Por Altamiro Borges
Silvio Berlusconi, o barão da mídia que usou o poder do seu império para governar a Itália por três vezes, quase foi mandado para a cadeia. Na semana passada, a morosa Justiça do país finalmente divulgou sentença “definitiva” condenando o ex-premiê a quatro anos de prisão. Ele coleciona mais de 30 processos – corrupção ativa, fraude fiscal, remessa ilegal de divisas e até crimes sexuais. Condenado em última instância na quinta-feira sob a acusação de que seu conglomerado de mídia, Mediaset, superfaturou os direitos de transmissão televisiva e sonegou impostos, ele só escapou das grades porque está com 76 anos de idade. Silvio Berlusconi foi salvo pela senilidade!
Mesmo assim, o empresário garante que não deixará a política. Ele já anunciou que iniciará uma jornada nacional para derrubar o atual premiê italiano, o conservador Enrico Letta, que tem o apoio do seu partido. Ele exige uma reforma do Judiciário, que alivie suas penas, como condição prévia para não acionar o seu aparato midiático. “A centro-direita italiana deve pressionar o governo por uma reforma do sistema judicial ou então buscar novas eleições”, rosnou o bravateiro durante reunião na semana passada com os parlamentares do PDL (Povo da Liberdade). Para ele, a reforma da Justiça é condição para a manutenção da atual coalizão política que governa a Itália.
Em vídeo transmitido por um dos seus três canais de tevê, o empresário afirmou na maior caradura que é vítima de “uma verdadeira violência direcionada contra mim”. Ele não será preso, mas deverá escolher entre prestar serviços comunitários ou permanecer em prisão domiciliar. A tardia conclusão do processo representa uma dura derrota do barão da mídia que durante duas décadas dominou a política italiana. Mesmo branda, a punição de Silvio Berlusconi mostra que os donos dos impérios midiáticos – de lá e, quem sabe um dia, também os do Brasil que sonegam impostos e cometem outros crimes – não estão imunes à lei.
Silvio Berlusconi, o barão da mídia que usou o poder do seu império para governar a Itália por três vezes, quase foi mandado para a cadeia. Na semana passada, a morosa Justiça do país finalmente divulgou sentença “definitiva” condenando o ex-premiê a quatro anos de prisão. Ele coleciona mais de 30 processos – corrupção ativa, fraude fiscal, remessa ilegal de divisas e até crimes sexuais. Condenado em última instância na quinta-feira sob a acusação de que seu conglomerado de mídia, Mediaset, superfaturou os direitos de transmissão televisiva e sonegou impostos, ele só escapou das grades porque está com 76 anos de idade. Silvio Berlusconi foi salvo pela senilidade!
Mesmo assim, o empresário garante que não deixará a política. Ele já anunciou que iniciará uma jornada nacional para derrubar o atual premiê italiano, o conservador Enrico Letta, que tem o apoio do seu partido. Ele exige uma reforma do Judiciário, que alivie suas penas, como condição prévia para não acionar o seu aparato midiático. “A centro-direita italiana deve pressionar o governo por uma reforma do sistema judicial ou então buscar novas eleições”, rosnou o bravateiro durante reunião na semana passada com os parlamentares do PDL (Povo da Liberdade). Para ele, a reforma da Justiça é condição para a manutenção da atual coalizão política que governa a Itália.
Em vídeo transmitido por um dos seus três canais de tevê, o empresário afirmou na maior caradura que é vítima de “uma verdadeira violência direcionada contra mim”. Ele não será preso, mas deverá escolher entre prestar serviços comunitários ou permanecer em prisão domiciliar. A tardia conclusão do processo representa uma dura derrota do barão da mídia que durante duas décadas dominou a política italiana. Mesmo branda, a punição de Silvio Berlusconi mostra que os donos dos impérios midiáticos – de lá e, quem sabe um dia, também os do Brasil que sonegam impostos e cometem outros crimes – não estão imunes à lei.
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