terça-feira, 8 de janeiro de 2013

A mídia e o sangramento de Dilma

Por Luiz Carlos Azenha, no blog Viomundo:

Lembra-se da crise da febre amarela, Eduardo Guimarães?

E a da gripe suína, que afetaria 67 milhões de brasileiros em oito semanas?

Sem falar no caos aéreo, logo depois que Lula derrubou um avião e foi acusado de homicida - por um psicanalista! - na capa da Folha de S. Paulo.

Serra e Freire viram piada no twitter

http://salada-saladadeideias.blogspot.com.br
Do blog Lado B:

Desde que a imprensa veiculou informação sobre a possível fundação de um novo partido de direita no País para lançar a dobradinha José Serra e Roberto Freire à Presidência da República, tuiteiros de esquerda se divertem na rede social para escolher a nova sigla que represente os dois políticos brasileiros.

Veja algumas sugestões:

Galeano e a demonização de Chávez

Por Eduardo Galeano, no sítio da CTB:

Hugo Chávez é um demônio. Por quê? Porque alfabetizou 2 milhões de venezuelanos que não sabiam ler nem escrever, mesmo vivendo em um país detentor da riqueza natural mais importante do mundo, o petróleo.

Chávez, Mercosul e o imoral O Globo

Por Altamiro Borges

O editorial do jornal O Globo de hoje é uma total imoralidade. De forma canhestra, o panfleto da famiglia Marinho afirma que "A Venezuela desmoraliza o Mercosul" e propõe que o país vizinho seja expulso do bloco regional. O argumento usado é que o "regime autoritário" de Hugo Chávez desrespeita a Constituição, ao não efetuar a posse do presidente reeleito nesta quinta-feira (10). É o mesmo pretexto utilizado pelos golpistas venezuelanos - incluindo a reacionária cúpula da Igreja Católica e o grosso da mídia local.

Serra vai abandonar o PSDB?

Por Altamiro Borges

A Folha tucana divulgou hoje que “Serra avalia deixar o PSDB para disputar a Presidência”. O artigo assinado por Catia Seabra, famosa por suas intrigas e futricas, pode ser apenas mais um factóide para vender o decadente jornal. Pode também revelar o desconforto do tucanato paulista com a ascensão do mineiro Aécio Neves – que agora conta com o “guru” FHC na sua trôpega candidatura para 2014. Mas é bom ficar atento! Não causaria surpresa se o acuado José Serra abandonasse o conflagrado ninho tucano.

Genoíno e a carta aos indignados

Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

Senhoras e senhores: antes de tudo, excluo os falsamente indignados, aqueles que usam o episódio com finalidades meramente políticas.

Dirijo-me apenas aos sinceramente indignados.

Folha mente sobre a Venezuela

Por Max Altman

A Folha de S. Paulo desta terça-feira, 8 de janeiro de 2013, trombeteia em sua principal manchete: “Brasil dá apoio a manobra que adia a posse de Chávez”. É mais um típico exemplo de desinformação, manipulação e distorção da grande mídia.

A direita sai do armário

Por Alex Solnik, na Revista Brasileiros:

É didático assistir à palestra de Helio Beltrão Filho postada no site do Instituto Mises Brasil, do qual é o presidente. Ele fala em perfeito inglês na sede do Mises americano, em Auburn, Alabama, mostrando entusiasmo e alegria. “Hoje é carnaval no meu País, o Brasil”, diz ele, esbanjando simpatia. “Os brasileiros estão gozando do seu sagrado direito à felicidade… Eu digo no sentido bíblico…” Risos discretos pontuam sua observação. O jovem Helio Beltrão Filho vai em frente: “Com toda a festa que ocorre hoje no meu País, escolhi estar aqui porque a minha festa é aqui”.

O discurso extremista da mídia

Por Gilberto de Souza, no jornal Correio do Brasil:

O ano de 2013 tende a ser uma prova de fogo para a democracia brasileira. O governo da presidenta Dilma Rousseff, que ensaia reformas de base como o fim da miséria no país em plena crise na estrutura do sistema capitalista mundial; o Legislativo, no qual os partidos de esquerda vêem as legendas conservadoras submergir em uma série de derrotas históricas nas últimas eleições municipais; e o crescimento da mídia alternativa aos diários conservadores que, dia após dia, perdem mais leitores, assinantes e se debatem com a falta de apoio publicitário dos tradicionais parceiros, ligados a um capital internacional em via falimentar, são fatores que tensionam e tendem a radicalizar o processo político brasileiro.

