Por Altamiro Borges
“Essas médicas cubanas têm cara de empregadas domésticas. Será que são médicas mesmo? Que terrível”. Esta declaração preconceituosa e asquerosa foi postada na internet pela jornalista Micheline Borges, de Natal (RN). A elitista ainda acrescentou que “médico se impõe a partir da aparência”. De imediato, a sua asneira gerou protestos nas redes sociais. Acuada, a dondoca excluiu a sua conta no Facebook e pediu desculpas. O recuo, porém, não convenceu. O Sindicato das Empregadas Domésticas do Rio Grande do Norte já estuda processá-la por racismo e o Sindicato dos Jornalistas emitiu nota condenando a sua atitude.
Micheline Borges não é tão famosa como Eliane Cantanhêde, a da “massa cheirosa” tucana, ou Reinaldo Azevedo, o pitbull da Veja, que também esbanjam preconceitos contra os médicos cubanos e o programa do governo Dilma que visa levar atendimento à saúde para as cidades mais carentes do país. Talvez ela até tenha sido influenciada por estes “calunistas” midiáticos. Mesmo assim, suas declarações fascistóides não poderiam passar incólumes. Ela até já se disse arrependida. “Eu peço desculpas, foi um comentário infeliz, foi mal interpretado, era para ser uma brincadeira”.
O Sindicato das Empregadas do Rio Grande Norte não gostou da “brincadeira” de péssimo gosto. “Isso é um absurdo. Em pleno século 21 uma pessoa ainda ter esse tipo de pensamento. Não acredito que essa moça seja jornalista mesmo. É racismo, discriminação, é crime. Vou me reunir com os demais membros do sindicato para analisar a possibilidade de entrar na Justiça. Ela vai responder por esses crimes", reagiu Israel Fernandes, diretor da entidade. Já o Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Rio Grande do Norte divulgou uma nota, que reproduzo abaixo:
“O Sindjorn defende irrestritamente o jornalismo responsável e o exercício livre da profissão. Priorizamos nossa atuação na vigilância constante a toda e qualquer tentativa de cercear o direito de imprensa e de opinião. Todavia, não podemos admitir nenhum tipo de preconceito, muito menos partindo de colegas. O Sindjorn lamenta a postura equivocada, a falta de zelo e respeito da jornalista Micheline Borges no caso envolvendo as médicas cubanas. Também prestamos nossa solidariedade a estas profissionais, bem como às empregadas domésticas. Todo trabalhador merece respeito, independente da classe”.
*****
Leia também:
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Micheline Borges não é tão famosa como Eliane Cantanhêde, a da “massa cheirosa” tucana, ou Reinaldo Azevedo, o pitbull da Veja, que também esbanjam preconceitos contra os médicos cubanos e o programa do governo Dilma que visa levar atendimento à saúde para as cidades mais carentes do país. Talvez ela até tenha sido influenciada por estes “calunistas” midiáticos. Mesmo assim, suas declarações fascistóides não poderiam passar incólumes. Ela até já se disse arrependida. “Eu peço desculpas, foi um comentário infeliz, foi mal interpretado, era para ser uma brincadeira”.
O Sindicato das Empregadas do Rio Grande Norte não gostou da “brincadeira” de péssimo gosto. “Isso é um absurdo. Em pleno século 21 uma pessoa ainda ter esse tipo de pensamento. Não acredito que essa moça seja jornalista mesmo. É racismo, discriminação, é crime. Vou me reunir com os demais membros do sindicato para analisar a possibilidade de entrar na Justiça. Ela vai responder por esses crimes", reagiu Israel Fernandes, diretor da entidade. Já o Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Rio Grande do Norte divulgou uma nota, que reproduzo abaixo:
“O Sindjorn defende irrestritamente o jornalismo responsável e o exercício livre da profissão. Priorizamos nossa atuação na vigilância constante a toda e qualquer tentativa de cercear o direito de imprensa e de opinião. Todavia, não podemos admitir nenhum tipo de preconceito, muito menos partindo de colegas. O Sindjorn lamenta a postura equivocada, a falta de zelo e respeito da jornalista Micheline Borges no caso envolvendo as médicas cubanas. Também prestamos nossa solidariedade a estas profissionais, bem como às empregadas domésticas. Todo trabalhador merece respeito, independente da classe”.
