Por Thiago Cassis, no sítio Vermelho:
A primeira reunião do Centro de Estudos do Barão de Itararé de São Paulo, realizada na última sexta-feira (28), reuniu jornalistas, estudantes universitários e secundaristas e ativistas para discutir a cobertura da mídia nas manifestações que estão ocorrendo no país.
A discussão foi feita a partir de dois textos do jornalista Altamiro Borges e do professor da Escola de Comunicação e Artes da USP Laurindo Leal Filho, o Lalo, que tratavam da cobertura e influência da grande mídia sobre os protestos.
O ponto convergente entre os presentes é que a mídia, como já não é surpresa para ninguém, agiu de forma oportunista. Os principais meios de comunicação pediram uma ação mais energética da polícia militar para combater o que classificaram como “vândalos”, mas depois, com o crescimento do volume de simpatizantes dos protestos, mudou a sua pauta e sua grade de programação para orientar os temas dos atos seguintes e redirecionar as ações dos que passaram a ser tratados como “manifestantes”.
O objetivo da grande mídia é orientar e se utilizar das manifestações para atacar a democracia, rebaixar o papel das instituições e, com isso, ignorar e distorcer os avanços dos últimos anos.
“Eles não falaram nada, mas houve jornalistas que estavam trabalhando e foram expulsos das manifestações, que precisaram esconder suas logomarcas, senão apanhavam. Os carros queimados são sinais claros de que parte das pessoas que estavam nas ruas estão, no mínimo, descontentes”, disse Ana Flávia, da coordenação do Barão de Itararé.
Para Jackeline Machado, representante da Central Única dos Trabalhadores, “é preciso aproveitar o clima das manifestações e criar uma janela de comunicabilidade para a nossa pauta convencer cada vez mais gente nesse processo”.
Essa também é a opinião do jornalista Paulo Salvador, da Rede Brasil Atual, que julga as reuniões dos movimentos de democratização dos meios de comunicação necessárias para viabilizar a discussão da regulamentação da mídia. “Precisamos sempre pensar o que podemos fazer para conversar com mais gente sobre essa questão da mídia, de uma forma mais simples e ao mesmo tempo mais ampla”, afirma.
No próximo dia 03, quarta-feira, a secretária geral do Centro de Estudos Barão de Itararé, Renata Mielli, participa de uma aula pública que acontecerá no vão do MASP. Na atividade serão abordados os temas: “Monopólio na Mídia e a Democracia Brasileira”, “Internet Livre e Para Todos” e “A Cobertura da Mídia Sobre as Mobilizações Populares”.
O Barão-SP também participará do ato unificado dos movimentos sociais marcado para o dia 11 de Julho e que, dentro de sua pauta, traz a questão da regulação da comunicação.
A primeira reunião do Centro de Estudos do Barão de Itararé de São Paulo, realizada na última sexta-feira (28), reuniu jornalistas, estudantes universitários e secundaristas e ativistas para discutir a cobertura da mídia nas manifestações que estão ocorrendo no país.
A discussão foi feita a partir de dois textos do jornalista Altamiro Borges e do professor da Escola de Comunicação e Artes da USP Laurindo Leal Filho, o Lalo, que tratavam da cobertura e influência da grande mídia sobre os protestos.
O ponto convergente entre os presentes é que a mídia, como já não é surpresa para ninguém, agiu de forma oportunista. Os principais meios de comunicação pediram uma ação mais energética da polícia militar para combater o que classificaram como “vândalos”, mas depois, com o crescimento do volume de simpatizantes dos protestos, mudou a sua pauta e sua grade de programação para orientar os temas dos atos seguintes e redirecionar as ações dos que passaram a ser tratados como “manifestantes”.
O objetivo da grande mídia é orientar e se utilizar das manifestações para atacar a democracia, rebaixar o papel das instituições e, com isso, ignorar e distorcer os avanços dos últimos anos.
“Eles não falaram nada, mas houve jornalistas que estavam trabalhando e foram expulsos das manifestações, que precisaram esconder suas logomarcas, senão apanhavam. Os carros queimados são sinais claros de que parte das pessoas que estavam nas ruas estão, no mínimo, descontentes”, disse Ana Flávia, da coordenação do Barão de Itararé.
Para Jackeline Machado, representante da Central Única dos Trabalhadores, “é preciso aproveitar o clima das manifestações e criar uma janela de comunicabilidade para a nossa pauta convencer cada vez mais gente nesse processo”.
Essa também é a opinião do jornalista Paulo Salvador, da Rede Brasil Atual, que julga as reuniões dos movimentos de democratização dos meios de comunicação necessárias para viabilizar a discussão da regulamentação da mídia. “Precisamos sempre pensar o que podemos fazer para conversar com mais gente sobre essa questão da mídia, de uma forma mais simples e ao mesmo tempo mais ampla”, afirma.
No próximo dia 03, quarta-feira, a secretária geral do Centro de Estudos Barão de Itararé, Renata Mielli, participa de uma aula pública que acontecerá no vão do MASP. Na atividade serão abordados os temas: “Monopólio na Mídia e a Democracia Brasileira”, “Internet Livre e Para Todos” e “A Cobertura da Mídia Sobre as Mobilizações Populares”.
O Barão-SP também participará do ato unificado dos movimentos sociais marcado para o dia 11 de Julho e que, dentro de sua pauta, traz a questão da regulação da comunicação.
Verdadeira Motivo para Protestar que resolve todos prolemas financeiros.
ResponderExcluir900 bilhões serão gastos com o “pagamento de juros e amortizações da dívida pública
http://maishumanismo.blogspot.com.br/2013/07/verdadeira-motivo-para-protestar-que.html