Por Bepe Damasco, em seu blog:
Confirmando seus viés de alta, a presidenta Dilma voltou a recuperar terreno nas pesquisas sobre as eleições do ano que vem. Ela subiu de 30% para 38% das intenções de voto no levantamento do Ibope divulgado nesta quinta-feira, 26 de setembro, e venceria as eleições ainda no primeiro turno.
O instituto também fez simulações a respeito de um eventual segundo turno, nos quais Dilma bateria com facilidade todos os concorrentes. Já a oposição tem motivos de sobra para se preocupar. Mesmo Marina Silva, que foi quem mais ganhou com o vendaval despolitizado de junho, teve queda significativa, passando de 22% para 16% em relação à última sondagem feita pelo instituto, em julho. Mesmo dentro da margem de erro, variaram negativamente o tucano Aécio Neves, de 13% para 11%, e Eduardo Campos, de 5% para 4%.
Colecionando erros e derrotas desde 2002, a oposição voltou a pisar em falso ao considerar que as manifestações de junho teriam um efeito perene sobre o humor do eleitorado. Primeiro que, afora Marina com seu estilo outsider, pretensamente à margem do jogo político, os outros candidatos oposicionistas ou subiram muito pouco ou andaram de lado nas pesquisas realizadas no calor das manifestações. A rigor, não saíram do lugar.
Depois porque era natural que a ocupante do principal cargo político do país, a presidência da República, tivesse sua popularidade fortemente abalada por um movimento que colocava em xeque justamente a política e os políticos. Tanto que as labaredas atingiram praticamente a todos os governantes. Não custa lembrar que governadores do PSDB, como Alckmin e Marconi Perillo, também despencaram nas pesquisas.
Três meses depois, o eleitorado trata de recolocar as coisas no seu devido lugar. Aos olhos da maioria dos brasileiros, a oposição à Dilma e ao PT carece de propostas e projetos alternativos concretos, sérios e exequíveis. Ou seja, é o que sempre foi. Três meses depois, só não vê quem não quer que nenhuma das previsões catastróficas da oposição midiática e parlamentar se confirmou.
Não há nenhum risco de apagão e as estimativas sobre a inflação estão sendo revistas para baixo. O mesmo acontece em relação ao PIB, só que no sentido inverso, para cima. Sem falar que em agosto o nível de emprego cresceu 26% se comparado com julho. Tecnicamente, estamos muito próximos da situação de pleno emprego, com os índices de desemprego na casa dos 5%.
Neste intervalo de tempo, o governo federal, com o ministro Padilha à frente, enfrentou de peito aberto a matilha reacionária da sociedade e emplacou o Programa Mais Médicos, respaldado pelo apoio de mais de 70% da população, conforme atestaram várias pesquisas.
Certamente também contribuiu muito para a recuperação dos índices de popularidade do governo, a dura e altiva reação da presidenta Dilma à espionagem norte-americana de cidadãos, empresas, embaixadas e governo brasileiros, além da própria presidenta.
Cabe assinalar que a pesquisa do Ibope (feita entre os dias 12 e 16 de setembro) ainda não reflete a ótima repercussão do discurso da presidenta na abertura da Assembleia Geral da ONU, em Nova Iorque, um momento memorável da diplomacia brasileira. Aqui vale uma indagação : alguém acha que um mandatário tucano seria capaz de dar uma canelada tão bem dada no império ? Como diz o Paulo Nogueira, do Diário do Centro do Mundo, quem acredita que sim, acredita em tudo.
Confirmando seus viés de alta, a presidenta Dilma voltou a recuperar terreno nas pesquisas sobre as eleições do ano que vem. Ela subiu de 30% para 38% das intenções de voto no levantamento do Ibope divulgado nesta quinta-feira, 26 de setembro, e venceria as eleições ainda no primeiro turno.
O instituto também fez simulações a respeito de um eventual segundo turno, nos quais Dilma bateria com facilidade todos os concorrentes. Já a oposição tem motivos de sobra para se preocupar. Mesmo Marina Silva, que foi quem mais ganhou com o vendaval despolitizado de junho, teve queda significativa, passando de 22% para 16% em relação à última sondagem feita pelo instituto, em julho. Mesmo dentro da margem de erro, variaram negativamente o tucano Aécio Neves, de 13% para 11%, e Eduardo Campos, de 5% para 4%.
Colecionando erros e derrotas desde 2002, a oposição voltou a pisar em falso ao considerar que as manifestações de junho teriam um efeito perene sobre o humor do eleitorado. Primeiro que, afora Marina com seu estilo outsider, pretensamente à margem do jogo político, os outros candidatos oposicionistas ou subiram muito pouco ou andaram de lado nas pesquisas realizadas no calor das manifestações. A rigor, não saíram do lugar.
Depois porque era natural que a ocupante do principal cargo político do país, a presidência da República, tivesse sua popularidade fortemente abalada por um movimento que colocava em xeque justamente a política e os políticos. Tanto que as labaredas atingiram praticamente a todos os governantes. Não custa lembrar que governadores do PSDB, como Alckmin e Marconi Perillo, também despencaram nas pesquisas.
Três meses depois, o eleitorado trata de recolocar as coisas no seu devido lugar. Aos olhos da maioria dos brasileiros, a oposição à Dilma e ao PT carece de propostas e projetos alternativos concretos, sérios e exequíveis. Ou seja, é o que sempre foi. Três meses depois, só não vê quem não quer que nenhuma das previsões catastróficas da oposição midiática e parlamentar se confirmou.
Não há nenhum risco de apagão e as estimativas sobre a inflação estão sendo revistas para baixo. O mesmo acontece em relação ao PIB, só que no sentido inverso, para cima. Sem falar que em agosto o nível de emprego cresceu 26% se comparado com julho. Tecnicamente, estamos muito próximos da situação de pleno emprego, com os índices de desemprego na casa dos 5%.
Neste intervalo de tempo, o governo federal, com o ministro Padilha à frente, enfrentou de peito aberto a matilha reacionária da sociedade e emplacou o Programa Mais Médicos, respaldado pelo apoio de mais de 70% da população, conforme atestaram várias pesquisas.
Certamente também contribuiu muito para a recuperação dos índices de popularidade do governo, a dura e altiva reação da presidenta Dilma à espionagem norte-americana de cidadãos, empresas, embaixadas e governo brasileiros, além da própria presidenta.
Cabe assinalar que a pesquisa do Ibope (feita entre os dias 12 e 16 de setembro) ainda não reflete a ótima repercussão do discurso da presidenta na abertura da Assembleia Geral da ONU, em Nova Iorque, um momento memorável da diplomacia brasileira. Aqui vale uma indagação : alguém acha que um mandatário tucano seria capaz de dar uma canelada tão bem dada no império ? Como diz o Paulo Nogueira, do Diário do Centro do Mundo, quem acredita que sim, acredita em tudo.
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