domingo, 23 de março de 2014

Pastor Everaldo ameaça Campos

Por Renato Rovai, em seu blog:

A suposta queda da presidenta Dilma Rousseff na pesquisa Ibope que seria divulgada no fim da tarde de ontem causou frisson na Bolsa de Valores e deve ter despertado uma certa ansiedade no presidenciável Eduardo Campos. Afinal, se a petista tinha perdido pontos, alguém deveria ter ganho. Por que não ele?

Contudo, a divulgação do levantamento frustrou os sonhos de muita gente por enquanto. A candidata segue liderando com 40% das intenções de voto, e venceria no primeiro turno no cenário mais provável; Aécio tem 13% e Eduardo Campos, 6%.

Mas se tem um candidato que pode comemorar é o postulante do PSC, Pastor Everaldo. Com seu nome colocado pela primeira vez na lista, ele alcança 3% de intenções de votos, o que não é pouco para um candidato quase desconhecido. Isso pode ser explicado pelo fato de entrevistados evangélicos, ao verem a palavra “pastor” associada a um nome entre as opções mostradas pelo pesquisador, indicarem o parlamentar como sua opção de voto.

Além de não ter crescido, o pessebista vê um concorrente sem destaque na mídia ou nas redes chegar perigosamente perto, em uma distância pouco maior que a margem de erro (que é de 2% na pesquisa). Claro, o jogo nem começou, mas pega mal na hora de arrecadar recursos da campanha. Aqueles que comemoraram a suposta queda de Dilma na Bovespa costumam ser cuidadosos na hora de botar a mão no bolso.

No momento, Campos deveria se preocupar mais com o Pastor Everaldo do que com a presidenta Dilma.

3 comentários:

  1. "frustrou os sonhos de muita gente
    por enquanto' NÃO:FRUSTRARÁ SEMPRE,
    até 5 de outubro quando Dilma será
    reeleita!!!

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  2. Protesto quero ter a minha frente um adversário digno de combate e só vejo no campo figuras dignas de pena, ganhar eleição ou guerra de openente tão sem qualificação para luta devia ser proibido como UFC que participasse crianças.

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  3. Ele não está sendo melhor visto para os eleitores somente por ser "Pastor". Ele também tem visões acertadas sobre o plano que o PT tem para o país e levanta a bandeira da menor intervenção do Estado e o fim do seu aparelhamento.

    Realmente parece ser o único candidato que apresenta uma lógica racional para salvar os 50 anos de socioconstrutivismo e ostracismo em que o povo brasileiro vive.

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