Por Caio Teixeira, no blog Crítica da espécie:
A mesma mídia corrupta, como chama Rafael Correa, que se diz defensora da “liberdade de imprensa”, se apressa em usar a liberdade que tem para semear a violencia e insuflar golpes de Estado.
Ontem, grupos ligados ao ex-candidato presidencial antichavista Henrique Capriles cercaram a sede do canal de televisão teleSUR e ameaçaram seus trabalhadores. Segundo a presidente do canal, Patricia Villegas: “Ameaçaram nosso pessoal, os trabalhadores do canal estão em seus locais de trabalho (…) ameaçaram de maneira permanente”.
No mesmo momento manifestantes pró Capriles, insuflados pelas redes de televisão privadas, lideradas pela Globovisión, também investiram contra o canal Estatal “Venezoelana de Televisión”, a VTV. “Não se sabe se são as mesmas pessoas, mas com certeza respondem ao mesmo movimento político que tem chamado a desestabilização”, afirmou Villegas. Mesmo assim, acrescentou, “toda a nossa equipe jornalística se mantém aqui funcionando, nossos repórteres se encontram nos arredores da cidade de Caracas”,.
Também foram atacadas as casas da presidente do Conselho Nacional Eleitoral (CNE), Tibisay Lucena, e dos pais do ex-ministro de Comunicação e Informação e membro do comando de campanha de Hugo Chavez, Andrés Izarra.
O correspondente da Telesur, William Parra, informou do noroeste de Caracas que um grande setor de seguidores de Hugo Chaves vieram proteger a casa do chefe da campanha, Jorge Rodrigues, cuja residência também foi atacada. “A única coisa que temos a dizer a esse candidato facista é que não se equivoque porque aqui há um povo bravo e guerreiro, esta pátria se respeita (…) que não se engane Caprilles”, disse uma seguidora do presidente Chávez às câmeras da teleSUR.
O roteiro é por demais conhecido. É o que os EUA costumam usar sempre para desestabilizar países que resistem ao seu domínio. Foi assim no Iraque onde até hoje não se encontrou armas químicas, foi assim na Líbia, para derrubar Kadafi, está sendo assim na Síria. Insuflam revoltas, fornecem terroristas mercenários e armas militares, criam uma insurreição e colocam um governo capacho e confiável. E tomam conta do Petróleo. Ou algum idiota acredita que eles estão preocupados com Democracia?
A liberdade de imprensa é tão grande na Venezuela que os canais privados fazem campanha aberta exclusiva e ilimitada para o candidato da direita. Só Capriles e seus comícios aparece nos canais privados, liderados pela Globovisión (coincidência de nome?), mesmo durante a campanha eleitoral. A luta é desigual. Apenas a televisão pública transmite informações sobre o governo e o candidato da situação e transmite seus comícios. Mas lá também existem as redes de comunicação públicas e comunitárias incentivadas pela Lei de Meios de Comunicação, como um direito da população. Estas redes, compostas de rádios, televisões e até jornais, fazem o contraponto com o discurso golpista. É claro que seu poder de fogo é infinitamente menor que as redes privadas, mas são um espaço de comunicação popular que, em momentos como este se tornam referência de informação diferenciada.
São esses veículos de comunicação popular e pública que estão sendo atacados como alvo preferencial por simpatizantes do candidato da direita e com total apoio dos meios de comunicação privados envolvidos mais uma vez até o pescoço com outra tentativa de golpe. Esta é a liberdade de imprensa que eles verdadeiramente defendem. Liberdade para eles e mordaça para para os adversários.
Todos os observadores internacionais garantem que o sistema eleitoral da Venezuela é um dos mais seguros do mundo. Assim afirma a UNASUL, a missão do Mercosul e até mesmo a Fundação Carter, para quem prefere opinião ianque. Estive na Venezuela em outubro passado com o ComunicaSul, cobrindo a eleição de Chávez e garanto que até a oposição confia no sistema eleitoral. Entrevistamos gente nas filas de votação, tanto em redutos chavistas como em regiões que apoiam majoritariamente o candidato de oposição e todos foram unânimes em confirmar a confiança no sistema eleitoral e no voto eletrônico. São tantas auditagens no sistema que fica impossível passar alguma fraude. As auditagens contam com representantes de todos os candidatos e seus peritos técnicos, com total acesso ao sistema. Até mesmo o representante da oposição no Conselho Nacional Eleitoral afirmou ontem perante as câmeras da Globovisión que o sistema não pode ser fraudado e deve ser respeitado. Foi tirado do ar na hora, é verdade, mas já tinha falado. Liberdade de Imprensa de golpistas é assim.
