Por Esmael Morais, em seu blog:
A primeira facada nas costas do senador mineiro Aécio Neves veio nada mais nada menos de onde mais se esperava (sic): do próprio ninho.
O tucano Beto Richa, governador do Paraná, em evento promovido pela Faep (Federação de Agricultura do Paraná), hoje (29), diante de 2 mil agricultores, afirmou que o colega pernambucano Eduardo Campos (PSB), candidato à presidência da República, “é o melhor gestor do país”.
Não é o primeiro flerte entre Richa e Campos. O namorico vem sendo intermediado pelo ex-prefeito de Curitiba, Luciano Ducci (PSB), pupilo do governador paranaense, e pelo presidente do PSB no Paraná, Severino Araújo, amigo do falecido ex-governador Miguel Arraes - avô do pernambucano presidenciável.
Com dificuldades em alçar voo e com desempenho sofrível nas pesquisas, Aécio tem sido tratado no PSDB como “corno” — o último a ficar sabendo quando traído. Note que tomo emprestada a expressão “corno” do próprio tucano que a utilizou para descartar a ideia de palanques duplos nos estados com o Campos (clique aqui para relembrar).
Em sua visita ao Paraná, nesta sexta, Campos prometeu apoio do PSB à reeleição de Richa. Em contrapartida, é óbvio, Richa dará uma força para Campos. Nessa jogada, Aécio fica literalmente na mão, ou seja, vai sendo “cristianizado” pelo próprio PSDB.
Para quem não sabe ou não se lembra, “cristianização” em política é sinônimo de abandono. A expressão remete à eleição presidencial de 1950, quando o também mineiro Cristiano Machado (1893-1953) lançou sua candidatura à presidente da República pelo PSD – Partido Social Democrático – maior legenda da época.
Entretanto, a proximidade da vitória de Getúlio Vargas ( que concorria pelo velho PTB) fez com que o PSD em peso abandonasse Machado em apoio a Vargas. Portanto, quando se diz em política que alguém está sendo cristianizado, isso significa que esse candidato está sendo deixado pelos próprios companheiros.
A primeira facada nas costas do senador mineiro Aécio Neves veio nada mais nada menos de onde mais se esperava (sic): do próprio ninho.
O tucano Beto Richa, governador do Paraná, em evento promovido pela Faep (Federação de Agricultura do Paraná), hoje (29), diante de 2 mil agricultores, afirmou que o colega pernambucano Eduardo Campos (PSB), candidato à presidência da República, “é o melhor gestor do país”.
Não é o primeiro flerte entre Richa e Campos. O namorico vem sendo intermediado pelo ex-prefeito de Curitiba, Luciano Ducci (PSB), pupilo do governador paranaense, e pelo presidente do PSB no Paraná, Severino Araújo, amigo do falecido ex-governador Miguel Arraes - avô do pernambucano presidenciável.
Com dificuldades em alçar voo e com desempenho sofrível nas pesquisas, Aécio tem sido tratado no PSDB como “corno” — o último a ficar sabendo quando traído. Note que tomo emprestada a expressão “corno” do próprio tucano que a utilizou para descartar a ideia de palanques duplos nos estados com o Campos (clique aqui para relembrar).
Em sua visita ao Paraná, nesta sexta, Campos prometeu apoio do PSB à reeleição de Richa. Em contrapartida, é óbvio, Richa dará uma força para Campos. Nessa jogada, Aécio fica literalmente na mão, ou seja, vai sendo “cristianizado” pelo próprio PSDB.
Para quem não sabe ou não se lembra, “cristianização” em política é sinônimo de abandono. A expressão remete à eleição presidencial de 1950, quando o também mineiro Cristiano Machado (1893-1953) lançou sua candidatura à presidente da República pelo PSD – Partido Social Democrático – maior legenda da época.
Entretanto, a proximidade da vitória de Getúlio Vargas ( que concorria pelo velho PTB) fez com que o PSD em peso abandonasse Machado em apoio a Vargas. Portanto, quando se diz em política que alguém está sendo cristianizado, isso significa que esse candidato está sendo deixado pelos próprios companheiros.
ResponderExcluirAssessor de Beto Richa é pego operando rede de boataria contra Gleisi
A batata do governador Beto Richa (PSDB-PR) está assando com o desbaratamento de uma central de boataria instalada dentro do governo paranaense para fazer campanha negativa contra a ministra Gleisi Hoffmann (PT-PR). Os dois devem se enfrentar nas urnas em 2014 na disputa do governo do Paraná.
O esquema tucano era tão profissional que além de montar perfis falsos nas redes sociais para espalhar boatos e mentiras anonimamente, ainda pagava anúncios patrocinados no facebook para ampliar o alcance da difamação de Gleisi com as mentiras e baixarias.
A quebra de sigilo pela Justiça Eleitoral do perfil falso “Gleisi não” no Facebook encontrou uma bomba: o responsável era José Gilberto Maciel, que ocupa cargo público no governo de Richa, na Agência Estadual de Notícias do Paraná. É cargo nomeado por indicação política, sem concurso.
O fato pode configurar uso da máquina pública para o cometimento de crime eleitoral, campanha negativa antecipada, além de calúnia e difamação. A depender do que vier a ser descoberto na sequência da investigação pode complicar bastante a situação do governador tucano.
A ministra emitiu a seguinte nota à imprensa:
Considero lamentável e preocupante a informação de que um funcionário comissionado do Governo do Estado do Paraná tenha criado um perfil falso e anônimo na internet com o único objetivo de me insultar e caluniar.
Mais grave ainda, o falso perfil operava na modalidade patrocinada nas redes sociais, ou seja, era pago pelo funcionário responsável, José Gilberto Maciel, servidor comissionado da Agência de Notícias do governo do estado do Paraná, para amplificar a exposição de suas mentiras.
Uma das grandes infâmias do perfil anônimo foi a tentativa de me indispor com as APAES, instituição da qual sou aliada histórica. Este conjunto de ações me levou a recorrer à Justiça que concordou com nossos argumentos e determinou a quebra do sigilo do site.
Foi por meio desta quebra de sigilo, mediante ordem judicial, que se descobriu a identidade por trás do perfil anônimo. Na sentença, o juiz reconheceu que a página na internet violava meus direitos “com referências grosseiras” e determinou a divulgação do nome do caluniador, bem como a exclusão do perfil da internet.
Assim, acredito que agora cabe ao chefe do poder executivo estadual, ao governador, esclarecer explicar as atividades de seu servidor quando, em seu horário de trabalho, me atacava e difamava por meio de um falso perfil, bem como a origem dos recursos utilizados para o pagamento das faturas que espalharam mentiras pelas redes sociais.
Como já disse mais de uma vez, até entre adversários tem de haver limites.
Traidor traindo traidor!
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