Por Marco Piva
Sem dúvida, Fernando Haddad é um sábio, um gênio da nova política. Quer fazê-la sem fazê-la. Desvenda um tremendo esquema de corrupção que se arrastava há anos na prefeitura e consegue colocar a culpa em sua própria administração. Propõe um IPTU mais do que justo para uma megacidade complexa como São Paulo, com o mote “quem tem mais paga mais e quem tem menos paga menos”, e põe a população da periferia, exatamente a mais beneficiada, contra ele. Gasta milhões de publicidade na grande mídia comercial e recebe, todos os dias, petardos e mais petardos, justos ou injustos.
Na prática, é uma sumidade dos nossos tempos onde envergar um corpo de atleta e uma silhueta grega bem talhada é o que importa. Em pouco menos de um ano, Haddad queimou toda a gordura política conquistada na eleição de 2012 sem fazer esforço algum. Apenas se deixou seduzir pelas planilhas, pelos gabinetes e, enquanto isso, as ruas começaram a ir até ele. Para protestar.
A cena de um Viaduto do Chá ocupado por barracas, num desfile colorido suficiente para bancar a primeira página de todos os jornais, não deixa margem para dúvidas. O prefeito está magro, ancorado agora apenas em uma pífia performance dos corredores de ônibus que, sem um processo paralelo de reeducação comportamental dos motoristas, fará água logo mais. Com a devida mãozinha da mídia que ele ajuda e de onde espera obter dividendos.
Haddad não sabe se comunicar, não quer se comunicar. Prefere a interlocução dos próximos e a sua própria visão de cidade. São Paulo é mais que isso. Quando o elegeu, não buscou um chefe de laboratório de testes. A capital paulista não suporta tentativas. Esse é um território minado onde ou se faz e dá certo ou não se faz. O que não pode é dar errado. Por isso, a política comporta um “quê” de cinismo digno dos nossos tempos.
Não sei o que pensa Lula, seu mentor, nessa altura do campeonato. Mas o fato é que, com uma eleição presidencial pela frente, a principal vitrine do país, que poderia dar um belo impulso às candidaturas de Dilma e Padilha, certamente está embaçada, quase trincando. Retomar a comunicação com os movimentos sociais, falar diretamente com a sociedade, exige uma mudança de postura e de atitude. Exige compreender o novo mundo que vivemos. Ele é rápido, ele é questionador, ele sim é o novo motor político.
Sem dúvida, Fernando Haddad é um sábio, um gênio da nova política. Quer fazê-la sem fazê-la. Desvenda um tremendo esquema de corrupção que se arrastava há anos na prefeitura e consegue colocar a culpa em sua própria administração. Propõe um IPTU mais do que justo para uma megacidade complexa como São Paulo, com o mote “quem tem mais paga mais e quem tem menos paga menos”, e põe a população da periferia, exatamente a mais beneficiada, contra ele. Gasta milhões de publicidade na grande mídia comercial e recebe, todos os dias, petardos e mais petardos, justos ou injustos.
Na prática, é uma sumidade dos nossos tempos onde envergar um corpo de atleta e uma silhueta grega bem talhada é o que importa. Em pouco menos de um ano, Haddad queimou toda a gordura política conquistada na eleição de 2012 sem fazer esforço algum. Apenas se deixou seduzir pelas planilhas, pelos gabinetes e, enquanto isso, as ruas começaram a ir até ele. Para protestar.
A cena de um Viaduto do Chá ocupado por barracas, num desfile colorido suficiente para bancar a primeira página de todos os jornais, não deixa margem para dúvidas. O prefeito está magro, ancorado agora apenas em uma pífia performance dos corredores de ônibus que, sem um processo paralelo de reeducação comportamental dos motoristas, fará água logo mais. Com a devida mãozinha da mídia que ele ajuda e de onde espera obter dividendos.
Haddad não sabe se comunicar, não quer se comunicar. Prefere a interlocução dos próximos e a sua própria visão de cidade. São Paulo é mais que isso. Quando o elegeu, não buscou um chefe de laboratório de testes. A capital paulista não suporta tentativas. Esse é um território minado onde ou se faz e dá certo ou não se faz. O que não pode é dar errado. Por isso, a política comporta um “quê” de cinismo digno dos nossos tempos.
Não sei o que pensa Lula, seu mentor, nessa altura do campeonato. Mas o fato é que, com uma eleição presidencial pela frente, a principal vitrine do país, que poderia dar um belo impulso às candidaturas de Dilma e Padilha, certamente está embaçada, quase trincando. Retomar a comunicação com os movimentos sociais, falar diretamente com a sociedade, exige uma mudança de postura e de atitude. Exige compreender o novo mundo que vivemos. Ele é rápido, ele é questionador, ele sim é o novo motor político.
Que post é esse ? Qual a idéia ? Eu sou muito burro ! É isso !
ResponderExcluirO Hadad me parece meio medroso pra enfrentar a direita fóbica paulistana. Ele teme se distanciar da midia e cair em desgraça. Acho que foi mais uma escolha errada do Lula.
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