A Procuradora Geral da Venezuela, Luisa Ortega Díaz, a chefe do Ministério Público, que lá é um dos Poderes de Estado, com o mesmo status do Judiciário, condenou as ações violentas de opositores, pois” estão atentando contra serviçõs públicos e pessoas”. Ela informou que o MP iniciou investigações e 135 pessoas já foram presas pelos atos de violência dos últimos dias e assegurou que a Procuradoria tomará as medidas necessárias para garantir a paz para os venezuelanos.
“Se o Ministério Público comprovar que desestabilizadores se articularam para atuar vamos enquadrá-los em “associação para a delinquência” prevista na lei contra a delinquência organizada e vamos solicitr a indisponibilização dos bens dessas pessoas e o congelamento de suas contas bancárias” afimou a procuradora.
A Venezuela é um país com sólidas instituições, fruto de uma Assembléia Constituinte eleita ainda sob as leis dos governos anteriores que hoje tentam um golpe mais uma vez. Sua carta é avançadíssima com instrumentos democráticos que políticos brasileiros morrem de medo de implantar aqui, como o plebiscito revogatório de mandatos. Todos os eleitos na Venezuela estão sujeitos à cassação de seus mandatos por plebiscito popular oficial bastando a assinatura de 20% dos eleitores daquela eleição. Vale desde vereador até presidente da República. Chávez já teve que se submeter a um desses e o fez democraticamente. Qualquer tentativa de convencer as pessoas que a Venezuela é uma republiqueta sem lei, além de crime de imprensa, é crime contra a verdade.
A mesma mídia corrupta, como chama Rafael Correa, que se diz defensora da “liberdade de imprensa”, se apressa em usar a liberdade que tem para semear a violencia e insuflar golpes de Estado.
Ontem, grupos ligados ao ex-candidato presidencial antichavista Henrique Capriles cercaram a sede do canal de televisão teleSUR e ameaçaram seus trabalhadores. Segundo a presidente do canal, Patricia Villegas: “Ameaçaram nosso pessoal, os trabalhadores do canal estão em seus locais de trabalho (…) ameaçaram de maneira permanente”.
No mesmo momento manifestantes pró Capriles, insuflados pelas redes de televisão privadas, lideradas pela Globovisión, também investiram contra o canal Estatal “Venezoelana de Televisión”, a VTV. “Não se sabe se são as mesmas pessoas, mas com certeza respondem ao mesmo movimento político que tem chamado a desestabilização”, afirmou Villegas. Mesmo assim, acrescentou, “toda a nossa equipe jornalística se mantém aqui funcionando, nossos repórteres se encontram nos arredores da cidade de Caracas”,.
Também foram atacadas as casas da presidente do Conselho Nacional Eleitoral (CNE), Tibisay Lucena, e dos pais do ex-ministro de Comunicação e Informação e membro do comando de campanha de Hugo Chavez, Andrés Izarra.
O correspondente da Telesur, William Parra, informou do noroeste de Caracas que um grande setor de seguidores de Hugo Chaves vieram proteger a casa do chefe da campanha, Jorge Rodrigues, cuja residência também foi atacada. “A única coisa que temos a dizer a esse candidato facista é que não se equivoque porque aqui há um povo bravo e guerreiro, esta pátria se respeita (…) que não se engane Caprilles”, disse uma seguidora do presidente Chávez às câmeras da teleSUR.
