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Há uma guerra em curso.
Toda a direita e a porção mais fisiológica da base governista iniciaram uma ofensiva sem tréguas contra a proposta de Dilma Rousseff de convocar, por plebiscito, uma Constituinte para reformar as estruturas políticas que as ruas estão repudiando.
Isto não tem nada de novo. Quem se esquece do primeiro parágrafo da Carta Testamento de Getúlio Vargas, que se lembre:
“Mais uma vez, as forças e os interesses contra o povo coordenaram-se e novamente se desencadeiam sobre mim. Não me acusam, insultam; não me combatem, caluniam, e não me dão o direito de defesa. Precisam sufocar a minha voz e impedir a minha ação, para que eu não continue a defender, como sempre defendi, o povo e principalmente os humildes.”
Agora e de novo tentam jogar sobre ela, que tem uma vida de sofrimentos e dedicação ao Brasil, o “mar de lama” em que eles próprios chafurdam.
Eduardo Cunha, o da MP dos Porcos – como diz o seu ex-chefe Garotinho – fala em nome da Câmara – ” a Casa é contra esse plebiscito” - e ameaça com “tumulto”.
Ronaldo Caiado, idem.
O presidente da OAB, que é contra a constituinte e o plebiscito – ao contrário da principal seção da entidade, a de São Paulo, que defende a iniciativa – e sai de uma reunião com a Presidenta anunciando aos quatro ventos que ela “desistiu”da proposta.
Claro que a Secretaria de Comunicação da Presidência – que também é contra a constituinte e contra a Presidenta – permanece muda. Quem fala é José Eduardo Cardoso, o cóccix mais flexível da Esplanada.
A democracia e o governo legítimo do Brasil estão em perigo, porque este ousou propor um plebiscito e atacar privilégios.
Planeja-se o assassinato político da Presidenta por ela ter cometido o gravíssimo crime de pretender que a soberania popular seja exercida pelo voto.
Depredação, sim; eleição, não!
Chamar o povo a decidir, agora, é atentar contra a Constituição e a Democracia!
O golpismo está em marcha e não podemos tergiversar.
Ato de quem não tem educação, de quem desconhece protocolo, ou ato de quem sabe o que o protocolo e a educação não importa diante do interesse.
ResponderExcluirO interesse não foi falado.
Mas o que se passou na reunião da OAB com o Brasil, mais do que depressa o Brasil teve oportunidade de conhecer, e pelo que parece, não foi bem assim.
Mentir para confundir, ou um acidente, causado pela presa e a vontade de informar
Porque?