Por José Dirceu, em seu blog:
O ex-governador tucano paulista e sempre presidenciável José Serra - agora um pouco escanteado pela candidatura ao Planalto do senador Aécio Neves (PSDB-MG) - ocupa o sempre generoso espaço que lhe é concedido pela mídia, em particular pelo Estadão, e hoje no jornalão da família Mesquita pontifica em artigo com três pérolas. Ele diz que o ex-presidente Lula deveria figurar no livro dos recordes mundiais "pelo menos com três verbetes no Guiness World Records: prejudicou a Petrobras, a indústria do país e o equilíbrio do balanço de pagamentos".
Mas não foram eles, nos governos dos tucanos, que queriam acabar com a Petrobras, privatizando-a? Propuseram até mudar o nome da empresa para Petrobrax, para facilitar a operação... Pior, não assumem. A cada campanha eleitoral fogem do assunto como o diabo da cruz. Serra, candidato derrotado a presidente em 2002 e 2010, autoritariamente tenta evitá-lo; Geraldo Alckmin, candidato tucano em 2006 ao Planalto, tremia quando o assunto era levantado.
Equilíbrio do balanço de pagamentos... E o país, com eles, quebrou duas vezes. Foram duas vezes, de pires na mão, pedir socorro ao FMI em Washington. E como o governo do ex-presidente Lula prejudicou a indústria? Pelo contrário, imprimiu à área uma politica de desenvolvimento, e nacional, diretriz que os governos tucanos do ex-presidente FHC, dos quais participava José Serra, não tinham.
José Serra finge que não era governo junto com FHC. Acha que o brasileiro não tem memória, não se lembra disso e nem que ele praticamente não cumpriu um dia do mandato de senador para o qual foi eleito em 1994. Ficou quatro anos como ministro do Planejamento de FHC, mais 3,5 como ministro da Saúde e o último meio ano do mandato de senador em campanha ao Planalto.
Já sobre o Estadão, com todo o espaço que dá a José Serra, resta lembrar, é um jornal que não permite o debate e a réplica. Nesses casos, só acolhe o que lhe interessa ou for de acordo com sua linha editorial. Conservadora. Foi assim no caso do relator da reforma política na Câmara, deputado Henrique Fontana (PT-RS). Fontana respondeu a um artigo em que José Serra criticava a reforma política e o jornal se negou a publicar. Leiam aqui http://www.zedirceu.com.br//index.php?option=com_content&task=view&id=17966&Itemid=2.
O ex-governador tucano paulista e sempre presidenciável José Serra - agora um pouco escanteado pela candidatura ao Planalto do senador Aécio Neves (PSDB-MG) - ocupa o sempre generoso espaço que lhe é concedido pela mídia, em particular pelo Estadão, e hoje no jornalão da família Mesquita pontifica em artigo com três pérolas. Ele diz que o ex-presidente Lula deveria figurar no livro dos recordes mundiais "pelo menos com três verbetes no Guiness World Records: prejudicou a Petrobras, a indústria do país e o equilíbrio do balanço de pagamentos".
Mas não foram eles, nos governos dos tucanos, que queriam acabar com a Petrobras, privatizando-a? Propuseram até mudar o nome da empresa para Petrobrax, para facilitar a operação... Pior, não assumem. A cada campanha eleitoral fogem do assunto como o diabo da cruz. Serra, candidato derrotado a presidente em 2002 e 2010, autoritariamente tenta evitá-lo; Geraldo Alckmin, candidato tucano em 2006 ao Planalto, tremia quando o assunto era levantado.
Equilíbrio do balanço de pagamentos... E o país, com eles, quebrou duas vezes. Foram duas vezes, de pires na mão, pedir socorro ao FMI em Washington. E como o governo do ex-presidente Lula prejudicou a indústria? Pelo contrário, imprimiu à área uma politica de desenvolvimento, e nacional, diretriz que os governos tucanos do ex-presidente FHC, dos quais participava José Serra, não tinham.
José Serra finge que não era governo junto com FHC. Acha que o brasileiro não tem memória, não se lembra disso e nem que ele praticamente não cumpriu um dia do mandato de senador para o qual foi eleito em 1994. Ficou quatro anos como ministro do Planejamento de FHC, mais 3,5 como ministro da Saúde e o último meio ano do mandato de senador em campanha ao Planalto.
Já sobre o Estadão, com todo o espaço que dá a José Serra, resta lembrar, é um jornal que não permite o debate e a réplica. Nesses casos, só acolhe o que lhe interessa ou for de acordo com sua linha editorial. Conservadora. Foi assim no caso do relator da reforma política na Câmara, deputado Henrique Fontana (PT-RS). Fontana respondeu a um artigo em que José Serra criticava a reforma política e o jornal se negou a publicar. Leiam aqui http://www.zedirceu.com.br//index.php?option=com_content&task=view&id=17966&Itemid=2.
Ola Dirceu,
ResponderExcluirum, o Cerra vai ser o candidato em 2014, escreve aí.
Dois, o Brasil hoje, nós temos muita memória, foi-se o tempo em que dizíamos que não havia, no entanto, estamos precisando um pouco mais do presente, você não acha?
Saudações e sorte.