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O colunista Ilimar Franco, de O Globo, confirma e dá detalhes do que este blog afirmou, cinco dias atrás.
O deputado Eduardo Azeredo, ex-governador de Minas e fundador do PSDB, não renunciou de livre e espontânea vontade.
Foi executado politicamente pela direção do PSDB.
Consequentemente, por decisão comandada por Aécio Neves.
Foi concedido, como aos generais da Wehrmatch, apenas a pistola Luger para por fim à sua própria vida política.
Nem mesmo às últimas palavras.
“Por escrito, senhor, faça o favor”.
É como as da máfia de Chicago que deve ser vista a visita de “solidariedade” de Aécio Neves.
Apenas flores para o cadáver.
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A nota de Ilimar Franco:
Foro íntimo?
O PSDB criou enredo épico para a renúncia de Eduardo Azeredo, réu no mensalão mineiro. Mas o afastamento foi definido na reunião da Executiva Nacional, dia 11. E coube a um grupo de deputados, coordenado por Carlos Sampaio (SP) e Bruno Araújo (PE), convencer o advogado de Azeredo, José Gerardo Grossi, que a renúncia era melhor para a campanha de Aécio Neves, para a imagem do PSDB e para a sua defesa.
Foi assim
Um grupo de deputados tucanos ficou na sala, após a reunião da Executiva, e definiu ainda que Azeredo sequer devia discursar na Câmara. E sugeriram que alguém lesse sua defesa. Coube ao deputado Marcus Pestana, presidente do PSDB mineiro, a tarefa. Estavam presentes, o líder Antonio Imbassay (BA); o vice do partido, Bruno Araújo (PE); Carlos Sampaio (SP); Mendes Thame (SP); Vanderlei Macris (SP) e Nilson Leitão (MS). Um deles proclamou: “Não tem que ir para a tribuna. No momento da gritaria não é hora de explicação”. Lá, o ex-líder Carlos Sampaio garantiu que, ainda assim, o STF julgaria Azeredo, e não a primeira instância. “Tenho 99% de certeza”, disse.
O STF já se expos demais na AP470. Não vai querer mais essa batata quente, como Pilatos, vai lavar as mãos. A conferir.
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