Editorial do jornal Brasil de Fato:
Um movimento ganha força e argumento nos Estados Unidos. Trata-se do “Intelectuais sobre a Verdade do 11 de setembro de 2001”. Apoiados em laudos científicos de importantes laboratórios e peritos da engenharia, exigem a reabertura das investigações sobre os culpados do atentado do World Trade Center na cidade de Nova Iorque. São graves as contradições que apontam.
A investigação oficial responsabilizou uma suposta organização mundial chamada Al-Qaeda. Seria uma organização secreta, fundamentalista islâmica, constituída por células independentes com capacidade de operar em várias partes do mundo. Apesar dos inesgotáveis recursos financeiros e tecnológicos utilizados pela CIA (a inteligência dos Estados Unidos), pouco se sabe desta misteriosa organização.
Independente de apurar a verdade sobre quem praticou os atentados de 11 de setembro de 2001, uma coisa é certa, o favorecido político foi o então presidente George W. Bush Junior e os grupos econômicos que o sustentavam. A coincidência foi espantosa e possibilitou Bush enfrentar seu pior momento. Recordemos os fatos.
Bush havia ganhado as eleições com grandes suspeitas de fraude no estado da Flórida onde seu irmão era governador. Em sua posse em 20 de janeiro, Washington foi tomada por policiais contra as manifestações populares, um fato inédito na história estadunidense. Seu governo iniciou em condições de imensa dificuldade e isolamento.
Porém, graças aos atentados de 11 de setembro, tudo se reverteu. Conseguiu aprovar uma legislação que lhe dava poderes ilimitados, convocou uma “verdadeira unidade nacional” contra o terrorismo. Acabou inclusive se reelegendo. E, da noite para o dia, surgiu o nome da “poderosa Al-Qaeda”, presente em cada recanto do mundo, dotada de um imenso aparato de inteligência e recursos.
Uma organização que é sempre evocada quando invadiram o Afeganistão, o Iraque, na intervenção da Líbia, nas atuais ofensivas contra a Síria e o Irã.
A reiterada coincidência que causa a suspeita em respeitáveis analistas políticos é a estranha conjugação da revelação das investigações contra a Al-Qaeda e os interesses estratégicos militares estadunidenses.
Atualmente, emerge um gigantesco escândalo envolvendo as principais lideranças do PSDB e o próprio governador Alckmin. Investigações reveladas pela revista IstoÉ, mostram como operadores franceses ajudaram a montar o chamado “Propinoduto dos Tucanos”, que começou na área de energia, foi replicado no transporte público e desviou R$ 425 milhões em recursos públicos. Exatamente no transporte público, que esteve no centro das imensas mobilizações populares de junho.
Curiosamente, no momento em que se encontra acuado, enfrentando crescentes manifestações de rua, os setores de inteligência da polícia paulista trazem a público reveladoras informações sobre o crime organizado, que já devem estar acumulando há vários meses.
Um nome volta a ocupar o centro da mídia. O perigoso PCC. Revelam a descoberta de um plano secreto para matar o governador Alckmin. Divulgam um “diálogo” entre supostos líderes da quadrilha criminosa, gravado secretamente, em que os bandidos comentam o cerco que estão enfrentando na gestão do governador.
Agora, setores de inteligência da polícia afirmam possuir provas, que não podem ser reveladas, de que o perigoso PCC pretende infiltrar seus bandidos nas manifestações populares aproveitando-se de enfrentamentos dos adeptos da tática Black Bloc.
Nada poderia ser mais conveniente ao governo Alckmin, num momento em que crescem as mobilizações de rua contra o seu governo. A grande mídia, que já vinha valorizando a violência de algumas dezenas isoladas, para ocultar a manifestação de milhares, ganha um “prato cheio”.
As cenas de violência que já estavam sendo usadas para legitimar o retorno das “balas de borracha” ganham o inusitado reforço da descoberta de que o “PCC vai se infiltrar nos mascarados nos próximos atos”, que aliás, são atos contra o governador Alckmin, o mesmo que se encontra acuado com as piores e mais graves denúncias de sua história política.
No mínimo, devemos nos perguntar: por que um paciente trabalho de inteligência efetuado pela polícia paulista sobre a quadrilha do PCC resolve divulgar suas informações neste momento? Por que resolvem bem agora transferir os 35 chefes do PCC para a Penitenciária de Presidente Bernardes, onde os detentos ficam em regime fechado? Exatamente os que estavam supostamente sendo “monitorados”. Será que o proveitoso trabalho de infiltração e escuta telefônica praticado pela inteligência policial já esgotou suas possibilidades?
Por ora, o que causa maior suspeita é o evidente uso político das informações apuradas pela polícia no combate ao crime organizado. Afinal, coincidências existem, mas farsas históricas também. Algumas demoram muito para ser reveladas.
