Por Altamiro Borges
Os urubólogos da mídia erraram novamente. Na sua torcida contra o Brasil, eles garantiram que as vendas no Dia das Crianças seriam um total fiasco. Mas o próprio Jornal Nacional, da TV Globo, foi obrigado a constatar o inverso na noite deste sábado (12). “Os brasileiros nunca gastaram tanto com brinquedos. Serão R$ 6,5 bilhões este ano. E neste Dia das Crianças, o comércio popular em São Paulo ficou lotado”, disse o âncora do programa, destruindo as teses catastrofistas dos tais “analistas do mercado” – nome fictício dos porta-vozes dos banqueiros e dos neoliberais.
“No Dia da Criança, a Rua 25 de Março, no centro de São Paulo, virou mar. Desaguava gente por todos os lados. Cada um vai com uma lista de compras, mas todo mundo está atrás de uma coisa só: preço bom”, informa o JN. Mesmo assim, o telejornal de maior audiência no país não perde a chance de fustigar o governo Dilma. “Os brinquedos e serviços para crianças estão quase 10% mais caros que no ano passado. E quando a inflação não está para brincadeira, ganha o jogo quem bate perna”. Apesar disto, “a fila é grande no caixa... A maioria prefere pagar à vista”.
Num mundo capitalista em profunda crise econômica, as imagens do centro da capital paulista e de outras áreas de comércio no país deixam os urubólogos midiáticos com cara de bunda. Eles não conseguem explicar as ruas lotadas. Miriam Leitão, Carlos Alberto Sardenberg, Boris Casoy e outros pessimistas de plantão sempre criticaram a política econômica de estímulo ao mercado interno de consumo, sempre defenderam as teses ortodoxas de arrocho salarial e austeridade fiscal para enfrentar a crise capitalista e o fantasma da inflação.
Mesmo sem superar os dogmas neoliberais, o governo Dilma segue investindo no desenvolvimento. O resultado é a geração de mais empregos – apesar do ritmo menos intenso – e o aumento da renda dos assalariados. O índice de desemprego é um dos menores da história do país (5,5%) e os salários conquistam aumentos reais. Segundo o Relatório Anual de Informações Sociais (Rais), no ano passado o Brasil teve um saldo de 1,148 milhão de empregos. Ele foi menor do que em 2011 (saldo de 2,242 milhões de empregos), mesmo assim mostrou a força do mercado interno.
Caso fossem aplicadas as receitas dos urubólogos midiáticos, que expressam o pensamento mesquinho dos rentistas, o país já teria quebrado na crise, a exemplo da Europa. A consultoria MB Associados, de José Roberto Mendonça de Barros, ex-secretário de política econômica do governo FHC, chega a pregar nesta segunda-feira (14) no jornal Valor que a taxa de juros suba para 13% ao ano e critica o “comodismo” do Banco Central. Outros neoliberais tucanos defendem que o aumento do desemprego é o único antidoto contra o risco inflacionário.
Felizmente, os brasileiros não caem na conversa furada dos banqueiros, dos tucanos e dos urubólogos da mídia. Como aponta Renato Meirelles, diretor do Data Popular, “com a melhora da renda, houve um incremento significativo no gasto das famílias com brinquedos”. Apesar das dificuldades atuais, decorrentes da prolongada crise mundial, ele avalia que esta tendência deverá se manter nos próximos meses no país. Os urubólogos da mídia, magoados e desmoralizados, já preveem o contrário. Eles agora afirmam que o Natal será o pior dos últimos tempos.
A Folha tucana até já faz as suas apostas: “Dívida de famílias deve deixar o Natal mais ‘morno’”. Mas a mídia pode dar novamente com os burros n’água. Segundo recente estudo do Sebrae, o otimismo em relação à economia atingiu o nível mais elevado do ano entre os donos de pequenos negócios: 96% dos empresários entrevistados esperam aumento ou estabilidade do faturamento no último trimestre do ano, superando em três pontos percentuais o resultado de setembro de 2012. Para Luiz Barretto, presidente do Sebrae, o resultado reflete otimismo generalizado, já que todos os setores apresentaram aumento no índice de confiança. Os urubólogos da mídia que se cuidem com suas teses catastrofistas!
