Por Adilson Araújo, no sítio da CTB:
Capitulando à pressão das forças conservadores, o Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) decidiu na noite desta quarta-feira, 26, aumentar em 0,25% a taxa básica de juros, Selic, fixada agora em 10,75%. Foi a oitava elevação consecutiva desde que as autoridades resolveram mudar o viés da política monetária, em abril do ano passado, consolidando a posição do Brasil como campeão mundial dos juros altos.
A iniciativa, que já não causa surpresa, segue na contramão das reais necessidades do país, dos interesses nacionais e da classe trabalhadora na medida em que contribui para a estagnação da economia, que já caminha a passos de tartaruga, o avanço do desemprego e uma brutal transferência da renda nacional para um pequeno grupo de grandes rentistas.
O Brasil precisa crescer, mas a atual política monetária, em aliança com as políticas fiscal e cambial, tem sido o grande obstáculo à realização deste objetivo nacional. Não é possível avançar no desenvolvimento do país e contemplar as demandas do nosso povo por mais saúde, educação e transporte de qualidade nos marcos desta orientação.
Por esta razão, a Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), em unidade com as demais centrais sindicais, defende a necessidade de mudanças urgentes na política econômica e reitera sua firme oposição à orientação conservadora, de viés neoliberal, ancorada nos juros reais mais altos do mundo, câmbio flutuante e austeridade fiscal, que sacrifica o futuro da nação no altar dos interesses da oligarquia financeira.
* Adílson Araújo é presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB)
Capitulando à pressão das forças conservadores, o Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) decidiu na noite desta quarta-feira, 26, aumentar em 0,25% a taxa básica de juros, Selic, fixada agora em 10,75%. Foi a oitava elevação consecutiva desde que as autoridades resolveram mudar o viés da política monetária, em abril do ano passado, consolidando a posição do Brasil como campeão mundial dos juros altos.
A iniciativa, que já não causa surpresa, segue na contramão das reais necessidades do país, dos interesses nacionais e da classe trabalhadora na medida em que contribui para a estagnação da economia, que já caminha a passos de tartaruga, o avanço do desemprego e uma brutal transferência da renda nacional para um pequeno grupo de grandes rentistas.
O Brasil precisa crescer, mas a atual política monetária, em aliança com as políticas fiscal e cambial, tem sido o grande obstáculo à realização deste objetivo nacional. Não é possível avançar no desenvolvimento do país e contemplar as demandas do nosso povo por mais saúde, educação e transporte de qualidade nos marcos desta orientação.
Por esta razão, a Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), em unidade com as demais centrais sindicais, defende a necessidade de mudanças urgentes na política econômica e reitera sua firme oposição à orientação conservadora, de viés neoliberal, ancorada nos juros reais mais altos do mundo, câmbio flutuante e austeridade fiscal, que sacrifica o futuro da nação no altar dos interesses da oligarquia financeira.
* Adílson Araújo é presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB)
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