Um movimento ganha força e argumento nos Estados Unidos. Trata-se do “Intelectuais sobre a Verdade do 11 de setembro de 2001”. Apoiados em laudos científicos de importantes laboratórios e peritos da engenharia, exigem a reabertura das investigações sobre os culpados do atentado do World Trade Center na cidade de Nova Iorque. São graves as contradições que apontam.
A investigação oficial responsabilizou uma suposta organização mundial chamada Al-Qaeda. Seria uma organização secreta, fundamentalista islâmica, constituída por células independentes com capacidade de operar em várias partes do mundo. Apesar dos inesgotáveis recursos financeiros e tecnológicos utilizados pela CIA (a inteligência dos Estados Unidos), pouco se sabe desta misteriosa organização.
Independente de apurar a verdade sobre quem praticou os atentados de 11 de setembro de 2001, uma coisa é certa, o favorecido político foi o então presidente George W. Bush Junior e os grupos econômicos que o sustentavam. A coincidência foi espantosa e possibilitou Bush enfrentar seu pior momento. Recordemos os fatos.
Bush havia ganhado as eleições com grandes suspeitas de fraude no estado da Flórida onde seu irmão era governador. Em sua posse em 20 de janeiro, Washington foi tomada por policiais contra as manifestações populares, um fato inédito na história estadunidense. Seu governo iniciou em condições de imensa dificuldade e isolamento.
Porém, graças aos atentados de 11 de setembro, tudo se reverteu. Conseguiu aprovar uma legislação que lhe dava poderes ilimitados, convocou uma “verdadeira unidade nacional” contra o terrorismo. Acabou inclusive se reelegendo. E, da noite para o dia, surgiu o nome da “poderosa Al-Qaeda”, presente em cada recanto do mundo, dotada de um imenso aparato de inteligência e recursos.
Uma organização que é sempre evocada quando invadiram o Afeganistão, o Iraque, na intervenção da Líbia, nas atuais ofensivas contra a Síria e o Irã.
A reiterada coincidência que causa a suspeita em respeitáveis analistas políticos é a estranha conjugação da revelação das investigações contra a Al-Qaeda e os interesses estratégicos militares estadunidenses.
Atualmente, emerge um gigantesco escândalo envolvendo as principais lideranças do PSDB e o próprio governador Alckmin. Investigações reveladas pela revista IstoÉ, mostram como operadores franceses ajudaram a montar o chamado “Propinoduto dos Tucanos”, que começou na área de energia, foi replicado no transporte público e desviou R$ 425 milhões em recursos públicos. Exatamente no transporte público, que esteve no centro das imensas mobilizações populares de junho.
Curiosamente, no momento em que se encontra acuado, enfrentando crescentes manifestações de rua, os setores de inteligência da polícia paulista trazem a público reveladoras informações sobre o crime organizado, que já devem estar acumulando há vários meses.
Um nome volta a ocupar o centro da mídia. O perigoso PCC. Revelam a descoberta de um plano secreto para matar o governador Alckmin. Divulgam um “diálogo” entre supostos líderes da quadrilha criminosa, gravado secretamente, em que os bandidos comentam o cerco que estão enfrentando na gestão do governador.
Agora, setores de inteligência da polícia afirmam possuir provas, que não podem ser reveladas, de que o perigoso PCC pretende infiltrar seus bandidos nas manifestações populares aproveitando-se de enfrentamentos dos adeptos da tática Black Bloc.
Nada poderia ser mais conveniente ao governo Alckmin, num momento em que crescem as mobilizações de rua contra o seu governo. A grande mídia, que já vinha valorizando a violência de algumas dezenas isoladas, para ocultar a manifestação de milhares, ganha um “prato cheio”.
As cenas de violência que já estavam sendo usadas para legitimar o retorno das “balas de borracha” ganham o inusitado reforço da descoberta de que o “PCC vai se infiltrar nos mascarados nos próximos atos”, que aliás, são atos contra o governador Alckmin, o mesmo que se encontra acuado com as piores e mais graves denúncias de sua história política.
No mínimo, devemos nos perguntar: por que um paciente trabalho de inteligência efetuado pela polícia paulista sobre a quadrilha do PCC resolve divulgar suas informações neste momento? Por que resolvem bem agora transferir os 35 chefes do PCC para a Penitenciária de Presidente Bernardes, onde os detentos ficam em regime fechado? Exatamente os que estavam supostamente sendo “monitorados”. Será que o proveitoso trabalho de infiltração e escuta telefônica praticado pela inteligência policial já esgotou suas possibilidades?
Por ora, o que causa maior suspeita é o evidente uso político das informações apuradas pela polícia no combate ao crime organizado. Afinal, coincidências existem, mas farsas históricas também. Algumas demoram muito para ser reveladas.
por favor, todos os créditos da investigaçao cabem ao ministerio publico estadual, e nao as policias estaduais.
ResponderExcluirUau! Super! Otimo editorial!
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