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Se as médicas cubanas são comparáveis a empregadas domésticas, isso é bom, porque é uma forma de juntar duas categorias profissionais conhecidas por sua luta e pelo seu trabalho. Fica minha solidariedade a ambas e o reconhecimento da dignidade de seus trabalhos.
ResponderExcluirBom! mas ainda acho (muito) pouco. Como jornalista (não como essa "micheline", mas de verdade) e cidadão, vou aguardar ansiosamente posturas mais energéticas para punir esse ato criminoso da tal dondoca. Mais que dá-la o merecido corretivo, isso irá servir de alerta para tantos outros, no Brasil, que, infelizmente, ainda agem com preconceito (seja contra negros, nordestinos, pobres, domésticas, garis, etc, etc). #RESPEITOÉBOMEEUGOSTO!
ResponderExcluirNão sei o que o MPF tão voraz em apurar o programa Mais Médicos, está tão lento ou finge ignorar a atitude dessa moça. Está uma verdadeira decepção esse MPF, que por um tempo foi bem mais atuante, sem seletividade.
ResponderExcluirRéplicas de Relógios
ResponderExcluirRéplicas Breitling
Réplicas Cartier
ResponderExcluirCorrigir no começo, sim. Vejam: ontem ouvindo uma rádio lá estava a seletividade jornalística de esgoto. O assunto era o desabamento do prédio na Zona Leste de S. Paulo.
O jornalista em questão botou a culpa em Hadad.Disse que a fiscalização sempre foi melhor nos tempos de Kassab,pois Kassab construia um muro em volta da obra suspeita....(duvido) e citou bem baixinho o nome da Construtora para ninguém ouvir, e preservou devidamente o dono da obra, dizendo que a costrutora disse, pé, pé, pé,. O promotor entrevistado era do PSDB certamente. Existe algum em S. Paulo que não o seja?
Fato: num raio de 1 quilômetro da minha casa há ao menos 3 obras sem acompanhamento de engenheiro, e nunca foram fiscalizadas, são do tempo de Kassab.Um arquiteto me disse que há obras clandestinas no mundo todo, que é imposssível evitar. Agora, usar o acidente para malhar Hadad.... bem, isso vemos a cada minuto no PIG.
Fácil Regina! Ela é realmente jornalista, do staff da tv do Senador José Agripino.
ResponderExcluirPrecisa dizer mais alguma coisa?
ResponderExcluirA JACA QUE MATOU GENOINO - E O DISCURSO DO MINISTRO LUIS ROBERTO BARROSO
"Lamento condenar um homem que jamais lucrou com a política", trecho da declaração de voto do ministro do STF, Luís Roberto Barroso, proferida na tarde de 28/08/13 , durante o julgamento dos embargos declaratórios atinentes à Ação Penal 470
... Por vários séculos todos os grandes proprietários de terra numa região de Pindorama plantavam jaqueiras em suas plagas... As jaqueiras frondosas produziam frutos, sombras (!), cestas... Os moradores mais antigos de Pindorama narram que muitas jaqueiras são testemunhas até de juras, confidências e outras tratativas de amores!... Havia, em Pindorama, um sujeito bondoso, honesto, corajoso, humano e trabalhador devotado! Um típico ‘Zé’ da história contumaz de Pindorama! E esse genuíno (sic) ‘Zé’ [de Pindorama!] foi aconselhado por alguns ‘cumpadis’ a plantar uma jaqueira em seu pequeno sítio!... “Bela a jaqueira do Genoino”, confabulavam - sob um ‘tinquin’ de inveja - ‘os cumpadis’ do [‘Zé’] Genoino!... Certa feita, algumas crianças brincavam aconchegadas pela jaqueira do [‘Zé’] Genoino [de Pindorama!], e ‘puft’: uma jaca madura, opulenta e de casca espessa e pontiaguda desaba sobre a cabeça indefesa de um menino que cavoucava o chão... Depois desse dia, todos os grandes fazendeiros – e plantadores inveterados de jaqueiras [em Pindorama!] – exigiram, inclementes, a cabeça do [‘Zé’] Genoino de Pindorama(!) “Infanticida! Infaticida! Infaticida!...”
NOTA DE RODAPÉ! Pindorama: Terra das Palmeiras, derivada do Tupy-Guarani, seria o nome que os nativos chamavam as terras brasileiras quando do descobrimento pelas naus portuguesas comandadas por Pedro Alvares Cabral. O Brasil.
