Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo
E ficamos sabendo pela revista da qual Joaquim Barbosa é ídolo que, mesmo na Europa, ele acompanha tudo que se fala a seu respeito.
Pela Veja, ele mandou uma resposta ao advogado de João Paulo Cunha, que numa boa tirada dissera que ele fora dar um rolezinho em Paris.
JB disse que o advogado foi “desrespeitoso e preconceituoso”. Acusou-o de provincianismo por ignorar que “há 35 anos” frequenta a cidade.
Temos então que JB se considera um parisiense, ou quase. E parece acreditar que todos devem saber disso.
Não existe nada mais provinciano do que se gabar de ser um semiparisiense, ou coisa que o valha.
Mas JB parece gostar de projetar nos outros o que vê no espelho. Um artista no ofício de desrespeitar, ele acusou o advogado de ser desrespeitoso.
Isso no mesmo dia em que desrespeitou colegas de STF ao dizer que eles deveriam ter mandado prender Cunha. Transferiu, sem a menor cerimônia, um gesto seu de incompetência e desmazelo – esqueceu de assinar a prisão de Cunha - para os outros.
A impressão que se tem é que JB acreditou na adulação da mídia, por incrível que pareça, e se considera mesmo o menino pobre que mudou o Brasil.
A verdade é que ele não mudou sequer o Supremo, que sob sua presidência mais parece um circo do que um tribunal, mas mesmo assim ele transmite a impressão de se ter na conta de um transformador, de um inovador.
Quem acredita nisso acredita em tudo, como disse Wellington. E o fato é que JB parece acreditar, o que mostra sua envergadura intelectual.
A melhor imagem do rolezinho parisiense de JB foi uma foto que viralizou na internet sob o título de “O Diabo Veste Prada”.
Nela, nosso magistrado aparece não numa das celebradas livrarias parisienses, não num dos tão conhecidos debates filosóficos de Paris – mas fazendo compras numa loja com artigos da Prada, com um chapéu que ele deve achar lhe dá o ar de um parisiense refinado, e não de um turista ávido por torrar euros.
Também pela revista que o idolatra, descobrimos que alguém lhe perguntou em Paris se seria candidato à presidência em 2014. Melhor: ele disse a alguém da Veja que lhe perguntaram isso.
Bem, seria até engraçado ver JB enfrentar o teste das urnas e dos debates, em que ficaria exposto a questionamentos sobre tantos absurdos que comete, dos 90 mil reais da reforma dos banheiros do apartamento funcional às diárias embolsadas durante as férias na Europa.
Mas ele não tem votos senão num grupo conservador que não tem conseguido eleger sequer prefeito em São Paulo.
É mais fácil imaginá-lo, no futuro, dando novos rolezinhos na Europa.
E ficamos sabendo pela revista da qual Joaquim Barbosa é ídolo que, mesmo na Europa, ele acompanha tudo que se fala a seu respeito.
Pela Veja, ele mandou uma resposta ao advogado de João Paulo Cunha, que numa boa tirada dissera que ele fora dar um rolezinho em Paris.
JB disse que o advogado foi “desrespeitoso e preconceituoso”. Acusou-o de provincianismo por ignorar que “há 35 anos” frequenta a cidade.
Temos então que JB se considera um parisiense, ou quase. E parece acreditar que todos devem saber disso.
Não existe nada mais provinciano do que se gabar de ser um semiparisiense, ou coisa que o valha.
Mas JB parece gostar de projetar nos outros o que vê no espelho. Um artista no ofício de desrespeitar, ele acusou o advogado de ser desrespeitoso.
Isso no mesmo dia em que desrespeitou colegas de STF ao dizer que eles deveriam ter mandado prender Cunha. Transferiu, sem a menor cerimônia, um gesto seu de incompetência e desmazelo – esqueceu de assinar a prisão de Cunha - para os outros.
A impressão que se tem é que JB acreditou na adulação da mídia, por incrível que pareça, e se considera mesmo o menino pobre que mudou o Brasil.
A verdade é que ele não mudou sequer o Supremo, que sob sua presidência mais parece um circo do que um tribunal, mas mesmo assim ele transmite a impressão de se ter na conta de um transformador, de um inovador.
Quem acredita nisso acredita em tudo, como disse Wellington. E o fato é que JB parece acreditar, o que mostra sua envergadura intelectual.
A melhor imagem do rolezinho parisiense de JB foi uma foto que viralizou na internet sob o título de “O Diabo Veste Prada”.
Nela, nosso magistrado aparece não numa das celebradas livrarias parisienses, não num dos tão conhecidos debates filosóficos de Paris – mas fazendo compras numa loja com artigos da Prada, com um chapéu que ele deve achar lhe dá o ar de um parisiense refinado, e não de um turista ávido por torrar euros.
Também pela revista que o idolatra, descobrimos que alguém lhe perguntou em Paris se seria candidato à presidência em 2014. Melhor: ele disse a alguém da Veja que lhe perguntaram isso.
Bem, seria até engraçado ver JB enfrentar o teste das urnas e dos debates, em que ficaria exposto a questionamentos sobre tantos absurdos que comete, dos 90 mil reais da reforma dos banheiros do apartamento funcional às diárias embolsadas durante as férias na Europa.
Mas ele não tem votos senão num grupo conservador que não tem conseguido eleger sequer prefeito em São Paulo.
É mais fácil imaginá-lo, no futuro, dando novos rolezinhos na Europa.
Barbosa gosta de elogios, ou melhor, lisonjas. Quando não é adulado, adula-se, elogia-se, como se lê no artigo. Esquece-se de que elogio em boca própria é vitupério.
ResponderExcluirEu torço para que ele entre na política e concorra a um cargo executivo...
ResponderExcluirLembra o Enéas...
A única coisa coisa (sic) positiv em Joaquim Veste Prada Barbosa, é a de que Gilmar Mendes não é mais o presidente da espelunca.
ResponderExcluirA fotografia mostra JB no interior de uma loja paramentado com um chapéu.
ResponderExcluirAlgumas pessoas querem parecer sofisticadas e clássicas ao vestir um acessório típico dos séculos XIX e início do XX. Mas precisam saber utiliza-lo. E não o sabem.
Qualquer recruta das forças armadas aprende que não se usa cobertura (chapéu) em locais fechados e cobertos (prédios em geral) pois a cabeça já estaria protegida, já que esta é a função do chapéu: abrigar a cabeça do sol, sereno, etc.
Os atores Antonio Pitanga e Joaquim Barbosa querem parecer sofisticados e clássicos ao utilizarem o acessório, mas cometem deslizes que demonstram que a sofisticação passou longe.
Recentemente ví o ator Antonio Pitanga sentado à mesa da Churrascaria no Flamengo RJ com o seu chapéu. Nada mais sem educação que comer usando chapéu.
Já o Joaquim é fotografado dentro de uma loja com as mãos nos bolsos e o prada na cabeça. Seria disfarce de sherlok?