Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:
A tão esperada pesquisa Datafolha chegou morna. Ao longo da semana passada, a especulação de que Dilma perderia terreno na disputa eleitoral, de que seus adversários avançariam e de que a presidente também perderia aprovação à sua forma de governar fez com que os resultados reais da sondagem soassem menos ruins para o petismo do que se imaginava.
Surpreendentemente, a queda de 6 pontos nas intenções de voto em Dilma não se fez acompanhar de melhora de quase nenhum dos adversários da presidente à exceção de Marina Silva, que subiu quatro pontos percentuais em relação a fevereiro. Marina, vale dizer, não deve sair candidata como cabeça de chapa.
Mas, antes de nos debruçarmos sobre os resultados da pesquisa, vale refletir sobre as desconfianças que gerou.
Uma boa amostra da boataria que cercou o trabalho de campo da pesquisa reside em matéria da mais recente edição dominical da Folha de São Paulo. Em meio aos resultados do Datafolha publicados na edição de hoje daquele jornal, um “esclarecimento” sobre a metodologia desse instituto de pesquisa chama atenção pelo que tem de inusitado.
O título da matéria da Folha é “Instituto não alterou critérios da pesquisa”. Nela, o jornal nega que tenha feito uma saraivada de perguntas negativas para o governo Dilma antes de perguntar em quem o entrevistado iria votar, e informa que “(…) Nos últimos dias, alguns blogs e sites, como o ‘Brasil 247’, acusaram o Datafolha de alterar esse procedimento (…)”.
De fato, o questionário do Datafolha registrado na Justiça Eleitoral mostra que, caso as suas 47 perguntas tiverem sido feitas na ordem em que foram dispostas, os entrevistados começaram a ser bombardeados com más notícias (que atingem diretamente o governo federal) só após dizerem em quem pretendiam votar.
Contudo, o que induziu a suspeita de que a ordem das perguntas pode ter sido invertida foram justamente essas dezenas de perguntas que submetem os entrevistados a uma sensação de que o país está afundando e que desqualificam qualquer outro resultado que não seja sobre intenções de voto ou avaliação do governo.
A 14ª pergunta do Datafolha é a primeira em que os pesquisadores desse instituto começam a induzir nos pesquisados uma sensação que pode tê-los levado a responder com grande desânimo a todas as questões subjacentes à intenção de voto. É perguntado se o entrevistado tem orgulho ou vergonha de ser brasileiro.
Até o momento em que escrevo (manhã de domingo), não se sabe quantos brasileiros – ou se algum brasileiro – têm “vergonha” de sua nacionalidade. Mas que motivo relevante poderia haver para algum cidadão de um país que conseguiu tantas vitórias ao longo dos últimos anos – tais como redução da pobreza, geração de empregos como nenhum outro país deste porte, melhora dos salários etc. – se envergonhar desse país?
Essa questão coloca na mente do pesquisado uma possibilidade que não tem razão de existir. O brasileiro pode até achar que as coisas não estão assim tão boas, mas daí a sentir vergonha do Brasil vai uma distância muito grande. Este país não cometeu nenhum crime, não praticou genocídio, não invadiu países pobres e matou mulheres e crianças para roubar petróleo…
Mas o questionário do Datafolha continua perguntando. Agora, quer saber do entrevistado se aconteceram com ele coisas que acontecem com todos desde sempre e em qualquer país do mundo:
“Você notou aumento de preços no supermercado?”
“Você foi assaltado, roubado ou agredido?”
“Algum parente ou amigo seu foi assassinado?”
“Você tomou conhecimento da polêmica envolvendo a compra de uma refinaria nos Estados Unidos pela Petrobras em 2008?”
“A refinaria nos Estados Unidos foi comprada pela Petrobras por um valor acima do preço para beneficiar as pessoas envolvidas no negócio?”
Ufa! É uma rajada de metralhadora. Gozado que escândalos envolvendo os adversários de Dilma não foram considerados importantes, não é mesmo?
Eis, aí, boas razões para suspeita. Poderíamos, de boa-fé, acreditar na matéria supracitada da Folha que nega inversão da ordem das perguntas caso o conjunto da obra do questionário do instituto de pesquisa controlado por esse jornal não revelasse uma preocupação escancarada em submeter os entrevistados a um clima de desânimo com o país em que vivem.
Trocando a desconfiança em miúdos: quem garante que não houve inversão na ordem das perguntas pelos pesquisadores do Datafolha? Só se as entrevistas fossem gravadas é que se poderia ter certeza – e, apesar de a tecnologia permitir que isso seja feito com facilidade, não é feito.
Não que não possa estar havendo um certo desânimo da sociedade diante de um noticiário massacrante que literalmente anulou as boas notícias que vêm surgindo sobre crescimento econômico ou aumento considerável da oferta de empregos ou aumento do valor dos salários. Apesar de a realidade contrariar o noticiário, a mídia parece ter tido sucesso ao vender a tese de que as pessoas vão perder seus empregos, vão ganhar menos e a inflação irá aumentar.
