Por Luiz Carlos Azenha, no blog Viomundo:
No meu tempo o jornalismo servia para esclarecer. Hoje, propaga qualquer bobagem dita por internautas como se fosse verdade factual.
A queda de energia que deixou milhões de brasileiros sem luz por algumas horas, ontem, não foi causada pelo calor. Nem tem relação com a declaração do ministro, no dia anterior, de que não há previsão de desabastecimento. Tanto não há que o abastecimento foi retomado.
Um apagão causado por uma falha do sistema de distribuição - qualquer falha - não tem relação com a capacidade de produzir energia.
A Folha, como se vê aqui, logo deu um jeito de colocar o problema no colo da presidente Dilma.
Ela tem de responder, sim, pelos investimentos no sistema elétrico, tanto quando o governador Geraldo Alckmin pelos investimentos no Metrô paulistano.
Mas, curiosamente, quando houve pânico no Metrô de São Paulo causado pela falha em um dos trens na estação da Sé a Folha não citou Alckmin.
Pelo contrário. A nota oficial do Metrô atribuiu o problema a usuários que acionaram o sistema de emergência de sete composições, sem explicar que não o fizeram por capricho.
Só lá no miolo é que veio esta informação:
O vendedor Washington Ormundo, 42, contou que estava dentro de um trem entre as estações Anhangabaú e Sé quando houve o problema. Após a composição ficar parada por 40 minutos, com o ar condicionado desligado, passageiros quebraram as janelas e desceram no túnel. Durante o percurso até a Sé, ele diz que seguranças do metrô também circularam pela linha, pedindo aos passageiros que retornassem ao trem e dizendo que, caso contrário, a situação não seria normalizada. “Foi total falta de preparo. Sabiam do problemas desde 18h30 e não impediram a entrada de pessoas nas estações. O povo foi se acumulando e a situação piorou. Não temos como receber Copa do Mundo coisa nenhuma”, afirmou.
Ou seja, a culpa é da Copa.
No meu tempo o jornalismo servia para esclarecer. Hoje, propaga qualquer bobagem dita por internautas como se fosse verdade factual.
A queda de energia que deixou milhões de brasileiros sem luz por algumas horas, ontem, não foi causada pelo calor. Nem tem relação com a declaração do ministro, no dia anterior, de que não há previsão de desabastecimento. Tanto não há que o abastecimento foi retomado.
Um apagão causado por uma falha do sistema de distribuição - qualquer falha - não tem relação com a capacidade de produzir energia.
A Folha, como se vê aqui, logo deu um jeito de colocar o problema no colo da presidente Dilma.
Ela tem de responder, sim, pelos investimentos no sistema elétrico, tanto quando o governador Geraldo Alckmin pelos investimentos no Metrô paulistano.
Mas, curiosamente, quando houve pânico no Metrô de São Paulo causado pela falha em um dos trens na estação da Sé a Folha não citou Alckmin.
Pelo contrário. A nota oficial do Metrô atribuiu o problema a usuários que acionaram o sistema de emergência de sete composições, sem explicar que não o fizeram por capricho.
Só lá no miolo é que veio esta informação:
O vendedor Washington Ormundo, 42, contou que estava dentro de um trem entre as estações Anhangabaú e Sé quando houve o problema. Após a composição ficar parada por 40 minutos, com o ar condicionado desligado, passageiros quebraram as janelas e desceram no túnel. Durante o percurso até a Sé, ele diz que seguranças do metrô também circularam pela linha, pedindo aos passageiros que retornassem ao trem e dizendo que, caso contrário, a situação não seria normalizada. “Foi total falta de preparo. Sabiam do problemas desde 18h30 e não impediram a entrada de pessoas nas estações. O povo foi se acumulando e a situação piorou. Não temos como receber Copa do Mundo coisa nenhuma”, afirmou.
Ou seja, a culpa é da Copa.
A direita esta conseguindo o seu intento, a presidenta achou que o controle remoto fosse o suficiente, dançou, tudo ,tudo que acontece cairá no seu colo, quando ela começar a despencar nas pesquisa será muito tarde para uma reação, e muita pena ela não dar ouvidos aos internautas e saciedade civil.
ResponderExcluirCabe as forças progressistas se unirem por essa ameaça de setores reacionários, conservadores e mais à direita da sociedade, que estão há tempos se articulando para dar um novo golpe. Eles só conseguem o poder pelo golpe!
ResponderExcluirNão queremos viver mais um período de exceção, sem liberdades democráticas.