Por Paulo Henrique Amorim, no blog Conversa Afiada:
Saiu no Huffington Post:
*****
WASHINGTON POST SOLD TO AMAZON’S JEFF BEZOS
A família Graham vendeu o jornal Washington Post, um dos maiores dos Estados Unidos, pela ninharia de US$ 250 milhões.
No último semestre o WP perdeu US$ 50 milhões.
Quem comprou foi Jeff Bezos, fundador da Amazon – cujo correspondente no Brasil é o colonista (*) dos múltiplos chapéus.
Bezos tem uma fortuna avaliada em em US$ 25 bilhões – mais, portanto, do que a da filha do Cerra.
No pacote, Bezos levou todos os jornais que a família Graham controlava: jornal Express, The Gazette Newspapers, Southern Maryland Newspapers, Fairfax County Times, El Tiempo Latino and Greater Washington Publishing.
Bezos comprou com seu dinheiro pessoal e, não, com o da Amazon.
O New York Times também acaba de vender pela ninharia de US$ 70 milhões o Boston Globe, que comprou por US$ 1 bilhão.
O comprador foi o dono de um time de beisebol.
*****
Chegou mais rápido do que se imaginava a hegemonia da mídia online sobre a mídia impressa.
Aqui, assa a batata da Veja.
As famílias que mandam no PiG começam a enfrentar a hora da verdade, como os Graham de Washington, uma espécie de aristocracia sulista – um Vento Levou mais moderninho.
Aqui, o PiG é controlado pelo “new money”- Civitas, Frias, Marinho e os banqueiros que controlam o Estadão.
O dinheiro mudou de mão.
E a fila andou.
Como a internet vai engolir a imprensa escrita inexoravelmente, e depois de consultar seus sócios e parceiros, o Conversa Afiada comunica à praça que vai fazer uma due dilligence para comprar a Folha.
Se o Boston Globe saiu por US$ 70 milhões e o Washington Post por US$ 250 milhões, quanto vale a Folha, amigo navegante?
Quem sabe não sai de graça?
O Conversa Afiada jamais cogitaria de comprar o Globo, porque não ousa meter a mão numa cumbuca que deve à Receita valores ainda não somados.
E se for uma dívida impagável ?
O Conversa Afiada avisa que não está interessado no UOL, que se tornou uma empresa de TI – e ameaça a IBM em escala planetária – e, no conteúdo, virou um balaio de egos de pseudo-celebridades.
O Conversa Afiada dispõe-se a comprar o título “Folha”.
Não o “Falha” de S. Paulo, que já deu muita confusão.
Quer a Folha mesmo.
Para submetê-la a um bom processo de rejuvenescimento.
Tecnológico e editorial.
Começaria pela Ilustrada.
Só o Simão seria poupado de uma due dilligence implacável.
Acabaria com o caderno “Mais”, também chamado de “Menos”.
Manteria o “Datafalha”, com pequena modificação da inclinação Estatística e Editorial.
Depois, faria uma análise profunda da contribuição dos colonistas (*) e articulistas.
O Safatle pode ficar tranquilo.
O Delfim precisaria rever essa súbita conversão à Big House, que jamais o recebeu.
Não dá mais tempo …
O Conversa Afiada venderia o prédio, instalado no coração da cracolândia tucânica da cidade.
Para manter a tradição salutar, o acionista controlador seria o diretor de redação, o editor-chefe e o chefe dos editoriais, cumulativamente.
Porém, o Conversa Afiada mudaria o título.
Não seria mais “Folha de S. Paulo”.
Para escoimá-lo do caráter irremediavelmente provinciano.
Como o “Boston” Globe, ou o “Washington” Post.
Seria só “Folha”.
Ou “Falha”.
Em tempo: o Conversa Afiada convidaria o Mario Sergio Conti para dirigir o “TV Folha”, esse retumbante sucesso.
Saiu no Huffington Post:
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WASHINGTON POST SOLD TO AMAZON’S JEFF BEZOS
A família Graham vendeu o jornal Washington Post, um dos maiores dos Estados Unidos, pela ninharia de US$ 250 milhões.
No último semestre o WP perdeu US$ 50 milhões.
Quem comprou foi Jeff Bezos, fundador da Amazon – cujo correspondente no Brasil é o colonista (*) dos múltiplos chapéus.
Bezos tem uma fortuna avaliada em em US$ 25 bilhões – mais, portanto, do que a da filha do Cerra.
No pacote, Bezos levou todos os jornais que a família Graham controlava: jornal Express, The Gazette Newspapers, Southern Maryland Newspapers, Fairfax County Times, El Tiempo Latino and Greater Washington Publishing.
Bezos comprou com seu dinheiro pessoal e, não, com o da Amazon.
O New York Times também acaba de vender pela ninharia de US$ 70 milhões o Boston Globe, que comprou por US$ 1 bilhão.
O comprador foi o dono de um time de beisebol.
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Chegou mais rápido do que se imaginava a hegemonia da mídia online sobre a mídia impressa.
Aqui, assa a batata da Veja.
As famílias que mandam no PiG começam a enfrentar a hora da verdade, como os Graham de Washington, uma espécie de aristocracia sulista – um Vento Levou mais moderninho.
Aqui, o PiG é controlado pelo “new money”- Civitas, Frias, Marinho e os banqueiros que controlam o Estadão.
O dinheiro mudou de mão.
E a fila andou.
Como a internet vai engolir a imprensa escrita inexoravelmente, e depois de consultar seus sócios e parceiros, o Conversa Afiada comunica à praça que vai fazer uma due dilligence para comprar a Folha.
Se o Boston Globe saiu por US$ 70 milhões e o Washington Post por US$ 250 milhões, quanto vale a Folha, amigo navegante?
Quem sabe não sai de graça?
O Conversa Afiada jamais cogitaria de comprar o Globo, porque não ousa meter a mão numa cumbuca que deve à Receita valores ainda não somados.
E se for uma dívida impagável ?
O Conversa Afiada avisa que não está interessado no UOL, que se tornou uma empresa de TI – e ameaça a IBM em escala planetária – e, no conteúdo, virou um balaio de egos de pseudo-celebridades.
O Conversa Afiada dispõe-se a comprar o título “Folha”.
Não o “Falha” de S. Paulo, que já deu muita confusão.
Quer a Folha mesmo.
Para submetê-la a um bom processo de rejuvenescimento.
Tecnológico e editorial.
Começaria pela Ilustrada.
Só o Simão seria poupado de uma due dilligence implacável.
Acabaria com o caderno “Mais”, também chamado de “Menos”.
Manteria o “Datafalha”, com pequena modificação da inclinação Estatística e Editorial.
Depois, faria uma análise profunda da contribuição dos colonistas (*) e articulistas.
O Safatle pode ficar tranquilo.
O Delfim precisaria rever essa súbita conversão à Big House, que jamais o recebeu.
Não dá mais tempo …
O Conversa Afiada venderia o prédio, instalado no coração da cracolândia tucânica da cidade.
Para manter a tradição salutar, o acionista controlador seria o diretor de redação, o editor-chefe e o chefe dos editoriais, cumulativamente.
Porém, o Conversa Afiada mudaria o título.
Não seria mais “Folha de S. Paulo”.
Para escoimá-lo do caráter irremediavelmente provinciano.
Como o “Boston” Globe, ou o “Washington” Post.
Seria só “Folha”.
Ou “Falha”.
Em tempo: o Conversa Afiada convidaria o Mario Sergio Conti para dirigir o “TV Folha”, esse retumbante sucesso.
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