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As associações de magistrados que divulgaram notas de protesto contra o tratamento truculento, exibicionista, absurdo que lhes dispensou o presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, na semana que finda, citaram um dos aspectos mais revoltantes da conduta do indivíduo que comanda o Poder Judiciário no Brasil: a “premeditação”.
Muitos talvez não tenham atentado para esse detalhe da cena que Barbosa protagonizou, pois a imprensa foi chamada por ele para acompanhar a sessão de humilhação a que submeteu juízes togados que, no mínimo, deveriam ter sido tratados com respeito, mas que foram pisados e depois escorraçados do gabinete dele.
Aí reside a “premeditação” a que aludiram as associações de magistrados vitimadas por Barbosa: a intenção de usar seus colegas de magistratura para se promover como o grande cruzado da moralidade nacional.
Se Barbosa fosse o único naquela Corte a se comportar dessa forma, não seria nada. Contudo, à exceção dos ministros Ricardo Lewandowski e José Antonio Dias Tóffoli, todos os outros membros do Supremo oriundos do período em que foi encenado julgamento da Ação Penal 470, vulgo julgamento do mensalão, tornaram-se pop stars a convite da grande mídia.
Ressalte-se que Dias Tóffoli não está livre de críticas, pois, apesar de não ter sido transformado pela mídia em pop star, deixou-se intimidar por ela e, de forma pusilânime, condenou sem provas o deputado José Genoino.
De resto, os outros ministros todos se transformaram em estrelas de um “show judiciário”.
Aliás, o comportamento adolescente de Luiz Fux, por exemplo, na festa de posse do novo ministro do Supremo, ano passado, quando tomou uma guitarra e desatou em cantoria, assumindo, sem um mínimo de pudor, o papel de pop star, tornou-se emblemático.
Um colegiado que é também a instância máxima do Poder Judiciário brasileiro deveria se pautar pela sobriedade. Juiz não deveria ser notícia, não deveria posar para as câmeras, não deveria falar fora dos autos, de forma a inspirar confiança nos seus jurisdicionados, no conjunto da sociedade.
Um juiz confiável, no que tange sua capacidade de promover justiça, deve ter o comportamento de um sacerdote. Juízes que dão shows e que acompanham o que acreditam ser o “clamor da sociedade” não passam de enganadores, pois não desempenham a nobre função que lhes foi confiada.
Quem não se lembra das entrevistas à Globo da ministra Carmem Lúcia durante as eleições do ano passado, quando comandou a Justiça Eleitoral? Nunca tinha visto antes uma midiatização do TSE como aquela.
Os membros do STF tornaram-se habitués da mídia, dando declarações sobre tudo, até sobre política, como o ministro Marco Aurélio Mello, que chegou a justificar a ditadura militar criminosa que fustigou o Brasil dizendo-a “um mal necessário”.
Ou seja: um membro da cúpula da Justiça brasileira justificou uma das maiores injustiças que este país já viveu. É pouco ou quer mais, leitor?
Urge que a sociedade se levante através de entidades como a Ordem dos Advogados do Brasil, as associações da magistratura, os Poderes Legislativo e Executivo, os movimentos sociais, pois precisamos parar de brincar com a Justiça, pois a ela todos estamos submetidos, inclusive os patetas que se deleitam com juízes dando showzinhos como os de Barbosa e Fux.
Fux está em maus lençóis. Sua Excelência continua a fazer lobby, uma especialidade sua que ficou evidente na campanha para atingir o STF. No afã de buscar apoiadores, bateu na porta errada. O Senado é uma casa de maioria conservadora, tanto que o senador tucano Álvaro Dias disse que se a Emenda Constitucional nº 37, que restringe os poderes de investigação do MP, for aprovada na Câmara, será prontamente rejeitada no Senado. O Senado avalia, precisamente, o comprometimento do candidato ao Supremo com o chamado “estado democrático de direito”. Se está apto a garantir a ordem constitucional, ou seja, a defesa da propriedade, da livre imprensa, do protagonismo da iniciativa privada na economia. Aí imagino que Dirceu não seria um bom padrinho. O lobby fuxiano não parou por aí. Ia promover uma festa de 300 talheres para comemorar seus 60 anos. O anfitrião seria Sérgio Bermudes, dono de grande banca advocatícia na qual trabalha a filha de Fux. Essa festa, na verdade, assumia a proporção de lobismo familiar. O “Valor” publicou: “O governador Sérgio Cabral negou ter conhecimento sobre uma possível articulação visando a nomeação da filha do ministro do STF Luiz Fux para o cargo de desembargadora do Tribunal de Justiça do Estado do Rio. Advogada do escritório de Sérgio Bermudes, Marianna Fux disputa uma vaga do quinto constitucional, reservada à Ordem dos Advogados do Brasil, no TJ-RJ. A seleção começa com uma lista de seis candidatos enviada para a apreciação dos desembargadores em atividade. Eles selecionam três dos candidatos, dentre os quais o governador Cabral escolherá o vencedor”.
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ResponderExcluirMinistros do STF pedem a Barbosa análise de recursos do mensalão
Sábado, 13 de Abril de 2013 – 14:05
Ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) têm alertado o presidente da Corte, Joaquim Barbosa, sobre a resistência em levar a julgamento do plenário os recursos de réus do mensalão. Segundo a Agência Estado, integrantes do STF avaliam como um erro de Barbosa deixar pedidos da defesa engavetados com o objetivo de estender prazos de recursos contra a condenação. A avaliação é compartilhada até mesmo entre ministros que votaram pela condenação maciça dos réus. No final da sessão da última quinta-feira (11), o ministro Celso de Mello, decano do Supremo, ponderou com o presidente para que levasse a plenário os recursos movidos pelos advogados antes da publicação do acórdão do julgamento. Também participaram da conversa os ministros Dias Toffoli e Luiz Fux.
