Por Fr. Marcos Sassatelli, no sítio da Adital:
De 12 de agosto de 2012 a 6 de abril deste ano, 28 Moradores de Rua foram barbaramente assassinados em Goiânia e na Grande Goiânia, a maioria jovens, adolescentes e até crianças. Pela sua gravidade e pelo seu requinte de crueldade, o caso teve, e ainda tem, uma repercussão nacional e internacional.
Estima-se que, em Goiânia, existam cerca de 900 pessoas em Situação de Rua.
Sábado passado, dia 6 deste mês, foi realizada na capital goiana uma reunião de emergência com a presença de uma Comissão do Governo Federal, coordenada pelo Secretário Nacional da Promoção e Defesa dos Direitos Humanos, Gabriel Rocha -que veio de Brasília especialmente para isso- e representantes de diversas entidades locais de defesa dos Direitos Humanos.
Na reunião, da qual participei, ficou claro que existe na Grande Goiânia "uma política de extermínio seletivo”. "Goiânia -diz o Secretário Nacional- tem grupo de extermínio”. O caso é gravíssimo. O medo se espalha entre os Moradores de Rua.
Diante da inoperância do Governo Estadual, de sua incapacidade de resolver o problema e, sobretudo, diante de fundadas suspeitas da existência de um grupo de extermínio, o Governo Federal não pode ser omisso. Ele precisa intervir com urgência e rapidez.
Em nome da Pastoral dos Povos de Rua do Vicariato Oeste da Arquidiocese de Goiânia e, penso poder dizer também, em nome de todos aqueles e aquelas que lutam na defesa dos Direitos Humanos e, de maneira especial, da vida dos Moradores de Rua, faço quatro pedidos à ministra Maria do Rosário da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH/PR):
1.Que, na Grande Goiânia, os Moradores de Rua sejam incluídos, com a máxima urgência, no Sistema de Proteção a Pessoas Ameaçadas do Governo Federal;
2.Que as investigações das mortes de Moradores de Rua sejam federalizadas imediatamente;
3.Que os resultados das investigações sejam públicos e amplamente divulgados na mídia;
4.Que os responsáveis sejam processados, julgados e condenados com rigor e rapidez.
Chega de tanta violência e de tanta barbárie! Chega de extermínio de Moradores de Rua! É o que todos e todas nós esperamos. Os Moradores de Rua são nossos irmãos e irmãs. Eles e elas têm a mesma dignidade e o mesmo valor que nós temos.
Estima-se que, em Goiânia, existam cerca de 900 pessoas em Situação de Rua.
Sábado passado, dia 6 deste mês, foi realizada na capital goiana uma reunião de emergência com a presença de uma Comissão do Governo Federal, coordenada pelo Secretário Nacional da Promoção e Defesa dos Direitos Humanos, Gabriel Rocha -que veio de Brasília especialmente para isso- e representantes de diversas entidades locais de defesa dos Direitos Humanos.
Na reunião, da qual participei, ficou claro que existe na Grande Goiânia "uma política de extermínio seletivo”. "Goiânia -diz o Secretário Nacional- tem grupo de extermínio”. O caso é gravíssimo. O medo se espalha entre os Moradores de Rua.
Diante da inoperância do Governo Estadual, de sua incapacidade de resolver o problema e, sobretudo, diante de fundadas suspeitas da existência de um grupo de extermínio, o Governo Federal não pode ser omisso. Ele precisa intervir com urgência e rapidez.
Em nome da Pastoral dos Povos de Rua do Vicariato Oeste da Arquidiocese de Goiânia e, penso poder dizer também, em nome de todos aqueles e aquelas que lutam na defesa dos Direitos Humanos e, de maneira especial, da vida dos Moradores de Rua, faço quatro pedidos à ministra Maria do Rosário da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH/PR):
1.Que, na Grande Goiânia, os Moradores de Rua sejam incluídos, com a máxima urgência, no Sistema de Proteção a Pessoas Ameaçadas do Governo Federal;
2.Que as investigações das mortes de Moradores de Rua sejam federalizadas imediatamente;
3.Que os resultados das investigações sejam públicos e amplamente divulgados na mídia;
4.Que os responsáveis sejam processados, julgados e condenados com rigor e rapidez.
Chega de tanta violência e de tanta barbárie! Chega de extermínio de Moradores de Rua! É o que todos e todas nós esperamos. Os Moradores de Rua são nossos irmãos e irmãs. Eles e elas têm a mesma dignidade e o mesmo valor que nós temos.
ResponderExcluirDuvido até de internações.
Em Campinas havia um mendigo muito conhecido. Esquiso..... mudou um tal governo, o bicho sumiu....