Por Marco Aurélio Mello, no blog DoLaDoDeLá:
Morri!
Despedida serve para quem vai partir. Ora, se eu não vou partir, por que me despedir?
É que muita gente com quem convivi virtualmente não vai mais me encontrar. E, ao contrário de uma despedida planejada, como numa viagem, aqui a sensação de muitos vai ser o vazio, o abandono.
Parece presunção minha, mas não é? Afinal, muitos já disseram que o blog virou parada diária e leitura obrigatória.
Irônico, mas a internet tem disso: podemos decretar nossa morte.
Então, decreto-me morto.
Durante os últimos sete, oito anos, dediquei muito do meu tempo livre e da minha energia à confecção do blog. O custo foi alto e o retorno financeiro nenhum.
Mesmo assim, valeu a pena. Colhi preciosos frutos. Fiz muitos amigos e ganhei relevância, um público inimaginável para um profissional acostumado nestes 20 anos a lidar com a cozinha, fazendo apenas um pequeno prato do cardápio de um telejornal.
Aqui não. Fiz reportagem, crônica, prosa, verso, ficção...
Não me perdi, nem me encontrei. Como não sei para onde minha vida vai me levar, mas é para lá que quero ir, vou dar uma voltinha.
Preciso abrir uma janela de tempo livre para o novo entrar. Pode ser a produção de um filme, um livro, ou outro projeto qualquer. Ou pode simplesmente não ser nada mais.
Nos 20 dias em que estive de férias, com a ajuda de pessoas queridas, construí um novo jardim. E descobri na prática que é preciso, como na semente, morrer para germinar.
Se um dia eu voltar, espero encontrá-los bem. Tenho fé num futuro melhor para todos sem fome, pobreza extrema e tanta desigualdade. Obrigado a todos, de coração!
Morri!
Despedida serve para quem vai partir. Ora, se eu não vou partir, por que me despedir?
É que muita gente com quem convivi virtualmente não vai mais me encontrar. E, ao contrário de uma despedida planejada, como numa viagem, aqui a sensação de muitos vai ser o vazio, o abandono.
Parece presunção minha, mas não é? Afinal, muitos já disseram que o blog virou parada diária e leitura obrigatória.
Irônico, mas a internet tem disso: podemos decretar nossa morte.
Então, decreto-me morto.
Durante os últimos sete, oito anos, dediquei muito do meu tempo livre e da minha energia à confecção do blog. O custo foi alto e o retorno financeiro nenhum.
Mesmo assim, valeu a pena. Colhi preciosos frutos. Fiz muitos amigos e ganhei relevância, um público inimaginável para um profissional acostumado nestes 20 anos a lidar com a cozinha, fazendo apenas um pequeno prato do cardápio de um telejornal.
Aqui não. Fiz reportagem, crônica, prosa, verso, ficção...
Não me perdi, nem me encontrei. Como não sei para onde minha vida vai me levar, mas é para lá que quero ir, vou dar uma voltinha.
Preciso abrir uma janela de tempo livre para o novo entrar. Pode ser a produção de um filme, um livro, ou outro projeto qualquer. Ou pode simplesmente não ser nada mais.
Nos 20 dias em que estive de férias, com a ajuda de pessoas queridas, construí um novo jardim. E descobri na prática que é preciso, como na semente, morrer para germinar.
Se um dia eu voltar, espero encontrá-los bem. Tenho fé num futuro melhor para todos sem fome, pobreza extrema e tanta desigualdade. Obrigado a todos, de coração!
Saudades de Marco Aurélio! Vai voltar Marco?
ResponderExcluir