dirceu conta que afirmou ao ministro: "Eu não quero que o sr. me absolva. Eu quero que o ser vote nos autos. Não é porque não tem prova, não. Eu fiz contraprova porque sou inocente".
Embora diga que está preparado para ser preso, o ex-ministro garantiu que vai continuar se defendendo na Justiça e promete recorrer até à Comissão Internacional de Direitos Humanos. "Não é que fui condenado sem provas. Não houve crime, sou inocente, me considero um condenado político. Foi um julgamento de exceção, político".
Luiz Fux mandou um assessor dar o seguinte recado sobre a entrevista de José Dirceu: "Um ministro do Supremo não polemiza com réu". O ministro Marco Aurélio Mello afirmou que "estas declarações desgastam o Supremo. É tudo muito lamentável". E o deputado Nazareno Fonteles (PT-PI) já anunciou que vai pedir o impeachment do ministro Luiz Fux. O caso do mensalão ainda parece longe de acabar.
A decisão foi tomada após avaliação da entrevista feita com seus advogados. Na próxima semana, José Dirceu retomará pelo Norte e Nordeste suas viagens pelo país para apresentar os argumentos dos recursos que deverão ser apresentados ao STF nos próximos dias.
"Eu acho que ele já deveria ter se declarado impedido de participar deste julgamento", disse Dirceu na entrevista aos repórteres Fernando Rodrigues e Monica Bergamo, na "Folha" desta quarta-feira.
Em entrevista que concedeu ao mesmo jornal em dezembro do ano passado, Fux reconheceu que se encontrou com José Dirceu quando estava em campanha por uma vaga no STF, mas negou que tenha prometido absolvê-lo. O ministro havia dito também que não se lembrava de José Dirceu ser um dos réus do mensalão, argumento que o ex-ministro chamou de "tragicômico".
"Confesso que naquele momento não me lembrei que José Dirceu era réu", disse Fux na época. Mais tarde, segundo ele, ao ler o processo, Fux teria ficado "estarrecido".
Na conversa entre os dois, Dirceu conta que afirmou ao ministro: "Eu não quero que o sr. me absolva. Eu quero que o ser vote nos autos. Não é porque não tem prova, não. Eu fiz contraprova porque sou inocente".
Embora diga que está preparado para ser preso, o ex-ministro garantiu que vai continuar se defendendo na Justiça e promete recorrer até à Comissão Internacional de Direitos Humanos. "Não é que fui condenado sem provas. Não houve crime, sou inocente, me considero um condenado político. Foi um julgamento de exceção, político".
Luiz Fux mandou um assessor dar o seguinte recado sobre a entrevista de José Dirceu: "Um ministro do Supremo não polemiza com réu". O ministro Marco Aurélio Mello afirmou que "estas declarações desgastam o Supremo. É tudo muito lamentável". E o deputado Nazareno Fonteles (PT-PI) já anunciou que vai pedir o impeachment do ministro Luiz Fux. O caso do mensalão ainda parece longe de acabar.
é estranho sendo Jose Dirceu o padrinho do ministro na nomeação, porque ele vem agora denunciar o ministro?,ou ele ficou insatisfeito por não ter sido beneficiado no julgamento,que é estranho é.
ResponderExcluirOs poderes do Judiciário agigantaram-se com a incorporação da teoria do “domínio do fato”. Agora está mais fácil condenar. O MP não quer ficar atrás. Não vai esperar que a polícia investigue - quer ele mesmo investigar. Seus lobistas no Congresso acreditam que a Emenda à Constituição 37/11, que restringe os poderes investigativos do MP, não será aprovada. O Barão das Araucárias, senador tucano Álvaro Dias, disse que se a emenda for aprovada na Câmara será prontamente recusada no Senado. Pelo visto, ele confia na índole conservadora da casa. Se a emenda, realmente, não for aprovada, estaremos em palpos de aranha. O país continuará a ser uma república justicialista, não no sentido peronista do termo, de justiça social, mas em seu deplorável sentido kafkiano.
ResponderExcluirDepois que o JB se arvorou em Deus e se sente no direito de xingar jornalistas e mandar que se calassem representantes das Instituições jurídicas, não é só o Fux que tem de ser declarado impedido. Que bando de mentirosos! Que bando de prepotentes! E o STF povoado desses sujeitinhos...com exceções, claro.O JB deveria ser o primeiro a ser julgado e mandado embora. Compromotem vergonhosamente o STF.
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ResponderExcluirVão em frente, pois ninguém merece passar por execração pública durante período eleitoral.
Esse STF é que é o ESCÂNDALO. Algo precisa ser feito urgente para apear da mais alta instância do judiciário os mequetrefes que tomaram conta do pedaço e estão fazendo do STF um BARRACO.
ResponderExcluirANOS tuKKKânus LEWINSKYânus NUNCA MAIS !!
"O BRASIL PARA TODOS não passa na gLOBo - O que passa na gloBO é um braZil-Zil-Zil para TOLOS"