terça-feira, 24 de setembro de 2013

O discurso de vítima de Marina Silva

Por José Dirceu, em seu blog:

Em nota divulgada em seu site, assinada por sua assessoria de imprensa, a ex-senadora presidenciável Marina Silva nega que tenha agendado encontro para esta semana com o presidente do Partido Ecológico Nacional (PEN), Adilson Barroso, para negociar uma possível filiação à sigla caso a Rede Sustentabilidade não obtenha o registro do Tribunal superior eleitoral (TSE).

Barroso, apresentado pela mídia como um profissional de criação de partidos (já teria criado 10), ofereceu a sigla PEN a Marina, segunda colocada nas pesquisas, para ela ser candidata à Presidência da República no ano que vem. Marina corre contra o tempo e só tem mais 11 dias, até 5 de outubro, para obter o registro da Rede no TSE para concorrer por seu partido ao Planalto.

A ex-senadora aproveitou a nota publicada pela assessoria no site para reforçar o discurso de que não está em busca de alternativas políticas para viabilizar sua candidatura à Presidência da República. Garante não ter encontro nenhum marcado com dirigentes do PEN.

Marina só tem de cumprir a lei. Como os outros cumpriram

“Não é a primeira vez que integrantes do PEN tentam mostrar proximidade com Marina e a Rede, dizendo existir uma negociação para que a ex-senadora vá para o partido caso a Rede não obtenha o registro até o dia 5 de outubro deste ano”, diz o texto.

Na mensagem, Marina reafirma sua confiança de que a Justiça Eleitoral concederá o registro à Rede antes da data limite para que o partido seja oficializado e possa disputar a sucessão presidencial de 2014.Em entrevistas, quase diárias, ela continua o chororô. Não atingiu o número mínimo de filiações necessárias para botar seu partido de pé e continua implorando ao TSE para que dê validade a assinaturas ainda não validadas pelos cartórios eleitorais.

É isso mesmo. Continua com seu discurso de vítima. Ela só tem que cumprir a lei, como todos os outros partidos cumpriram nos últimos anos. São mais de uma dezena os (partidos) que se registraram sem acusar sem apelação, sem acusar ou condenar os cartórios ou a justiça eleitoral. É só cumprir a lei, repito. É simples, não?

2 comentários:

  1. Engraçado como você preza por esconder a verdade e tentar levar o leitor a uma opinião errada do assunto. Ontem mesmo 2 novos partidos foram criados com fortes indícios de falsificação de assinaturas (dois ministros do TSE votaram contra a criação desses partidos por isso). O caso da Rede é diferente. Até fundadores do partido tiveram assinaturas rejeitadas por não terem votado na última eleição. Ou seja, prova a falta de preparo dos funcionários dos TREs. Além disso acho muito interessante, não ser citado que um projeto de um deputado do PT tentou proibir a criação de novos partidos no Brasil esse ano (com todo o apoio da Presidência da República) e foi aprovado pela Câmara, mas acabou barrado pelo STF. Essas coisas você não escreve.

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  2. O que se tentou criar foi uma lei que barra-se as sigla de aluguel e os partidos nanicos com vistas a o fundo partidário e o horário eleitoral "gratuito" ( pago por nós contribuintes) para serem utilizados para barganhas com publicidade.

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