CACHOEIRA – perdão, ato falho –, FONTE: http://www.bahianoticias.com.br/principal/noticia/134811-ministros-do-stf-pedem-a-barbosa-analise-de-recursos-do-mensalao.html
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Não tardará o PIG também começar a exorcizar o monstro forjado – pela própria DIREITONA – que existe no Joaquinzão!…
Quem (sobre)viver, verá!...
… República da [eterna] OPOSIÇÃO AO BRASIL… ALOPRADA, AVARENTA, sanguessuga, LACAIA, ABJETA, GOLPISTA/TERRORISTA de meia-tigela, ABESTADA, ALIENADA, ALOPRADA, indecorosa, AÉTICA, traidora, despudorada, impunemente fascista, histriônica, MENTEcapta, néscia, antinacionalista, corrupta… ‘O cheiro dos cavalos ao do povo!’ (“elite estúpida que despreza as próprias ignorâncias”, lembrando o enunciado lapidar do eminente escritor uruguaio Eduardo Galeano)
Bahia, Feira de Santana
Messias Franca de Macedo
Fux é Carioca, por isso o jeito mais descontraído.
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ResponderExcluirDegringolou de vez
Por Gaudêncio Torquato
Seção Opinião
A popular expressão é geralmente usada para traduzir bagunça, caos, confusão, falta de bom senso...
(...)
Esse roteiro ajuda a declinar o verbo degringolar, que tem sua aplicação bastante intensificada em estádios de futebol, peladas e botecos da periferia quando emoções etílicas extravasam, deixando escapar os ares da razão. O que dizer, porém, quando o título deste artigo aponta para um dos três Poderes da República? E se este for o Judiciário, considerado o mais sagrado, o mais admirado, o mais aplaudido, por abrigar a função de distribuir a justiça?
Pois essa é, infelizmente, a impressão causada pela acusação que as três principais entidades de juízes fizeram ao (nada mais, nada menos) presidente da Corte Suprema do País, ministro Joaquim Barbosa, a quem acusam de agir de forma antidemocrática, "desrespeitosa, premeditadamente agressiva, grosseira e inadequada para o cargo".
(...)
O presidente do STF é uma figura sem papas na língua. Chicoteia a torto e a direito, intensificando o clima belicoso entre ele e operadores do Direito, principalmente juízes e advogados, nos quais enxerga "conluios" para troca de favores. A fogueira está alta. Ao correr da história do Judiciário nunca a locução que emana da cúpula e de suas bases chegou a patamar tão baixo.
A linguagem de feição grotesca, que nestes tempos de espetacularização da política passou a ser ouvida nos (ex)solenes ambientes do Judiciário, tem que ver com a intenção desse Poder de se aproximar da sociedade. Mesmo assim, causa surpresa o destempero verbal de atores a quem cabe interpretar as leis e contribuir para a harmonia social. Vale lembrar o preceito de Bacon: "Os juízes devem ser mais reverendos que aclamados, mais circunspectos do que audaciosos".
A liturgia do poder, que tem na palavra um dos seus eixos, está em descenso...
(...)
"Somos mestres das palavras não ditas, mas escravos das que deixamos escapar".
* Gaudêncio Torquato é Jornalista, colunista do jornal O Estado de São Paulo, professor titular da USP. É consultor político e de comunicação
Em http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,degringolou--de-vez-,1020726,0.htm
Ou aqui: http://www.brasil247.com/pt/247/brasil/98853/Torquato-di%C3%A1logo-no-Judici%C3%A1rio-nunca-foi-t%C3%A3o-baixo.htm
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A ‘AUTODESCONSTRUÇÃO’ DO ‘MENTIRÃO’ SÃO FAVAS CONTADAS!...
... E quando o PIG começar a se sentir incomodado/prejudicado [“impiedosamente - e sem pestanejar”!] lançará o Joaquim Barbosa sob o sol [‘que ilumina os dias e as verdades!’... O Tempo Senhor da razão...] Então fiquemos com o gênio Gilberto Gil:
(...)
Tempo Rei!
Oh Tempo Rei!
Oh Tempo Rei!
Transformai
As velhas formas do viver
Ensinai-me
Oh Pai!
O que eu, ainda não sei
Mãe Senhora do Perpétuo
Socorrei!...
(...)
Mães zelosas
Pais corujas
Vejam como as águas
De repente ficam sujas...
Não se iludam
Não me iludo
Tudo agora mesmo
Pode estar por um segundo...
Tempo Rei!
Oh Tempo Rei!
Oh Tempo Rei!
Transformai
As velhas formas do viver
Ensinai-me
Oh Pai!
O que eu, ainda não sei
Mãe Senhora do Perpétuo
Socorrei!...(2x)
Tempo Rei
Gilberto Gil
http://letras.mus.br/gilberto-gil/46247/
RESCALDO: ... E, aí, o Joaquim Barbosa irá derreter, subitamente, de modo análogo a [um coração de!] gelo!...
BRASIL (QUASE-)NAÇÃO [depende de nós – e do tempo!]
Bahia, Feira de Santana
Messias Franca de Macedo
esse judiciário vitalício,monárquico e pouco democrático, herdado da ditadura, inacessível ao cidadão comum de tão caro que custa, precisa de uma urgente reforma, assim como a mídia terrorista que berra por juros altos precisa de uma lei de regulamentação para proteger a sociedade dessa ideologia fascista e genocida.
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