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A perseguição da revista Veja contra o ex-ministro da Casa Civil, José Dirceu, ao que tudo indica não respeita quaisquer limites. Pelo menos é isso que constatamos após a leitura da “matéria jornalística” José Dirceu – A Vida Na Prisão, publicada na edição 2365, que certamente por conta da importância atribuída ao tema pela direção da publicação é também o principal destaque de capa da referida edição.
Como registrado por Celso Lungaretti em seu Blog Náufragos da Utopia em termos jornalísticos a matéria e importância atribuída ao tema “é simplesmente injustificável e inqualificável” e busca apenas pressionar o judiciário e os responsáveis pela administração da Penitenciária da Papuda, a tornar ainda mais “rigoroso” o tratamento dado ao cumprimento da pena imposta ao ex-Ministro, que como é do conhecimento público foi condenado e sentenciado por uma apertada e circunstancial maioria dos membros do STF, sem que fosse apresentada contra ele uma única prova concreta ao longo do tortuoso processo da Ação Penal 470.
Justificando suas acidas críticas a revista e a publicação da matéria, Lungaretti apresenta uma série de questionamentos que merecem reflexão. Questionamentos que este Marv@da C@rne prefere resumir numa única pergunta apresentada por Celso.
“Qual seria, afinal, o motivo para se conferir tamanho destaque ao regime prisional de um político condenado, quando há graves acontecimentos na Venezuela e na Ucrânia, rebelião da bancada peemedebista, mensalão tucano no STF, etc.?
Com a palavra a direção da revista, que melancolicamente, edição após edição, perde a pouca credibilidade que ainda lhe resta e oferece argumentos aos que já não acreditam na veracidade de uma linha sequer das informações publicadas.
Concordo ainda integralmente com a “profética previsão” de Lungaretti de que “Pelo andar da carruagem, logo estaremos lendo nas “famosas páginas amarelas” da Veja uma longa entrevista do carcereiro do Dirceu! Já que nesta altura do campeonato, a revista deve considerá-lo um dos homens mais importantes do Brasil…
Finalmente recomendamos a Veja que, assim como Dirceu, os autores da matéria e responsáveis pela publicação, solicitem urgentemente os serviços de um podólogo, afinal, “unha encravada é unha encravada” e, sem o tratamento adequado, dói mesmo prá caramba….
* João Baptista Pimentel Neto, o Marv@da C@rne, é jornalista e editor da Diálogos do Sul.
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