sexta-feira, 11 de outubro de 2013

O Brasil e o "negócio da China"

Por Mauro Santayana, em seu blog:

Desde o início dos tempos, elementos tangíveis e intangíveis, como as matérias-primas, a inteligência e o conhecimento, determinaram a concorrência entre os estados e a ascensão e a queda de impérios e civilizações.

A espionagem, pelo Canadá, de computadores do Ministério de Minas e Energia, e a proposta que a União Européia pretende fazer ao Brasil, na próxima semana, no âmbito de “matérias- primas estratégicas” servem de alerta aos que acham que o advento de novas tecnologias vai sepultar ou diminuir a importância das commodities e das matérias-primas no xadrez geopolítico internacional, nos próximos anos.

Kamel e os aloprados da Globo

Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

Tinha ouvido falar pouco de Ali Kamel, chefe de telejornalismo da Globo, até conhecê-lo no Conedit. É o conselho editorial das Organizações Globo.

Sob o comando de João Roberto Marinho, o Conedit reúne os editores das diversas mídias da Globo para alinhar ações e debater assuntos. As reuniões são realizadas às terças, por volta das 11 horas, no prédio da Globo no Jardim Botânico, no Rio. Frequentei-as ao longo dos dois anos e meio em que fui diretor editorial das revistas da Globo. Quando cheguei, Kamel já estava lá, e ali permaneceu depois que saí.

Veja endeusa assassinos de Amarildo

Por Antônio David, no blog Viomundo:

"Todo policial do Bope sai do quartel com seu saquinho plástico. Serve para pôr na cabeça do marginal, apertando bem na base, que fica amarrada no pescoço. O sujeito sufoca, vomita e desmaia. É meio nojento, mas eficaz". Do livro Elite da Tropa, de Luiz Eduardo Soares, André Batista e Rodrigo Pimentel.

Na terça-feira passada, 1º de outubro, a Polícia Civil do RJ entregou ao Ministério Público inquérito pedindo o indiciamento de dez policiais militares que atuavam na UPP da Rocinha.

Classes e luta de classes: o início

Por Wladimir Pomar, no sítio Correio da Cidadania:

Se há algo de positivo na propaganda sobre a nova classe média, ela consiste em haver despertado muita gente para o fato de que as classes sociais existem. O longo descenso da luta de classes no Brasil, desde meados dos anos 1980, e as novas formas que ela assumiu, levaram muitos a supor que as classes haviam deixado de ser os atores principais da sociedade. E fez com que esquecessem que a sociedade se move e se transforma, fundamentalmente, em virtude da luta entre elas.

Serra voltou e Aécio sumiu

http://ajusticeiradeesquerda.blogspot.com.br/
Por Ricardo Kotscho, no blog Balaio do Kotscho:

Até outro dia, Dilma Rousseff tinha liderança folgada nas pesquisas e poderia ganhar já no primeiro turno, Aécio Neves era o candidato do PSDB escalado para perder e Marina Silva estava sem partido para entrar no jogo.

De repente, com a inesperada jogada de Marina de se oferecer ao PSB de Eduardo Campos para acabar com a "polarização PT-PSDB", a mais agitada semana da pré-campanha presidencial chega ao fim com o quadro sucessório absolutamente em aberto. Com as definições no campo da oposição adiadas para 2014, nem se sabe ainda quem serão os candidatos de oposição a Dilma.

Marina, Campos e o efeito Serra

Por Mino Carta, na revista CartaCapital:

Marina Silva tem o porte de uma dama inglesa dos tempos vitorianos, saída de uma página de Henry James ou de John Galsworthy. Assim sempre me pareceu colher na voz, nos gestos, no passo, um toque aristocrático absolutamente natural, a contrariar a origem pobre, para não dizer plebeia. Coisas da vida que a mim não surpreendem.

Caiado abre o verbo contra Campos

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

Sensacional a entrevista de Natuza Nery e Márcio Falcão com o “ruralista histórico” Ronaldo Caiado, ex-quase-futuro Ministro de Eduardo Campos.

Caiado, que está se sentindo traído e abandonado por toda a parte – leia aqui como ele diz que os médicos, ao aceitarem um acordo para que os colegas estrangeiros possam trabalhar, também o apunhalaram – abriu o bico e entregou o assédio de Eduardo Campos, que agora o nega.

Estadão ataca faixas de ônibus em SP

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

Pense em uma antiga e mastodôntica empresa familiar que se confunde com os piores erros que se cometeu no país e na cidade em que está sediada e você estará pensando no jornal O Estado de São Paulo. O que essa empresa causa em São Paulo não difere do que outras da mesma natureza causam no resto do país, de forma que este texto tem interesse nacional.

Péssima notícia para os trabalhadores

Por Adilson Araújo, no sítio da CTB:

O Brasil retornou à condição nada honrosa de campeão mundial dos juros altos depois que o Comitê de Política Econômica do Banco Central decidiu elevar a taxa Selic para 9,5% ao ano na noite da última quarta-feira, 9. Em termos reais, ou seja, depois de descontada a inflação, a taxa básica é de 3,5%, a maior do planeta.

O jeito manso de Eduardo Campos

Por Renato Rovai, em seu blog:

O programa partidário do PSB acaba de apresentar ao país em rede nacional de rádio e TV, Eduardo Campos. Ele que foi ministro da Ciência e Tecnologia no primeiro governo de Lula, que se elegeu governador de Pernambuco em 2006 com o apoio de Lula e cujo partido apoiou o governo Dilma até o mês passado simplesmente fez de conta que isso não existiu na sua trajetória.

"Príncipe da Privataria" em Brasília

Do sítio do Centro de Estudos Barão de Itararé:

Na terça feira (15/10), o jornalista Palmério Dória lança seu mais novo livro, O Príncipe da Privataria (Geração Editorial, R$ 39,90), em Brasília (DF). A obra consiste em uma grande reportagem de 400 páginas, 36 capítulos e 20 anos de apuração sobre as polêmicas em torno da compra da reeleição de Fernando Henrique Cardoso (FHC). A atividade acontece no Sindicato dos Bancários (SHCS 314/315, Bloco A, Asa Sul), a partir das 19 horas.

Robin Hood tinha razão

Por Frei Betto, no sítio da Adital:

"A desigualdade mata”, afirmou o epidemiologista britânico Richard Wilkinson ao constatar que nas regiões menos igualitárias os índices de mortalidade são mais altos.

Os pesquisadores Frans de Waal e sua colega Sarah Brosnan, ao testar macacos-prego, verificaram que eles se zangavam ao ver um companheiro receber uma recompensa melhor. Sarah entregava um seixo a um dos animais e, em seguida, estendia a mão para que o macaco o devolvesse em troca de um pedaço de pepino. Os dois macacos aceitaram a troca 25 vezes consecutivas.