Do blog de José Dirceu:
Depois de ser o responsável pelo último racionamento de energia elétrica imposto ao país, que os brasileiros sofreram por bem mais de um ano - 1º de julho de 2001 a 27 de setembro de 2002 -, decretado pelo governo tucano do presidente Fernando Henrique Cardoso (1995-2002), o PSDB, agora, está arriscado a ter de decretar racionamento de água em São Paulo.
O principal reservatório do sistema de abastecimento da capital, o Cantareira, está com apenas 16% de sua capacidade, já está recebendo água de outros três, mas também para essa transferência há um limite. O governo Geraldo Alckmin (PSDB) atribui a escassez à longa estiagem e ao fato de que voltou a chover na Capital, mas quase nada na área do grande reservatório.
Técnicos, no entanto, apontam na Folha Online hoje outras causas para o problema, inclusive incompetência e má gestão pública dos tucanos que há 20 anos, com três governadores apenas, Mário Covas, José Serra e Geraldo Alckmin, se revezam no poder no Estado – Alckmin é governador agora já pela 3ª vez. Quer ser uma 4ª, é candidato à reeleição.
PSDB, partido dos cartéis, dos apagões, do racionamento…
Só faltava essa! Depois de ter imposto o último racionamento de energia ao país, os tucanos terem de decretar racionamento de água, também na maior cidade do Brasil. Depois de serem os responsáveis pela falência, o caos e os apagões em São Paulo nas áreas de saúde, educação, segurança, transportes públicos – estes, então, além de serem palco dos cartéis tucanos, na capital e Região Metropolitana entram em pane à média de duas a três vezes por semana. Falta de investimento e de manutenção nas redes do sistema.
Não adianta muito transferir a culpa para São Pedro, para a falta de chuvas na Cantareira. Especialistas ouvidos pela Folha Online – está publicado hoje – afirmam que escassez de chuva, mesmo ocorrendo desde o início de 2013, é apenas uma parte da explicação para a pior crise da história do sistema Cantareira.
Eles afirmam que há vários outros gargalos crônicos do sistema de recursos hídricos potencializando a seca que provoca a ameaça de racionamento – crônicos porque não debelados, sequer atacados nos últimos 20 anos, certo?
A solução passa por políticas e ação de governos
A solução, apontam estes técnicos, está na redução das perdas de água provocada por vazamentos e desperdício nas redes da SABESP, na diminuição e uso mais racional do consumo residencial e principalmente industrial, e na preservação ambiental de rios e represas. “Tanto São Paulo quanto Campinas usam muita água para a produção industrial. A solução estaria em reduzir o uso industrial e priorizar o abastecimento humano, no curto prazo”, defende Wagner Ribeiro, geógrafo e pesquisador da USP nesta entrevista à Folha Online.
Ele defende, no médio prazo, o estímulo ao reúso da água pelas indústrias, o que ocorre atualmente em volume reduzido. O fato de 1/4 (25%) da água captada pela SABESP na Grande São Paulo ser perdido por vazamentos entre a represa e a caixa de água das casas também preocupa os especialistas. No Japão e na Alemanha estas perdas ficam próximas de 11% e nos EUA, de 16%.
Outro especialista, Benedito Braga, presidente do Conselho Mundial da Água e professor da Poli/USP, assinala que “em termos de conservação dos mananciais temos o exemplo de Guarapiranga. Há 40 anos existe a lei que proíbe construções na área do reservatório da represa. Mesmo assim, temos 150 mil pessoas lá dentro.” Além desse exemplo “que afeta a produção de água”, existem obras de infraestrutura atrasadas em São Paulo, completa o técnico.
Depois de ser o responsável pelo último racionamento de energia elétrica imposto ao país, que os brasileiros sofreram por bem mais de um ano - 1º de julho de 2001 a 27 de setembro de 2002 -, decretado pelo governo tucano do presidente Fernando Henrique Cardoso (1995-2002), o PSDB, agora, está arriscado a ter de decretar racionamento de água em São Paulo.
O principal reservatório do sistema de abastecimento da capital, o Cantareira, está com apenas 16% de sua capacidade, já está recebendo água de outros três, mas também para essa transferência há um limite. O governo Geraldo Alckmin (PSDB) atribui a escassez à longa estiagem e ao fato de que voltou a chover na Capital, mas quase nada na área do grande reservatório.
Técnicos, no entanto, apontam na Folha Online hoje outras causas para o problema, inclusive incompetência e má gestão pública dos tucanos que há 20 anos, com três governadores apenas, Mário Covas, José Serra e Geraldo Alckmin, se revezam no poder no Estado – Alckmin é governador agora já pela 3ª vez. Quer ser uma 4ª, é candidato à reeleição.
PSDB, partido dos cartéis, dos apagões, do racionamento…
Só faltava essa! Depois de ter imposto o último racionamento de energia ao país, os tucanos terem de decretar racionamento de água, também na maior cidade do Brasil. Depois de serem os responsáveis pela falência, o caos e os apagões em São Paulo nas áreas de saúde, educação, segurança, transportes públicos – estes, então, além de serem palco dos cartéis tucanos, na capital e Região Metropolitana entram em pane à média de duas a três vezes por semana. Falta de investimento e de manutenção nas redes do sistema.
Não adianta muito transferir a culpa para São Pedro, para a falta de chuvas na Cantareira. Especialistas ouvidos pela Folha Online – está publicado hoje – afirmam que escassez de chuva, mesmo ocorrendo desde o início de 2013, é apenas uma parte da explicação para a pior crise da história do sistema Cantareira.
Eles afirmam que há vários outros gargalos crônicos do sistema de recursos hídricos potencializando a seca que provoca a ameaça de racionamento – crônicos porque não debelados, sequer atacados nos últimos 20 anos, certo?
A solução passa por políticas e ação de governos
A solução, apontam estes técnicos, está na redução das perdas de água provocada por vazamentos e desperdício nas redes da SABESP, na diminuição e uso mais racional do consumo residencial e principalmente industrial, e na preservação ambiental de rios e represas. “Tanto São Paulo quanto Campinas usam muita água para a produção industrial. A solução estaria em reduzir o uso industrial e priorizar o abastecimento humano, no curto prazo”, defende Wagner Ribeiro, geógrafo e pesquisador da USP nesta entrevista à Folha Online.
Ele defende, no médio prazo, o estímulo ao reúso da água pelas indústrias, o que ocorre atualmente em volume reduzido. O fato de 1/4 (25%) da água captada pela SABESP na Grande São Paulo ser perdido por vazamentos entre a represa e a caixa de água das casas também preocupa os especialistas. No Japão e na Alemanha estas perdas ficam próximas de 11% e nos EUA, de 16%.
Outro especialista, Benedito Braga, presidente do Conselho Mundial da Água e professor da Poli/USP, assinala que “em termos de conservação dos mananciais temos o exemplo de Guarapiranga. Há 40 anos existe a lei que proíbe construções na área do reservatório da represa. Mesmo assim, temos 150 mil pessoas lá dentro.” Além desse exemplo “que afeta a produção de água”, existem obras de infraestrutura atrasadas em São Paulo, completa o técnico.
Os paulistanos não suporta mais a ingerência dos mesmos que já perdura 20 anos, tantas oportunidades foram dadas, mas, a sociedade só teve de volta ingratidão; despejos, insegurança, falta educação, saúde, enfim, programas sociais e falta de projetos que venham contemplar os desejos dos paulistanos, uma das principais metrópoles do mundo em tão descaso administrativo.
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