Os urubólogos da mídia erraram novamente. Na sua torcida contra o Brasil, eles garantiram que as vendas no Dia das Crianças seriam um total fiasco. Mas o próprio Jornal Nacional, da TV Globo, foi obrigado a constatar o inverso na noite deste sábado (12). “Os brasileiros nunca gastaram tanto com brinquedos. Serão R$ 6,5 bilhões este ano. E neste Dia das Crianças, o comércio popular em São Paulo ficou lotado”, disse o âncora do programa, destruindo as teses catastrofistas dos tais “analistas do mercado” – nome fictício dos porta-vozes dos banqueiros e dos neoliberais.
“No Dia da Criança, a Rua 25 de Março, no centro de São Paulo, virou mar. Desaguava gente por todos os lados. Cada um vai com uma lista de compras, mas todo mundo está atrás de uma coisa só: preço bom”, informa o JN. Mesmo assim, o telejornal de maior audiência no país não perde a chance de fustigar o governo Dilma. “Os brinquedos e serviços para crianças estão quase 10% mais caros que no ano passado. E quando a inflação não está para brincadeira, ganha o jogo quem bate perna”. Apesar disto, “a fila é grande no caixa... A maioria prefere pagar à vista”.
Num mundo capitalista em profunda crise econômica, as imagens do centro da capital paulista e de outras áreas de comércio no país deixam os urubólogos midiáticos com cara de bunda. Eles não conseguem explicar as ruas lotadas. Miriam Leitão, Carlos Alberto Sardenberg, Boris Casoy e outros pessimistas de plantão sempre criticaram a política econômica de estímulo ao mercado interno de consumo, sempre defenderam as teses ortodoxas de arrocho salarial e austeridade fiscal para enfrentar a crise capitalista e o fantasma da inflação.
Mesmo sem superar os dogmas neoliberais, o governo Dilma segue investindo no desenvolvimento. O resultado é a geração de mais empregos – apesar do ritmo menos intenso – e o aumento da renda dos assalariados. O índice de desemprego é um dos menores da história do país (5,5%) e os salários conquistam aumentos reais. Segundo o Relatório Anual de Informações Sociais (Rais), no ano passado o Brasil teve um saldo de 1,148 milhão de empregos. Ele foi menor do que em 2011 (saldo de 2,242 milhões de empregos), mesmo assim mostrou a força do mercado interno.
Caso fossem aplicadas as receitas dos urubólogos midiáticos, que expressam o pensamento mesquinho dos rentistas, o país já teria quebrado na crise, a exemplo da Europa. A consultoria MB Associados, de José Roberto Mendonça de Barros, ex-secretário de política econômica do governo FHC, chega a pregar nesta segunda-feira (14) no jornal Valor que a taxa de juros suba para 13% ao ano e critica o “comodismo” do Banco Central. Outros neoliberais tucanos defendem que o aumento do desemprego é o único antidoto contra o risco inflacionário.
Felizmente, os brasileiros não caem na conversa furada dos banqueiros, dos tucanos e dos urubólogos da mídia. Como aponta Renato Meirelles, diretor do Data Popular, “com a melhora da renda, houve um incremento significativo no gasto das famílias com brinquedos”. Apesar das dificuldades atuais, decorrentes da prolongada crise mundial, ele avalia que esta tendência deverá se manter nos próximos meses no país. Os urubólogos da mídia, magoados e desmoralizados, já preveem o contrário. Eles agora afirmam que o Natal será o pior dos últimos tempos.
A Folha tucana até já faz as suas apostas: “Dívida de famílias deve deixar o Natal mais ‘morno’”. Mas a mídia pode dar novamente com os burros n’água. Segundo recente estudo do Sebrae, o otimismo em relação à economia atingiu o nível mais elevado do ano entre os donos de pequenos negócios: 96% dos empresários entrevistados esperam aumento ou estabilidade do faturamento no último trimestre do ano, superando em três pontos percentuais o resultado de setembro de 2012. Para Luiz Barretto, presidente do Sebrae, o resultado reflete otimismo generalizado, já que todos os setores apresentaram aumento no índice de confiança. Os urubólogos da mídia que se cuidem com suas teses catastrofistas!
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