Por Ricardo Kotscho, no blog Balaio do Kotscho:
"Brasil dobra criação de empregos formais em fevereiro".
Não sou eu quem está dizendo, mas a Folha. Só que se engana quem imagina que esta é a manchete do jornal. Nem saiu na primeira página. A notícia mais importante para os trabalhadores brasileiros saiu num pé de página do caderno Mercado.
"Brasil dobra criação de empregos formais em fevereiro".
Não sou eu quem está dizendo, mas a Folha. Só que se engana quem imagina que esta é a manchete do jornal. Nem saiu na primeira página. A notícia mais importante para os trabalhadores brasileiros saiu num pé de página do caderno Mercado.
É assim que costuma agir a nossa isenta imprensa, ao contrário da máxima de Rubens Ricupero: o que é bom a gente esconde; a notícia ruim é superdimensionada e ganha todos os destaques, como se pode ler na manchete de capa do caderno: "Rombo do setor elétrico pode subir R$10 bi". Na mesma página, outra previsão catastrófica: "Luz levará inflação ao topo da meta, fiz FGV". Poder, tudo pode. O problema é que raramente estas previsões se confirmam, e depois ninguém fala mais nisso.
No mesmo dia, no mesmo país, na direção oposta, o site de política Brasil 247 mostra os primeiros números da economia em 2014, todos eles positivos: "Com prévia de crescimento de 2,26% em janeiro, aumento de 3,1% na atividade industrial, criação 111% maior de empregos no primeiro mês do ano sobre mesmo período de 2013 e manutenção de investimentos, economia real deixa pregadores da catástrofe falando sozinhos".
O aumento de 3,1% na indústria foi medido pelos economistas do Banco Itau, lideres implacáveis da bancada financeira de oposição ao governo, que também verificou um aumento de 2,1% no comércio varejista.
O que vão dizer agora os analistas, colunistas, comentaristas e blogueiros que vinham anunciando a "crise" final do governo Dilma? Depois, eles ficam surpresos com as pesquisas que apontam folgada liderança de Dilma na corrida presidencial, não entendendo como os fatos e os eleitores se recusam a obedecer às suas apocalípticas previsões sobre a chegada do fim do mundo.
No próximo final de semana, deve ser divulgada nova pesquisa Ibope e aí veremos de novo aquele chorrilho de explicações dos "especialistas" tentando entender o "fenômeno" da presidente, que é diariamente massacrada na mídia e continua com altos índices de aprovação para o seu governo. Os sábios só se esquecem de uma coisa: o que importa para a maioria dos trabalhadores/eleitores é justamente o nível de emprego e de renda, que continuam mostrando números positivos.
Arranca-rabos no Congresso Nacional entre o governo, o PMDB e o PT, palanques estaduais, fofocas sobre as "regalias" de ex-dirigentes do PT presos na Papuda, problemas nos estádios da Copa do Mundo, críticas sobre a modesta minirreforma ministerial - tudo isso passa longe da cabeça do eleitor na hora de decidir o seu voto. Vai ver no ponto de ônibus se alguém sabe quem é Eduardo Cunha.
Se está satisfeito com a vida que leva, com o emprego e a renda que conquistou, vota pela continuidade; caso contrário, vota na oposição, desde que alguém lhe apresente um bom motivo para isso e lhe garanta uma vida melhor com propostas concretas e não só discursos. Até agora, não apareceu este personagem, e já andam falando até em colocar FHC como vice de Aécio Neves para salvar a candidatura tucana, enquanto Eduardo Campos e Marina Silva ainda discutem a relação antes de oficializar o casamento várias vezes adiado.
Entre a vida real e a vida retratada pela mídia há um abismo cada vez maior.
No mesmo dia, no mesmo país, na direção oposta, o site de política Brasil 247 mostra os primeiros números da economia em 2014, todos eles positivos: "Com prévia de crescimento de 2,26% em janeiro, aumento de 3,1% na atividade industrial, criação 111% maior de empregos no primeiro mês do ano sobre mesmo período de 2013 e manutenção de investimentos, economia real deixa pregadores da catástrofe falando sozinhos".
O aumento de 3,1% na indústria foi medido pelos economistas do Banco Itau, lideres implacáveis da bancada financeira de oposição ao governo, que também verificou um aumento de 2,1% no comércio varejista.
O que vão dizer agora os analistas, colunistas, comentaristas e blogueiros que vinham anunciando a "crise" final do governo Dilma? Depois, eles ficam surpresos com as pesquisas que apontam folgada liderança de Dilma na corrida presidencial, não entendendo como os fatos e os eleitores se recusam a obedecer às suas apocalípticas previsões sobre a chegada do fim do mundo.
No próximo final de semana, deve ser divulgada nova pesquisa Ibope e aí veremos de novo aquele chorrilho de explicações dos "especialistas" tentando entender o "fenômeno" da presidente, que é diariamente massacrada na mídia e continua com altos índices de aprovação para o seu governo. Os sábios só se esquecem de uma coisa: o que importa para a maioria dos trabalhadores/eleitores é justamente o nível de emprego e de renda, que continuam mostrando números positivos.
Arranca-rabos no Congresso Nacional entre o governo, o PMDB e o PT, palanques estaduais, fofocas sobre as "regalias" de ex-dirigentes do PT presos na Papuda, problemas nos estádios da Copa do Mundo, críticas sobre a modesta minirreforma ministerial - tudo isso passa longe da cabeça do eleitor na hora de decidir o seu voto. Vai ver no ponto de ônibus se alguém sabe quem é Eduardo Cunha.
Se está satisfeito com a vida que leva, com o emprego e a renda que conquistou, vota pela continuidade; caso contrário, vota na oposição, desde que alguém lhe apresente um bom motivo para isso e lhe garanta uma vida melhor com propostas concretas e não só discursos. Até agora, não apareceu este personagem, e já andam falando até em colocar FHC como vice de Aécio Neves para salvar a candidatura tucana, enquanto Eduardo Campos e Marina Silva ainda discutem a relação antes de oficializar o casamento várias vezes adiado.
Entre a vida real e a vida retratada pela mídia há um abismo cada vez maior.
Há, de fato, um abismo intransponível entre o Brasil real e aquele pintado pelas manchetes de jornais. Fico imaginando que, se um marciano que acompanhasse o país pelos jornais e revistas, tivesse, de repente, que pousar o seu disco voador em algum lugar do país, certamente teria a impressão de estar em outro lugar, muito distante. Felizmente, para a população brasileira, o nosso país é muito diferente daquele desenhado pelos Marinho, Civita, Frias e Mesquita. Saravá!!!
ResponderExcluirFalando nisso,assisti ontem a entrevista do Governador do Paraná na Record News com Heródoto Barbeiro e Ricardo Kotscho e não consigo entender como um sujeito arrogante,medíocre,cínico igual aquele consegue ser eleito.
ResponderExcluirMais uma mentira da mídia PIG Dilmista comunista tupiniquim. Vão morar na Coréia do Norte prá ver o que é bom!
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