República de ‘Nois’ Bananas
Bahia, Feira de Santana
Messias Franca de Macedo
ResponderExcluirretificação: ... As jaqueiras frondosas produziam frutos, sombras (!), cestas... (sestas... em vez de 'cestas')
Respeitosas saudações democráticas,
República de ‘Nois’ Bananas (Pindorama)
Bahia, Feira de Santana
Messias Franca de Macedo
... A cara de dois jornalistas fascistas!...
ResponderExcluirE VAPT VUPT!
Que "ellite" é essa, sô?!...
E que país é esse?! “É o ‘brazil’ radicalmente mudado (sic) por um menino paupérrimo – e muito humilde (idem sic) – chamado Joaquim!” Coitado do Ruy Barbosa!...
Bahia, Feira de Santana
Messias Franca de Macedo
ResponderExcluirESTRANGEIRO ATENDE E DÁ "TAPA" NO PRECONCEITO
O médico uruguaio Gonzalo Lacerda Casaman (de camisa listrada), 31 anos, prestou os primeiros atendimentos à vendedora de amendoins Helena Paulina de Araújo, 63 anos, atropelada por uma motocicleta em Vitória de Santo Antão, Pernambuco, onde acontece o curso de capacitação para estes profissionais; o atendimento pode ter sido o primeiro do País no âmbito do Mais Médicos; para calar os críticos e preconceituosos de plantão, o médico passou o recado: "É por isso que estamos aqui"; declaração é praticamente uma bofetada nos que condenam o programa; "Graças a Deus ele estava aqui", disse a vítima
29 DE AGOSTO DE 2013 ÀS 09:16
Um médico presencia um atropelamento e sai em socorro da vítima. A situação até poderia ser considerada rotineira se não fosse por um detalhe. O médico é uruguaio e está no meio da polêmica causada em torno do programa Mais Médicos, do governo federal. O socorro prestado por Gonzalo Lacerda Casaman, 31 anos, à vendedora de amendoins Helena Paulina de Araújo, 63 anos, pode ter sido o primeiro atendimento feito por um médico estrangeiro incorporado ao programa.
O socorro aconteceu no município de Vitória de Santo Antão, no Agreste pernambucano, onde 115 médicos de vários países participam do curso de capacitação oferecido pelo Ministério da Saúde. Sobre a polêmica em torno das críticas e do preconceito contra os médicos formados no exterior e que vão atuar no âmbito do programa, Casaman passou o recado: “Estamos aqui para isso”, disse.
O acidente aconteceu por volta das 13h desta quarta-feira (28), em uma rua da região central do município de Vitória de Santo Antão, quando Helena Paulina atravessava uma rua e foi atingida por uma motocicleta. O local do atropelamento fica próximo à Faculdade Miguel Arraes, local onde está sendo feito o curso de capacitação dos médicos formados no exterior. Casaman, que morava na cidade de Rivera, próximo da fronteira com o Brasil, realizou os primeiros atendimentos e pediu que um guarda municipal acionasse o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).
Em seguida, a vítima foi levada para uma unidade de saúde para a realização de exames de raios-X. A vendedora de amendoins, que sofreu escoriações e ferimentos leves, foi liberada pouco depois. Ela sofreu traumatismos simples no joelho, tórax e cotovelo.
“Ele me pediu para ficar calma e me tirou da rua. Me examinou e eu entendi tudo o que ele disse. Graças a Deus ele estava aqui”, declarou a vendedora à imprensa. Já o médico Gonzalo Lacerda Casaman diz que não fez mais por conta do atendimento ter sido feito no meio da rua. “Eu estava voltando do almoço. Vi o momento do acidente e voltei para socorrer a mulher. Fiz uma avaliação primária para ver a consciência e os sinais dela. Não pude aprofundar o exame físico por conta das condições”, afirmou.
FONTE: mídia nacional!
a realidade é que esse governo só arruma atraplalha, cada hora é uma coisa, importar medicos é ridiculo, desemprelo a solta no Brasil e o governo importa profissionais...palhaçada total..
ResponderExcluirRealmente é uma tremenda palhaçada esse negocio de importar medico para o Brasil, nada haver..esse tipo de coisa que é contra o povo brasileiro..
ResponderExcluirImaginem se da na telha de importar jornalistas só para falar bem do governo PT! olha que não duvido mais de nada...Vamos importar políticos para fazer a coisa certa..
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