Por Altamiro Borges
Na semana passada, na eleição para o diretório municipal do PSDB na capital paulista, os serristas foram humilhados com a derrota do seu candidato, o vereador Andrea Matarazzo, o homem das abotoaduras de ouro. Agora, quem corre o risco de perder o controle sobre o diretório estadual da legenda é o governador Geraldo Alckmin. Segundo a colunista Julia Duailibi, do Estadão, uma manobra regimental patrocinada por setores dissidentes ampliou o colégio eleitoral de 105 delegados para mais de 4 mil filiados. "A nova regra dilui o poder de persuasão, digamos assim, do Palácio dos Bandeirantes e é mal vista por assessores do governador Geraldo Alckmin", ironiza a jornalista.
A eleição da direção estadual do PSDB ocorrerá em 5 de maio. Caso vigore a mudança da regra, aprovada num congresso no início de abril, o maior beneficiado será o atual presidente da sigla, o deputado Pedro Tobias, que tenta a reeleição. "Tobias conta com o apoio de parte da militância e do secretário de Energia, José Aníbal. O Palácio dos Bandeirantes, o grupo do ex-governador José Serra e deputados federais, no entanto, preferem emplacar o deputado federal Duarte Nogueira, que já conversou com Alckmin sobre a indicação. Mas, assim como na disputa municipal, em que a cúpula defendia a eleição do vereador Andrea Matarazzo e foi derrotada, a situação caminha para o mesmo final. Com a derrota do governador", conclui Julia Duailibi.
Num partido sem projeto e sem rumo, as disputas fratricidas se ampliam e as bicadas são cada vez mais sangrentas. José Serra já não esconde de ninguém que poderá abandonar o PSDB, que ajudou a fundar - e a afundar! Já Geraldo Alckmin pode perder o controle sobre a direção estadual, que comandará a sigla até 2014 - ano em que o "picolé de chuchu" disputará a reeleição para o governo de São Paulo. É até possível que o desastre seja evitado, com base no mais puro fisiologismo. Mesmo assim, a disputa em curso revela a gravidade da crise da maior legenda da oposição no país. Pelo jeito, só vai sobrar a mídia golpista como partido da direita no Brasil.
Quero que caia um após outro, que este partido seja diluido, e que os políticos sejam derrotados nas urnas. Seria muito saudável para o Brasil que näo fosse eleito nenhum deputado Federal e senadores, que näo fosse eleito nenhum governador e deputados estadual, assim o Brasil poderia caminhar bem nas mäos da nossa Presidenta. Acorda Brasil, acorda eleitores. PSDB näo presta.
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