Por Ricardo Kotscho, no blog Balaio do Kotscho:
Esta não é apenas uma boa notícia, como há tempos vinha procurando, é ótima: para calar a boca dos pessimistas (eu mesmo às vezes sou acometido por esta síndrome), o IBGE anunciou nesta sexta-feira que a economia brasileira cresceu 1,5% no segundo trimestre deste ano, bem acima da taxa registrada nos Estados Unidos, que ficou em 0,6%, e em outros países.
Escrevo apenas para registrar uma consequência importante: este número pode animar os investidores daqui e de fora, o principal entrave da economia brasileira no momento, que afeta todos os outros índices. Criou-se um clima de fim de feira que desanimou muita gente, como se o Brasil não tivesse condições de recuperar os níveis de crescimento registrados até 2010 que chamaram a atenção do mundo e atraíram novos investidores.
A economia não é feita só de números, eu sei, mas também do humor de quem decide como e onde aplicar o seu dinheiro. Por aqui, este humor andava péssimo. Após a leitura do noticiário da nova e da velha mídia dava até vontade de desistir e nem sair de casa. Agora, nem parece tão utópica a previsão de um crescimento de 4% no próximo ano feita nesta semana pelo ministro da Fazenda Guido Mantega.
Depois de tantas más notícias e trapalhadas em diferentes áreas, a semana não poderia terminar melhor para o governo porque, depois de nove trimestres consecutivos de crescimento abaixo de 1%, o Brasil inverte os sinais, o que certamente refletirá também no campo político, tornando menos indócil a tal da base aliada.
Para se ter uma ideia do que mudou, surpreendendo todos os analistas e comentaristas econômicos, em relação ao mesmo período do ano passado, o crescimento foi de 3,3%. Claro que não faltarão abutres para prever que estes números não representam uma nova tendência e podem não ser confirmados no próximo trimestre. Afinal, toda notícia boa por aqui sempre vem acompanhada de um inevitável "mas...".
Uma coisa é certa: o nosso País sempre nos surpreende, para o bem ou para o mal. O Brasil, positivamente, não obedece às regras dos velhos manuais.
Esta não é apenas uma boa notícia, como há tempos vinha procurando, é ótima: para calar a boca dos pessimistas (eu mesmo às vezes sou acometido por esta síndrome), o IBGE anunciou nesta sexta-feira que a economia brasileira cresceu 1,5% no segundo trimestre deste ano, bem acima da taxa registrada nos Estados Unidos, que ficou em 0,6%, e em outros países.
Escrevo apenas para registrar uma consequência importante: este número pode animar os investidores daqui e de fora, o principal entrave da economia brasileira no momento, que afeta todos os outros índices. Criou-se um clima de fim de feira que desanimou muita gente, como se o Brasil não tivesse condições de recuperar os níveis de crescimento registrados até 2010 que chamaram a atenção do mundo e atraíram novos investidores.
A economia não é feita só de números, eu sei, mas também do humor de quem decide como e onde aplicar o seu dinheiro. Por aqui, este humor andava péssimo. Após a leitura do noticiário da nova e da velha mídia dava até vontade de desistir e nem sair de casa. Agora, nem parece tão utópica a previsão de um crescimento de 4% no próximo ano feita nesta semana pelo ministro da Fazenda Guido Mantega.
Depois de tantas más notícias e trapalhadas em diferentes áreas, a semana não poderia terminar melhor para o governo porque, depois de nove trimestres consecutivos de crescimento abaixo de 1%, o Brasil inverte os sinais, o que certamente refletirá também no campo político, tornando menos indócil a tal da base aliada.
Para se ter uma ideia do que mudou, surpreendendo todos os analistas e comentaristas econômicos, em relação ao mesmo período do ano passado, o crescimento foi de 3,3%. Claro que não faltarão abutres para prever que estes números não representam uma nova tendência e podem não ser confirmados no próximo trimestre. Afinal, toda notícia boa por aqui sempre vem acompanhada de um inevitável "mas...".
Uma coisa é certa: o nosso País sempre nos surpreende, para o bem ou para o mal. O Brasil, positivamente, não obedece às regras dos velhos manuais.
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