Por Ricardo Kotscho, no blog Balaio do Kotscho:
"O Brasil não quer mais Dilma".
"Dilma já está de aviso prévio".
O autor dos disparos acima é o presidenciável Eduardo Campos, do PSB, que nos últimos dias resolveu mudar de tática e resolveu chutar o balde ao atacar diretamente ao presidente Dilma Rousseff, candidata à reeleição.
Há meses empacado nas pesquisas, o candidato da chamada "terceira via", que vinha fazendo uma dobradinha light com Aécio Neves, do PSDB, resolveu deixar de lado seu jeitão de nordestino cordato, sempre disposto a aparar arestas políticas com uma boa conversa. No último fim de semana, viajando pelo interior de Pernambuco, Eduardo mostrou a nova face da sua campanha.
Em Nazaré da Mata, o governador pernambucano foi direto ao assunto: "Não dá mais para ter quatro anos de Dilma que o Brasil não aguenta. O Brasil não aguenta e o povo brasileiro sabe disso. É no Brasil inteiro". Para ele, a adversária que lidera as pesquisas "acha que sabe de tudo, mas não sabe é de nada".
Eduardo Campos subiu ainda mais o tom ao falar na manhã desta segunda-feira para um auditório lotado na Associação Comercial de São Paulo, tradicional reduto conservador. "O arranjo político de Brasília já deu o que tinha que dar (...). Eu poderia esperar até 2018, mas acho que nosso país não aguenta esperar".
Bastante aplaudido, o candidato repetiu críticas que os empresários vêm fazendo ao governo: "Para os agentes econômicos fica a impressão de que falta um olhar de longo prazo". Para onde estamos indo, o que vamos fazer?, perguntou, sem dar nem esperar respostas.
Apresentando-se como representante da "nova política", uma opção à velha disputa entre PT e PSDB, Eduardo Campos foi apresentado aos empresários paulistas por ninguém menos do que Jorge Bornhausen, o mais vistoso símbolo do que há de mais reacionário na política brasileira, ex-expoente da Arena, do PDS e do PFL, que foi ministro de Fernando Collor e tinha muita força no governo de Fernando Henrique Cardoso. Hoje sem mandato, Bornhausen é agora o mais forte aliado de Eduardo Campos, depois de Marina Silva, que deve ser a vice da chapa.
O novo estilo belicoso do candidato do PSB tem muito a ver com a forma Bornhausen de fazer política.
Pelo jeito, a guerra eleitoral já começou.
"O Brasil não quer mais Dilma".
"Dilma já está de aviso prévio".
O autor dos disparos acima é o presidenciável Eduardo Campos, do PSB, que nos últimos dias resolveu mudar de tática e resolveu chutar o balde ao atacar diretamente ao presidente Dilma Rousseff, candidata à reeleição.
Há meses empacado nas pesquisas, o candidato da chamada "terceira via", que vinha fazendo uma dobradinha light com Aécio Neves, do PSDB, resolveu deixar de lado seu jeitão de nordestino cordato, sempre disposto a aparar arestas políticas com uma boa conversa. No último fim de semana, viajando pelo interior de Pernambuco, Eduardo mostrou a nova face da sua campanha.
Em Nazaré da Mata, o governador pernambucano foi direto ao assunto: "Não dá mais para ter quatro anos de Dilma que o Brasil não aguenta. O Brasil não aguenta e o povo brasileiro sabe disso. É no Brasil inteiro". Para ele, a adversária que lidera as pesquisas "acha que sabe de tudo, mas não sabe é de nada".
Eduardo Campos subiu ainda mais o tom ao falar na manhã desta segunda-feira para um auditório lotado na Associação Comercial de São Paulo, tradicional reduto conservador. "O arranjo político de Brasília já deu o que tinha que dar (...). Eu poderia esperar até 2018, mas acho que nosso país não aguenta esperar".
Bastante aplaudido, o candidato repetiu críticas que os empresários vêm fazendo ao governo: "Para os agentes econômicos fica a impressão de que falta um olhar de longo prazo". Para onde estamos indo, o que vamos fazer?, perguntou, sem dar nem esperar respostas.
Apresentando-se como representante da "nova política", uma opção à velha disputa entre PT e PSDB, Eduardo Campos foi apresentado aos empresários paulistas por ninguém menos do que Jorge Bornhausen, o mais vistoso símbolo do que há de mais reacionário na política brasileira, ex-expoente da Arena, do PDS e do PFL, que foi ministro de Fernando Collor e tinha muita força no governo de Fernando Henrique Cardoso. Hoje sem mandato, Bornhausen é agora o mais forte aliado de Eduardo Campos, depois de Marina Silva, que deve ser a vice da chapa.
O novo estilo belicoso do candidato do PSB tem muito a ver com a forma Bornhausen de fazer política.
Pelo jeito, a guerra eleitoral já começou.
ResponderExcluirUns 200 sindicatos se uniriam contra Bornhousen.
Essa figura não pega mais.
A crítica à Jorge Bornhausen como " o mais vistoso símbolo do que há de mais reacionário na política brasileira, ex-expoente da Arena, do PDS e do PFL" cai com uma luva a um antigo parceiro dele, José Sarney, parceiro de Dilma/Lula. E aí?
ResponderExcluirNo programa exibido nos últimos dias, Campos reconhece a importância de FHC, os avanços de Lula - momento em que ele e Marina foram ministros -, mas de repente ele para e aponta a crítica para a Dilma. Com o discurso de novidade, ele quer se aproveitar do eleitorado indeciso dizendo, indiretamente, que não vai mudar tanto o panorama do governo. Quem construir a melhor imagem leva a disputa.
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