FHC, Aécio e o jogo político de 2014

http://ajusticeiradeesquerda.blogspot.com.br/
Por Maurício Caleiro, no blog Cinema & Outras Artes:

A insistência de Fernando Henrique Cardoso para que Aécio Neves se lance, desde já, como o candidato tucano à Presidência, nas eleições de 2014, suscitou inicialmente suspeitas as mais diversas. Em um partido com um histórico de ataques internos que incluem dossiês e notas plantadas nos jornais, marcado pela rivalidade entre caciques paulistas e mineiros e acostumado a definir seus candidatos em restaurantes da moda, com a cúpula reunida em torno de um vinho caro, o gesto de FHC tanto poderia significar um endosso efetivo quanto uma manobra dissimulatória.

Mídia: Não foi fácil, e nunca será

Por Venício A. de Lima, no Observatório da Imprensa:

Não há como ignorar certa monotonia nos balanços de fim de ano do setor de comunicações. Sem muito esforço, um observador atento constatará que:

1. Os atores e interesses que interferem, de facto, na disputa pela formulação das políticas públicas são poucos: governo, empresários de mídia (inclusive operadores de telefonia e fabricantes de equipamento eletroeletrônico) e parlamentares.

O "Lulismo" e os meios de comunicação

Por Ariel Goldstein, no sítio Carta Maior:

Num artigo recente, o historiador inglês Perry Anderson estabeleceu as diferenças entre a cobertura feita pela mídia internacional e a brasileira sobre o governo Lula, assim:

“Aquele cujas impressões a respeito de seu governo viessem da imprensa internacional teria um choque ao encontrar o tratamento dado a Lula nos meios de comunicação brasileiros. Praticamente desde o início, a The Economist e o Financial Times ronronaram satisfeitos com as políticas pró-mercado e com a concepção construtiva presidência de Lula (...). O leitor da Folha ou do Estadão, para não falar da Revista Veja, estava vivendo num mundo diferente. Normalmente, em suas colunas, o Brasil estava sendo governado por um grosso aspirante a caudilho, sem a menor compreensão dos princípios econômicos ou respeito pelas liberdades civis, uma ameaça permanente à democracia e à propriedade privada”.

Venezuela: incerteza e fortaleza

Do jornal mexicano La Jornada, no sítio da Adital:

Em meio à incerteza pela saúde e pela prolongada ausência do presidente venezuelano, Hugo Chávez, convalescente em Havana após uma nova cirurgia devido ao câncer que o aflige, a Assebleia Nacional da Venezuela (Parlamento) reelegeu ontem a Diosdado Cabello como seu presidente. Imediatamente, a nomeação do militar garante ao chavismo o controle da situação política do país em caso de que Hugo Chávez não tome posse no próximo dia 10 de janeiro, segundo o prazo estabelecido pela Constituição desse país.

Os boatos sobre o apagão de energia

Por Luis Nassif, em seu blog:

Na Folha de ontem, a jornalista Eliana Cantanhede forneceu a manchete, ao anunciar uma reunião de emergência do setor elétrico. Segundo a matéria, “a reunião foi acertada entre Dilma, durante suas férias no Nordeste, e o Ministro das Minas e Energia Edison Lobão”.

Bom ano para a informação

Por João Peres, na Revista do Brasil:

As eleições dos últimos anos têm sido fundamentais para fazer a sociedade atentar para o surgimento de novas vozes no jornalismo. À medida que a internet alcança mais brasileiros, torna-se mais fácil para o cidadão acessar diversas visões sobre um mesmo tema. O último pleito, em outubro, não teve bolinha de papel a sacudir cocurutos, mas claramente se dividiu entre os meios de comunicação que evocaram o bate-boca político e os que se prestaram a destacar temas de fato relevantes para os cidadãos.

Venezuela e o respeito à Constituição

http://aporrea.org/
Editorial do sítio Vermelho:

O esforço da direita, venezuelana e continental, para criar um impasse ante a posse do presidente Hugo Chávez para o mandato presidencial para o qual foi reeleito em outubro passado, é ilustrativo do caráter fundamentalmente reacionário das pugnas mantidas pelos conservadores e sua mídia golpista a respeito de questões para as quais tentam dar um caráter constitucional.