Por Altamiro Borges
Por oito votos a um, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, nesta quinta-feira (27), que o ex-governador Eduardo Azeredo, envolvido no "mensalão tucano", deverá ser julgado pela primeira instância da Justiça Federal, em Minas Gerais. A decisão comprova, uma vez mais, que o STF é um tribunal eminentemente político e que não tem nada de imparcial. Para atingir as forças de esquerda, ele promoveu um show midiático no julgamento do "mensalão petista", com direito a transmissão diária pela televisão. Agora, ele libera o grão-tucano Eduardo Azeredo, que inclusive foi presidente nacional do PSDB, e dá sua mãozinha para a oposição de direita nas eleições de outubro próximo.
O argumento utilizado pelos ministros do STF para salvar o PSDB é grotesco. Os juízes alegam que o tucano mineiro renunciou ao mandato de deputado federal e, com isso, perdeu a prerrogativa de foro privilegiado. Mas, então, porque o Supremo cometeu a notória ilegalidade de julgar José Dirceu, José Genoíno e Delúbio Soares? No caso dos petistas, tudo foi feito para atrair os holofotes da mídia, num evidente tribunal de exceção com motivação política. Já no caso de Eduardo Azeredo, que renunciou há poucos dias, o STF alegou motivo "técnico" para remeter o caso à primeira instância.
Com base em farta documentação, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, acusou o tucano pelos crimes de desvio de dinheiro público durante a campanha pela reeleição ao governo mineiro, em 1998, e pediu a condenação do ex-deputado a 22 anos de prisão. Temendo a cassação e cedendo à pressão da cúpula do PSDB, preocupada com o desgaste da imagem do partido num ano de eleições, Eduardo Azeredo renunciou em fevereiro. "É evidente que ele renunciou pra não ser julgado no STF", disse o ministro José Antonio Dias Toffoli em sua exposição na sessão desta quinta-feira.
Mesmo assim, o Supremo optou por remeter o processo à primeira instância. A decisão pode resultar, inclusive, na prescrição da pena. O caso do "mensalão tucano", que se arrasta há 11 anos, não tem prazo para começar a ser julgado na Justiça de Minas Gerais. A tendência é que Eduardo Azeredo fique em liberdade - diferentemente dos "mensaleiros petistas" - e que a mídia tucana simplesmente abafe o escândalo. Não haverá transmissão ao vivo pela tevê, nem manchetes nos jornalões e nem capas nas revistonas. O "mensalão mineiro", como a mídia insiste em chamar a sujeira tucana, acabará no esquecimento e terá pouca interferência na batalha eleitoral deste ano. Haja Justiça!
*****
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Por oito votos a um, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, nesta quinta-feira (27), que o ex-governador Eduardo Azeredo, envolvido no "mensalão tucano", deverá ser julgado pela primeira instância da Justiça Federal, em Minas Gerais. A decisão comprova, uma vez mais, que o STF é um tribunal eminentemente político e que não tem nada de imparcial. Para atingir as forças de esquerda, ele promoveu um show midiático no julgamento do "mensalão petista", com direito a transmissão diária pela televisão. Agora, ele libera o grão-tucano Eduardo Azeredo, que inclusive foi presidente nacional do PSDB, e dá sua mãozinha para a oposição de direita nas eleições de outubro próximo.
O argumento utilizado pelos ministros do STF para salvar o PSDB é grotesco. Os juízes alegam que o tucano mineiro renunciou ao mandato de deputado federal e, com isso, perdeu a prerrogativa de foro privilegiado. Mas, então, porque o Supremo cometeu a notória ilegalidade de julgar José Dirceu, José Genoíno e Delúbio Soares? No caso dos petistas, tudo foi feito para atrair os holofotes da mídia, num evidente tribunal de exceção com motivação política. Já no caso de Eduardo Azeredo, que renunciou há poucos dias, o STF alegou motivo "técnico" para remeter o caso à primeira instância.
Com base em farta documentação, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, acusou o tucano pelos crimes de desvio de dinheiro público durante a campanha pela reeleição ao governo mineiro, em 1998, e pediu a condenação do ex-deputado a 22 anos de prisão. Temendo a cassação e cedendo à pressão da cúpula do PSDB, preocupada com o desgaste da imagem do partido num ano de eleições, Eduardo Azeredo renunciou em fevereiro. "É evidente que ele renunciou pra não ser julgado no STF", disse o ministro José Antonio Dias Toffoli em sua exposição na sessão desta quinta-feira.