O roteiro é por demais conhecido. É o que os EUA costumam usar sempre para desestabilizar países que resistem ao seu domínio. Foi assim no Iraque onde até hoje não se encontrou armas químicas, foi assim na Líbia, para derrubar Kadafi, está sendo assim na Síria. Insuflam revoltas, fornecem terroristas mercenários e armas militares, criam uma insurreição e colocam um governo capacho e confiável. E tomam conta do Petróleo. Ou algum idiota acredita que eles estão preocupados com Democracia?
A liberdade de imprensa é tão grande na Venezuela que os canais privados fazem campanha aberta exclusiva e ilimitada para o candidato da direita. Só Capriles e seus comícios aparece nos canais privados, liderados pela Globovisión (coincidência de nome?), mesmo durante a campanha eleitoral. A luta é desigual. Apenas a televisão pública transmite informações sobre o governo e o candidato da situação e transmite seus comícios. Mas lá também existem as redes de comunicação públicas e comunitárias incentivadas pela Lei de Meios de Comunicação, como um direito da população. Estas redes, compostas de rádios, televisões e até jornais, fazem o contraponto com o discurso golpista. É claro que seu poder de fogo é infinitamente menor que as redes privadas, mas são um espaço de comunicação popular que, em momentos como este se tornam referência de informação diferenciada.
São esses veículos de comunicação popular e pública que estão sendo atacados como alvo preferencial por simpatizantes do candidato da direita e com total apoio dos meios de comunicação privados envolvidos mais uma vez até o pescoço com outra tentativa de golpe. Esta é a liberdade de imprensa que eles verdadeiramente defendem. Liberdade para eles e mordaça para para os adversários.
Todos os observadores internacionais garantem que o sistema eleitoral da Venezuela é um dos mais seguros do mundo. Assim afirma a UNASUL, a missão do Mercosul e até mesmo a Fundação Carter, para quem prefere opinião ianque. Estive na Venezuela em outubro passado com o ComunicaSul, cobrindo a eleição de Chávez e garanto que até a oposição confia no sistema eleitoral. Entrevistamos gente nas filas de votação, tanto em redutos chavistas como em regiões que apoiam majoritariamente o candidato de oposição e todos foram unânimes em confirmar a confiança no sistema eleitoral e no voto eletrônico. São tantas auditagens no sistema que fica impossível passar alguma fraude. As auditagens contam com representantes de todos os candidatos e seus peritos técnicos, com total acesso ao sistema. Até mesmo o representante da oposição no Conselho Nacional Eleitoral afirmou ontem perante as câmeras da Globovisión que o sistema não pode ser fraudado e deve ser respeitado. Foi tirado do ar na hora, é verdade, mas já tinha falado. Liberdade de Imprensa de golpistas é assim.
A Procuradora Geral da Venezuela, Luisa Ortega Díaz, a chefe do Ministério Público, que lá é um dos Poderes de Estado, com o mesmo status do Judiciário, condenou as ações violentas de opositores, pois” estão atentando contra serviçõs públicos e pessoas”. Ela informou que o MP iniciou investigações e 135 pessoas já foram presas pelos atos de violência dos últimos dias e assegurou que a Procuradoria tomará as medidas necessárias para garantir a paz para os venezuelanos.
“Se o Ministério Público comprovar que desestabilizadores se articularam para atuar vamos enquadrá-los em “associação para a delinquência” prevista na lei contra a delinquência organizada e vamos solicitr a indisponibilização dos bens dessas pessoas e o congelamento de suas contas bancárias” afimou a procuradora.
A Venezuela é um país com sólidas instituições, fruto de uma Assembléia Constituinte eleita ainda sob as leis dos governos anteriores que hoje tentam um golpe mais uma vez. Sua carta é avançadíssima com instrumentos democráticos que políticos brasileiros morrem de medo de implantar aqui, como o plebiscito revogatório de mandatos. Todos os eleitos na Venezuela estão sujeitos à cassação de seus mandatos por plebiscito popular oficial bastando a assinatura de 20% dos eleitores daquela eleição. Vale desde vereador até presidente da República. Chávez já teve que se submeter a um desses e o fez democraticamente. Qualquer tentativa de convencer as pessoas que a Venezuela é uma republiqueta sem lei, além de crime de imprensa, é crime contra a verdade.
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