Por Ricardo Kotscho, no blog Balaio do Kotscho:
Sem muitas firulas nem grandes novidades em relação aos anteriores produzidos por João Santana, o programa de televisão do PT apresentado na noite de quinta-feira já revelou, com um ano e meio de antecedência, quais vão ser as linhas centrais do discurso da presidente Dilma Rousseff na campanha da sucessão.
No formato "dois em um", Santana celebrou ao mesmo tempo, com números e depoimentos de cidadãos beneficiados pelos programas sociais, as dez principais conquistas dos dez anos do partido no poder, e destacou as prioridades de Dilma para o próximo mandato que deve disputar em 2014.
Na abertura do programa, o PT mostrou qual será seu principal trunfo: uma espécie de jogral de Dilma e Lula, com o mesmo destaque, ambos se alternando no vídeo para falar do que o PT fez, está fazendo e pretende fazer caso conquiste o quarto mandato consecutivo. A exemplo de 2010, ficou claro que também na próxima campanha Lula deve ser a principal âncora eleitoral de Dilma, fazendo a ligação entre os governos passados e o futuro.
Na fusão de passado e presente, os grandes números da economia, dos investimentos em obras e em melhorias nas condições sociais, com destaque para emprego, renda e moradia, foram dando lugar a um novo mote na propaganda: a qualidade dos serviços públicos, que ainda são mal avaliados nas pesquisas. Qualidade virou a palavra-chave.
Como em todas as campanhas, as propostas para o futuro priorizam a área social: saúde, segurança e, com especial destaque, a educação, para a qual Dilma promete destinar todos os novos recursos gerados pelo pré-sal.
Em contraponto a outros candidatos, como Eduardo Campos, que lançaram o jargão "o Brasil pode mais", já usado por José Serra em 2010, Dilma e Lula acrescentaram: "Dá para fazer cada vez mais e melhor". Nove dos 17 ministros do PT no governo, além do presidente do partido, Rui Falcão, tiveram rápidas participações para falar do que o PT tem feito e do que pretende fazer.
Coube ao ministro da Fazenda, Guido Mantega, rebater o principal discurso da oposição sobre a alta de preços nos últimos meses: "Vamos continuar combatendo a inflação de maneira implacável", garantiu.
Ao comemorar seus 10 anos na Presidência da República, os discursos afinados de Dilma e Lula deixaram bem claro que o PT acha isso pouco, e quer mais. Foi este o principal objetivo do programa, uma avant-première do que deverá aparecer no horário eleitoral da televisão em 2014.
Em outras palavras, o PT quer vender a ideia de que, após a quantidade, que tirou milhões de pessoas da miséria e criou uma nova classe média, chegou a vez da qualidade, pois a população que melhorou de vida tem agora sonhos mais altos. "É possível querer sempre mais", resumiu Lula.
Sem muitas firulas nem grandes novidades em relação aos anteriores produzidos por João Santana, o programa de televisão do PT apresentado na noite de quinta-feira já revelou, com um ano e meio de antecedência, quais vão ser as linhas centrais do discurso da presidente Dilma Rousseff na campanha da sucessão.
No formato "dois em um", Santana celebrou ao mesmo tempo, com números e depoimentos de cidadãos beneficiados pelos programas sociais, as dez principais conquistas dos dez anos do partido no poder, e destacou as prioridades de Dilma para o próximo mandato que deve disputar em 2014.
Na abertura do programa, o PT mostrou qual será seu principal trunfo: uma espécie de jogral de Dilma e Lula, com o mesmo destaque, ambos se alternando no vídeo para falar do que o PT fez, está fazendo e pretende fazer caso conquiste o quarto mandato consecutivo. A exemplo de 2010, ficou claro que também na próxima campanha Lula deve ser a principal âncora eleitoral de Dilma, fazendo a ligação entre os governos passados e o futuro.
Na fusão de passado e presente, os grandes números da economia, dos investimentos em obras e em melhorias nas condições sociais, com destaque para emprego, renda e moradia, foram dando lugar a um novo mote na propaganda: a qualidade dos serviços públicos, que ainda são mal avaliados nas pesquisas. Qualidade virou a palavra-chave.
Como em todas as campanhas, as propostas para o futuro priorizam a área social: saúde, segurança e, com especial destaque, a educação, para a qual Dilma promete destinar todos os novos recursos gerados pelo pré-sal.
Em contraponto a outros candidatos, como Eduardo Campos, que lançaram o jargão "o Brasil pode mais", já usado por José Serra em 2010, Dilma e Lula acrescentaram: "Dá para fazer cada vez mais e melhor". Nove dos 17 ministros do PT no governo, além do presidente do partido, Rui Falcão, tiveram rápidas participações para falar do que o PT tem feito e do que pretende fazer.
Coube ao ministro da Fazenda, Guido Mantega, rebater o principal discurso da oposição sobre a alta de preços nos últimos meses: "Vamos continuar combatendo a inflação de maneira implacável", garantiu.
Ao comemorar seus 10 anos na Presidência da República, os discursos afinados de Dilma e Lula deixaram bem claro que o PT acha isso pouco, e quer mais. Foi este o principal objetivo do programa, uma avant-première do que deverá aparecer no horário eleitoral da televisão em 2014.
Em outras palavras, o PT quer vender a ideia de que, após a quantidade, que tirou milhões de pessoas da miséria e criou uma nova classe média, chegou a vez da qualidade, pois a população que melhorou de vida tem agora sonhos mais altos. "É possível querer sempre mais", resumiu Lula.
É preciso que o PT continue a acentuar que APENAS quem 'fez mais' - PORQUE TINHA E TEM UM PROJETO PARA O BRASIL - tem o poder de melhorar O QUE REALIZOU. É preciso desmoralizar os 'vendedores de sonhos vãos' que querem tão somente chegar ao poder. A campanha para desmoralizar o PT e os partidos que sustentam essa proposta de governo necessita ser desmascarada. Começando pelo deus-presidente do STF, e descambando para o Procurador Geral da República (Gurgel) e mídia olipolizada que tentam judicializar a política e jogar à deriva o povo comum, sustentando seu discurso à uma crítica vazia e hipócrita de "ética", de ódio aos pobres, de xenofobia contra os povos do norte e de 'complexo de vira-latas', dizendo que só no Brasil nada presta. O PT precisa afirmar os avaços, ou vai ser engolido por essa medusa que sufoca o Brasil: a direita xenófoba.
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