Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:
O Grande Derrotado na pesquisa do Ibope divulgada ontem foi Aécio Neves. Dentre todos os candidatos, ele é o único que só cai. Mesmo com todo o apoio da mídia. Até Serra, cuja rejeição atingiu, segundo o Ibope, cataclísmicos 47%, avançou um pouco na pesquisa, de um mês para cá. A Bíblia diz que todos os homens do pó vieram e ao pó voltarão. No caso de Aécio, ele parece estar voltando a ser poeira antes da hora.
Na projeção de um segundo turno, Dilma ampliou a vantagem sobre Aécio de 12 para 27 pontos: ela teria 47% dos votos, contra 19% de Aécio.
Na tabela acima, que traz o potencial de votos dos principais candidatos, vemos um aparente empate entre Dilma e Marina. Mas a aparência é ilusória, porque une o percentual de votos consolidados (votaria com certeza) e apenas possíveis (poderia votar).
Por isso é importante observar os detalhes do potencial de voto de cada um. Observe que Marina está se consolidando como uma candidata de elite, enquanto o núcleo duro eleitoral da presidenta encontra-se nas classes mais humildes.
Marina tem apenas 14% de votos consolidados (votaria nela com certeza), com peso declinante conforme a renda baixa. Dilma tem 33% de votos consolidados, com peso ascendente junto aos mais pobres.
Entre os mais pobres (até 1 salário), 32% dizem que não votariam em Marina “de jeito nenhum”, contra 8% que votariam neles “com certeza”. Na mesma faixa, Dilma tem 59% de votos consolidados e apenas 17% de rejeição.
Por outro lado, a rejeição à Dilma está muito alta junto à classe média, e isso é um fator de risco porque abre espaço para um novo ciclo de manifestações contra a presidente. Entre os eleitores com renda familiar superior a 5 salários, 48% afirmaram que “não votariam de jeito nenhum” em Dilma Rousseff, contra 24% que votariam “com certeza”.
Outro fator relevante é que Serra, Aécio e Campos têm rejeição bem superior ao potencial de votos.
O ex-governador José Serra não está perdendo tempo. Sua movimentação frenética tem dado resultado, inclusive eleitorais. Enquanto Aécio cai nas pesquisas, Serra se mantém firme e até crescendo um pouco. Eu mesmo, que dava Serra como carta fora do baralho, sobretudo após Aécio assumir o cargo de presidente do PSDB, estou começando a rever minha posição. O zé-bolinha continua firme e forte no páreo. E tem a mídia paulista ao lado dele. O Estadão, por exemplo, botou na capa do jornal a sua manifestação de que está disposto a concorrer pela vaga de presidente da república.
Na parte interna do jornal, uma página inteira apenas para Serra defender sua candidatura.
O Grande Derrotado na pesquisa do Ibope divulgada ontem foi Aécio Neves. Dentre todos os candidatos, ele é o único que só cai. Mesmo com todo o apoio da mídia. Até Serra, cuja rejeição atingiu, segundo o Ibope, cataclísmicos 47%, avançou um pouco na pesquisa, de um mês para cá. A Bíblia diz que todos os homens do pó vieram e ao pó voltarão. No caso de Aécio, ele parece estar voltando a ser poeira antes da hora.
Na projeção de um segundo turno, Dilma ampliou a vantagem sobre Aécio de 12 para 27 pontos: ela teria 47% dos votos, contra 19% de Aécio.
Na tabela acima, que traz o potencial de votos dos principais candidatos, vemos um aparente empate entre Dilma e Marina. Mas a aparência é ilusória, porque une o percentual de votos consolidados (votaria com certeza) e apenas possíveis (poderia votar).
Por isso é importante observar os detalhes do potencial de voto de cada um. Observe que Marina está se consolidando como uma candidata de elite, enquanto o núcleo duro eleitoral da presidenta encontra-se nas classes mais humildes.
Marina tem apenas 14% de votos consolidados (votaria nela com certeza), com peso declinante conforme a renda baixa. Dilma tem 33% de votos consolidados, com peso ascendente junto aos mais pobres.
Entre os mais pobres (até 1 salário), 32% dizem que não votariam em Marina “de jeito nenhum”, contra 8% que votariam neles “com certeza”. Na mesma faixa, Dilma tem 59% de votos consolidados e apenas 17% de rejeição.
Por outro lado, a rejeição à Dilma está muito alta junto à classe média, e isso é um fator de risco porque abre espaço para um novo ciclo de manifestações contra a presidente. Entre os eleitores com renda familiar superior a 5 salários, 48% afirmaram que “não votariam de jeito nenhum” em Dilma Rousseff, contra 24% que votariam “com certeza”.
Outro fator relevante é que Serra, Aécio e Campos têm rejeição bem superior ao potencial de votos.
O ex-governador José Serra não está perdendo tempo. Sua movimentação frenética tem dado resultado, inclusive eleitorais. Enquanto Aécio cai nas pesquisas, Serra se mantém firme e até crescendo um pouco. Eu mesmo, que dava Serra como carta fora do baralho, sobretudo após Aécio assumir o cargo de presidente do PSDB, estou começando a rever minha posição. O zé-bolinha continua firme e forte no páreo. E tem a mídia paulista ao lado dele. O Estadão, por exemplo, botou na capa do jornal a sua manifestação de que está disposto a concorrer pela vaga de presidente da república.
Na parte interna do jornal, uma página inteira apenas para Serra defender sua candidatura.
Olá
ResponderExcluirSEMPRE ACOMPANHANDO SUAS MATÉRIAS.
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