Não são apenas os bafômetros do Rio de Janeiro que atrapalham
os sonhos presidenciais de Aécio Neves. Os tucanos dão muito mais trabalho. Na
semana passada, o governador paulista Geraldo Alckmin explicitou que discorda do
projeto do senador mineiro de presidir o PSDB como forma de alavancar sua
candidatura para 2014. O recado curto e grosso foi dado durante um jantar no
apartamento do próprio Aécio Neves, em Brasília, segundo relato da repórter Daniela
Lima, da Folha. Quando não é a ressaca, é a indigestão!
segunda-feira, 18 de março de 2013
Britânicos regulam a mídia. E o Brasil?
A agência Reuters informou hoje que os três principais
partidos da Grã-Bretanha chegaram a um acordo para elaborar uma nova lei de
regulação da mídia impressa – no setor de radiodifusão, a legislação existe há anos
já que as empresas são concessionárias públicas. A decisão de disciplinar jornalões
e revistonas se deu após os escândalos patrocinados pelo mafioso Rupert
Murdoch - “depois que um inquérito expôs a cultura de rastreamento telefônico e
outros comportamentos antiéticos”, explica o jornalista Andrew Osborn.
Mídia e capital enlouquecem o Estado
J. Carlos de Assis, no sítio Carta Maior:
Diz o provérbio romano que Júpiter enlouquece aqueles a quem quer perder. O Estado brasileiro está se deixando perder desde a segunda metade dos anos 70 quando um incipiente programa de privatização tomou a forma de dilapidação das empresas estatais mediante o sistemático rebaixamento de suas tarifas e preços sob o pretexto de combater a inflação. Entre 1975 e 1987, as tarifas elétricas tiveram queda real de 33%, no setor siderúrgico de 40%, na telefonia de 54%, nos Correios de 37%, no ferroviário de 13%. Não haveria receita que poderia suportar isso.
Diz o provérbio romano que Júpiter enlouquece aqueles a quem quer perder. O Estado brasileiro está se deixando perder desde a segunda metade dos anos 70 quando um incipiente programa de privatização tomou a forma de dilapidação das empresas estatais mediante o sistemático rebaixamento de suas tarifas e preços sob o pretexto de combater a inflação. Entre 1975 e 1987, as tarifas elétricas tiveram queda real de 33%, no setor siderúrgico de 40%, na telefonia de 54%, nos Correios de 37%, no ferroviário de 13%. Não haveria receita que poderia suportar isso.
A overdose papal nas mídias
Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:
Nas últimas semanas, os meios de comunicação do Brasil devem ter produzido um dos maiores volumes do mundo em termos de cobertura da renúncia do líder de uma religião – e é disso que se trata o catolicismo, apenas uma religião – e da escolha de seu sucessor.
A mídia e o sopro do Espírito Santo
Por Luciano Martins Costa, no Observatório da Imprensa:
A imprensa de modo geral, e os jornais brasileiros em particular, devem deixar esmorecer, nos próximos dias, o noticiário sobre o novo papa. No sábado (16/3), com exceção do Estado de S.Paulo, os principais diários de circulação nacional já dedicavam as manchetes à antecipação da campanha presidencial de 2014, com a esperada louvação de um candidato oposicionista e as habituais críticas ao governo. Já é um mantra recitado dia sim, dia não, e parte do que os jornais consideram sua missão crítica.
Passada a dor, Boechat abre o jogo
Por Marco Aurélio Mello, no blog DoLaDoDeLá:
Conheci Boechat nas madrugadas da redação do Jornal Bom Dia Brasil, no Rio de Janeiro. Não sei nem se ele se lembraria disso. Apesar de ser editor-coordenador em São Paulo, vez ou outra Renato Machado, o então editor-chefe, promovia encontros da equipe. Boechat tinha o hábito de ligar ainda de madrugada para o Renato e dizer: "tenho uma boa". Chegava à redação por volta das cinco e meia da manhã (nós chegávamos às 4h!), escrevia rapidamente seus comentários, corria para a maquiagem e, quando entrava em cena era sempre um bate-papo bem humorado com os apresentadores.
No embalo para as eleições de 2014
Por Pedro Rafael, no jornal Brasil de Fato:
As últimas semanas foram marcadas por episódios que acenderam o clima de disputa pelo governo federal, a mais de um ano da campanha presidencial de 2014. Entre atos públicos e declarações diversas, ao menos quatro dos prováveis protagonistas do próximo pleito movimentaram peças que podem influir no cenário eleitoral que apenas começa a se desenhar.
As últimas semanas foram marcadas por episódios que acenderam o clima de disputa pelo governo federal, a mais de um ano da campanha presidencial de 2014. Entre atos públicos e declarações diversas, ao menos quatro dos prováveis protagonistas do próximo pleito movimentaram peças que podem influir no cenário eleitoral que apenas começa a se desenhar.
Um espião indiscreto contra Chávez
Por Natalia Viana, no sítio Pública:
Eduardo Fernandez é um nome comum. Tão comum que é impossível encontrar informações sobre um determinado Eduardo dentre milhares deles em dezenas de países da América Latina. Mas o argentino-americano Eduardo Fernandez não é um homem nada comum. Entre 2004 e 2009, era ele quem dirigia o Development Alternatives (DAI) em Caracas, que recebia milhões de dólares da Usaid para seguir o plano estabelecido pelo Departamento de Estado dos EUA para a Venezuela: fortalecer grupos de oposição, dividir o chavismo e isolar Hugo Chávez internacionalmente. (Leia mais sobre a estratégia da USAID)
Eduardo Fernandez é um nome comum. Tão comum que é impossível encontrar informações sobre um determinado Eduardo dentre milhares deles em dezenas de países da América Latina. Mas o argentino-americano Eduardo Fernandez não é um homem nada comum. Entre 2004 e 2009, era ele quem dirigia o Development Alternatives (DAI) em Caracas, que recebia milhões de dólares da Usaid para seguir o plano estabelecido pelo Departamento de Estado dos EUA para a Venezuela: fortalecer grupos de oposição, dividir o chavismo e isolar Hugo Chávez internacionalmente. (Leia mais sobre a estratégia da USAID)
No PSDB, a crise só se aprofunda
Por José Dirceu, em seu blog:
Agora o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, não concorda que a presidência nacional do seu partido seja entregue a partir da convenção deste ano ao senador Aécio Neves (PSDB-MG) - candidato já lançado ao Palácio do Planalto em 2014 - e abre espaço para um tertius entre o parlamentar mineiro e José Serra.
Agora o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, não concorda que a presidência nacional do seu partido seja entregue a partir da convenção deste ano ao senador Aécio Neves (PSDB-MG) - candidato já lançado ao Palácio do Planalto em 2014 - e abre espaço para um tertius entre o parlamentar mineiro e José Serra.