Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:
Acabou a lenda.
A pesquisa Ibope, divulgada agora há pouco, é o início do fim da candidatura Aécio Neves. E a morte neo-natal da candidatura Eduardo Campos.
A movimentação de Serra, registrada hoje até mesmo pela Folha (confira aqui), não é gratuita.
Aécio desmilinguiu-se. Retornou, e olhe lá, à sua condição de líder regional.
É a crua marcha da realidade se impondo sobre o marketing.
Não importa quantas versões ou fantasias costure: Serra é a candidatura mais densa e musculosa do capital financeiro.
Marina vai retornando à sua condição de faits-divers, destinada a, além do que puder arrebanhar com o eleitorado evangélico, alimentar o “purismo” descomprometido de uma classe média que pensa a política como um jogo de etiqueta, e não como a luta cruenta de vida ou morte dos povos pela sua libertação.
A eleição de 2014 vai ser parecida com a de 2010, provavelmente até mesmo nos candidatos que a ela se apresentarão. E, reparem, também será idêntica nas explorações, baixarias, uso da fé religiosa, golpes e armações.
E assim será porque o que está em jogo é o mesmo que estava sobre o tabuleiro há quase quatro anos atrás: a manutenção do nosso país num caminho de afirmação de sua natureza, de sua soberania, de sua identidade e de um futuro à altura daquele de uma nação de dimensões continentais como esta pode aspirar.
Aguardemos que se divulguem os números da prometida pesquisa sobre a relação entre os votos dos candidatos e seus “padrinhos” políticos: Dilma com Lula, FHC com Serra e Marina com Campos, embora neste caso como já disse a relação não seja madrinha, mas de madrasta.
P.S.: os gráficos deste post foram substituídos, porque a primeira versão apresentava proporções errôneas.
Acabou a lenda.
A pesquisa Ibope, divulgada agora há pouco, é o início do fim da candidatura Aécio Neves. E a morte neo-natal da candidatura Eduardo Campos.
A movimentação de Serra, registrada hoje até mesmo pela Folha (confira aqui), não é gratuita.
Aécio desmilinguiu-se. Retornou, e olhe lá, à sua condição de líder regional.
É a crua marcha da realidade se impondo sobre o marketing.
Não importa quantas versões ou fantasias costure: Serra é a candidatura mais densa e musculosa do capital financeiro.
Marina vai retornando à sua condição de faits-divers, destinada a, além do que puder arrebanhar com o eleitorado evangélico, alimentar o “purismo” descomprometido de uma classe média que pensa a política como um jogo de etiqueta, e não como a luta cruenta de vida ou morte dos povos pela sua libertação.
A eleição de 2014 vai ser parecida com a de 2010, provavelmente até mesmo nos candidatos que a ela se apresentarão. E, reparem, também será idêntica nas explorações, baixarias, uso da fé religiosa, golpes e armações.
E assim será porque o que está em jogo é o mesmo que estava sobre o tabuleiro há quase quatro anos atrás: a manutenção do nosso país num caminho de afirmação de sua natureza, de sua soberania, de sua identidade e de um futuro à altura daquele de uma nação de dimensões continentais como esta pode aspirar.
Aguardemos que se divulguem os números da prometida pesquisa sobre a relação entre os votos dos candidatos e seus “padrinhos” políticos: Dilma com Lula, FHC com Serra e Marina com Campos, embora neste caso como já disse a relação não seja madrinha, mas de madrasta.
P.S.: os gráficos deste post foram substituídos, porque a primeira versão apresentava proporções errôneas.
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