Por Ricardo Kotscho, no blog Balaio do Kotscho:
Pode chegar a 13 o número de ministérios do governo Dilma que terão novos titulares a partir do começo de fevereiro, o prazo que a própria presidente se deu para fazer a reforma anunciada desde o ano passado em função do ano eleitoral. Dilma viaja dia 22 para Davos, na Suíça, onde participa pela primeira vez do Fórum Econômico Mundial, depois vai a Cuba e, na volta, anuncia as mudanças que vão atingir um terço dos seus 39 ministérios.
São eles: Casa Civil, Direitos Humanos, Reforma Agrária, Saúde, Desenvolvimento e Comércio Exterior, Turismo, Agricultura, Cidades, Portos, Integração Nacional, Pesca, Educação e, provavelmente, Relações Institucionais. A principal mudança é a ida de Aloizio Mercadante para a Casa Civil, no lugar de Gleisi Hoffmann, candidata ao governo do Paraná, onde o atual ministro da Educação vai ter um papel mais político do que administrativo, com a missão de fazer a ponte entre o PT e os partidos da base aliada, de olho na campanha eleitoral.
Ainda há vários nós a desatar até fechar os nomes e partidos que ocuparão estes ministérios porque, ao contrário do que ocorreu no começo do governo, a lógica desta vez é outra: em lugar de um ministério congressual para garantir maioria na Câmara e no Senado, agora teremos um ministério eleitoral, em que o mais importante será garantir tempo de televisão e palanques regionais fortes para a reeleição de Dilma.
Logo na primeira reunião do ano para tratar da reforma, no entanto, com o vice-presidente Michel Temer, na segunda-feira, surgiu o primeiro impasse: maior partido da base aliada, o PMDB quer porque quer mais um ministério, além dos cinco que já tem, de preferência o da Integração Nacional, mas Dilma resiste a atender este pedido. O principal obstáculo para um acordo, como de costume, é o líder da bancada na Câmara, Eduardo Cunha (RJ), que dá mais trabalho ao governo do que todos os líderes da oposição juntos, e já marcou uma reunião para discutir o assunto na quarta-feira.
Dilma também terá que resolver ainda o que fazer com o ministério de Relações Institucionais, que ganhará um papel mais importante no ano eleitoral. A atual ocupante, Ideli Salvatti, que pretendia se candidatar ao Senado por Santa Catarina, perdeu a convenção regional do partido, e agora não quer deixar o governo. Mas seu lugar é reivindicado pelo PT, que até já indicou o nome do deputado Ricardo Berzoini, de São Paulo. Muito próxima a Dilma, Ideli poderá ser remanejada para outro ministério.
O mais importante para a presidente, no momento, é definir os ministérios dos partidos que estão fora do governo, mas já anunciaram que vão apoiar a sua reeleição: o PTB, o Pros (dos irmãos Cid e Ciro Gomes) e o PSD, que já tem o Ministério das Micro e Pequenas Empresas, com Guilherme Afif, mas ele é considerado da cota pessoal de Dilma.
A maior novidade da equipe reformada, que não deve trazer grandes surpresas, é o empresário Josué Gomes da Silva, presidente da Coteminas e vice-presidente da Fiesp, filho do ex-vice-presidente José Alencar, que Dilma gostaria muito de levar para o seu governo na vaga que será deixada no Ministério do Desenvolvimento por Fernando Pimentel, candidato ao governo de Minas. Afinal, melhorar a relação do governo com o empresariado, especialmente o paulista, é o grande desafio da presidente Dilma neste último ano de mandato.
São eles: Casa Civil, Direitos Humanos, Reforma Agrária, Saúde, Desenvolvimento e Comércio Exterior, Turismo, Agricultura, Cidades, Portos, Integração Nacional, Pesca, Educação e, provavelmente, Relações Institucionais. A principal mudança é a ida de Aloizio Mercadante para a Casa Civil, no lugar de Gleisi Hoffmann, candidata ao governo do Paraná, onde o atual ministro da Educação vai ter um papel mais político do que administrativo, com a missão de fazer a ponte entre o PT e os partidos da base aliada, de olho na campanha eleitoral.
Ainda há vários nós a desatar até fechar os nomes e partidos que ocuparão estes ministérios porque, ao contrário do que ocorreu no começo do governo, a lógica desta vez é outra: em lugar de um ministério congressual para garantir maioria na Câmara e no Senado, agora teremos um ministério eleitoral, em que o mais importante será garantir tempo de televisão e palanques regionais fortes para a reeleição de Dilma.
Logo na primeira reunião do ano para tratar da reforma, no entanto, com o vice-presidente Michel Temer, na segunda-feira, surgiu o primeiro impasse: maior partido da base aliada, o PMDB quer porque quer mais um ministério, além dos cinco que já tem, de preferência o da Integração Nacional, mas Dilma resiste a atender este pedido. O principal obstáculo para um acordo, como de costume, é o líder da bancada na Câmara, Eduardo Cunha (RJ), que dá mais trabalho ao governo do que todos os líderes da oposição juntos, e já marcou uma reunião para discutir o assunto na quarta-feira.
Dilma também terá que resolver ainda o que fazer com o ministério de Relações Institucionais, que ganhará um papel mais importante no ano eleitoral. A atual ocupante, Ideli Salvatti, que pretendia se candidatar ao Senado por Santa Catarina, perdeu a convenção regional do partido, e agora não quer deixar o governo. Mas seu lugar é reivindicado pelo PT, que até já indicou o nome do deputado Ricardo Berzoini, de São Paulo. Muito próxima a Dilma, Ideli poderá ser remanejada para outro ministério.
O mais importante para a presidente, no momento, é definir os ministérios dos partidos que estão fora do governo, mas já anunciaram que vão apoiar a sua reeleição: o PTB, o Pros (dos irmãos Cid e Ciro Gomes) e o PSD, que já tem o Ministério das Micro e Pequenas Empresas, com Guilherme Afif, mas ele é considerado da cota pessoal de Dilma.
A maior novidade da equipe reformada, que não deve trazer grandes surpresas, é o empresário Josué Gomes da Silva, presidente da Coteminas e vice-presidente da Fiesp, filho do ex-vice-presidente José Alencar, que Dilma gostaria muito de levar para o seu governo na vaga que será deixada no Ministério do Desenvolvimento por Fernando Pimentel, candidato ao governo de Minas. Afinal, melhorar a relação do governo com o empresariado, especialmente o paulista, é o grande desafio da presidente Dilma neste último ano de mandato.
Bom, pelo menos sai do MEC o assinante da Veja, Mercadante e, se não despedir o Bernardo e o Cardozo, não vale. Vai botar mais quantos ruralistas na Agricultura?
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