Mesmo assim, o Supremo optou por remeter o processo à primeira instância. A decisão pode resultar, inclusive, na prescrição da pena. O caso do "mensalão tucano", que se arrasta há 11 anos, não tem prazo para começar a ser julgado na Justiça de Minas Gerais. A tendência é que Eduardo Azeredo fique em liberdade - diferentemente dos "mensaleiros petistas" - e que a mídia tucana simplesmente abafe o escândalo. Não haverá transmissão ao vivo pela tevê, nem manchetes nos jornalões e nem capas nas revistonas. O "mensalão mineiro", como a mídia insiste em chamar a sujeira tucana, acabará no esquecimento e terá pouca interferência na batalha eleitoral deste ano. Haja Justiça!
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Nenhuma novidade. O stf é lídimo representante da casa grande. Faz política,"no justice", em seu mais baixo nível, lembra a velha máxima de Orwell em Revolução dos Bichos:"Todos os bichos são iguais,só que alguns são mais iguais que os outros".
ResponderExcluircampanha: supremo quer doce e nada de Azeredo!!!
ResponderExcluirOra,Ora,Ora,pra fora... Me lembra o locutor esportivo da época que tínhamos um Maracanã, que mesmo apinhado por mais de 200.000 espectadores, e, eu estava lá, no Fla x Flu de 1963, 0 x 0, Flamengo levou o título, saía, após o jogo, calmo, sereno, tranquilo, sem o mínimo vestígio de violência. Nós, à época, éramos civilizados. Tínhamos excelente escola pública e Técnica, também de mesmo nível, quando não conviviam ambas sob o mesmo espaço e território e, acentue-se, com convivência de pessoas das mais diversas origens e classes sociais. O corpo Docente não deixava a peteca cair e era de fazer inveja os talentos em profusão. Nesse mesmo ano , Arnon de Mello, pai do impichado Marajá, matou à bala, no plenário do Senado, o personagem posicionado certamente na hora errada. Êle, Arnon à moda de Lampião queria matar o Péricles , adversário visceral das Alagoas. Não deu em nada. Ao contrário, se tornou afiliado de Roberto Marinho, na TV PAJUÇARA. Mais adiante, seu rebento Collor de Mello, o Fernando, seria premiado por Geisel, com a prefeitura de Macéio, detonando uma brilhante carreira, até vir a ser apeado do poder por corrupção. Pois bem, agora esse supremo tem de conformar-se em ser grafado com "s" minúsculo, diante desta autêntica e profundamente desrespeitosa atitude. Ele se apequenou e mostrou , em definitivo, que não guarda sequer sua própria honradez e moralidade. Meus amigos, como diria o famoso João Saldanha, esse Supremo Tribunal Federal é um pulha, uma mentira deslavada, indigna e pusilânime.
ResponderExcluir... Convenhamos, se os presidentes Lula ou/e Dilma Rousseff tivesse(m) feito a devida - e legítima - *devassa nas falcatruas da famigerada e fatídica era FHC, talvez [talvez] o campo trabalhista e popular não estivesse sangrando tanto, há tanto tempo!...
ResponderExcluirNeste tópico, faltou o senso republicano ao '[tíbio] PT da Governança'!
*"o não vai ficar pedra sobre pedra", da Graça Foster da Petrobras, ao se defender dos ataques, insultos e outros vilipêndios desferidos "por aqueles [aqueles mesmo!] da Petrobrax!...
EM TEMPOS GOLPISTAS: e a militância só comendo poeira! E ouvindo os desaforos dos fascistas da DIREITONA" Sim, os mesmos golpistas de sempre! 'Capiche'?!...
República de 'Nois' Bananas
Bahia, Feira de Santana
Messias Franca de Macedo
ResponderExcluir… A única rigidez plástica do mundo é a da ‘Justiça’!… Fux, Gilmar et caterva que o digam!…
Talvez o melhor mesmo seja desistir!…
República de ‘Nois’ Bananas
Bahia, Feira de Santana
Messias Franca de Macedo