O problema desse “ativo” oposicionista é uma coisinha chamada tempo. Será que, apesar de o desemprego não aumentar ou os salários caírem, a mídia vai conseguir manter as pessoas acreditando que a piora só virá no ano que vem? Será que, cedo ou tarde, as pessoas não vão se dar conta de que falam, falam, mas tudo continua caminhando?
Neste momento, pode-se dizer que só a oposição fala – através da mídia. O discurso hegemônico no noticiário é o que diz que o país está em ruínas e que as conquistas todas em termos de qualidade de vida, alcançadas na década passada, estão sendo perdidas. Daí o desejo majoritário, expresso pela pesquisa, de que Lula volte a governar.
O ex-presidente tem inacreditáveis 52% das intenções de voto ante 54% na pesquisa de fevereiro. Ou seja, a “queda” de intenções de voto dele ficou dentro da margem de erro da pesquisa (2 pontos para mais ou menos), de modo que pode não ter caído.
Mas o principal é que os 52% de Lula aliados a respostas dos entrevistados que julgam o ex-presidente, de longe, o mais capacitado para operar mudanças nos rumos do governo, fazem dele um eleitor excepcional e que, pelo lado do apoio que dará a Dilma, constrói o potencial de crescimento governista que se contrapõe ao potencial oposicionista.
Estranhamente – mas nem tanto –, a Folha interpreta que os oposicionistas, sobretudo Eduardo Campos, têm muito espaço para crescer. O pessebista, por exemplo, é desconhecido de grande parte do eleitorado (40%).
Contudo, a análise da Folha não leva em conta o fator Lula, preferindo resumir sua posição na pesquisa a uma “queda” de 2 pontos em intenções de voto que pode não ter existido por ter ficado na margem de erro. Mas o que é o fator Lula?
Antes que alguém se anime com a possibilidade de Lula disputar a sucessão de Dilma ou de integrar sua chapa como candidato a vice, duvido muito que isso ocorra. Só ocorreria se houvesse uma situação catastrófica para Dilma. E, talvez, nem assim…
Se Lula passasse a campanha eleitoral explicando que não há motivos para crer que o Brasil irá piorar e nem assim conseguisse convencer o eleitorado, candidatar-se no lugar de Dilma não evitaria a derrota pois ficaria claro que o ex-presidente teria perdido a confiança do eleitorado.
Claro que Eduardo Campos e Aécio Neves devem ganhar terreno à medida que forem ficando mais conhecidos. Contudo, é óbvio que o governo que hoje se auto amordaçou – pois não contesta o pessimismo galopante do noticiário, não faz campanha para explicar a Copa do Mundo, enfim, não reage – começará a ser defendido durante a campanha.
Atualmente, como Dilma e seu governo não reagem ao noticiário, a única versão que se tem sobre a situação do país é a da mídia, ou seja, a versão de que o Brasil está afundando. Porém, em breve uma outra voz de peso – que nem a mídia pode ignorar – começará a ser ouvida nos quatro cantos do país. A voz de Lula.
A intenção de fazer uma pesquisa manipulada a esta altura do campeonato decorre do fato de que estudos científicos mostram que pesquisas de intenção de voto influem fortemente na decisão eleitoral da sociedade. Muita gente se anima com este ou aquele lado conforme a balança pender para um ou para outro. Por isso, fraudar pesquisas é crime.
Não se esqueçam!
De qualquer modo, Lula vai entrar em campo, sim. Vai começar a questionar as más notícias, vai começar a lembrar as conquistas que o país logrou, vai começar a pedir que o eleitor se lembre de como governou o PSDB e vai começar a lembrar que Eduardo Campos lucrou muito eleitoralmente graças ao PT e agora usa esse lucro em uma traição.
E a voz de Lula não é qualquer voz. Mesmo que não convença a todos, convencerá a muitos que hoje só ouvem a mídia dizer como tudo está indo mal sem que, em contrapartida, quem governa diga que não é bem assim e que esse pessimismo tem viés político-eleitoral.
Com efeito, o que a pesquisa Datafolha divulgada no sábado mostra mesmo para quem acredita piamente nela é que Dilma precisa parar de cair e crescer um pouco, mas também mostra que os seus adversários precisam começar a subir e precisam crescer muito para chegar ao segundo turno. E que os dois lados têm por onde crescer.
Aliás, é sobre o segundo turno que pairam talvez as maiores suspeitas. O Datafolha perguntou em quem os seus entrevistados votariam numa segunda etapa. Contrapôs Dilma a Aécio e a Campos. Contudo, esse resultado foi ocultado da pesquisa divulgada no domingo. Talvez por não se coadunar com a teoria de que a “queda” de Dilma seja realmente relevante.
A tão esperada pesquisa Datafolha chegou morna. Ao longo da semana passada, a especulação de que Dilma perderia terreno na disputa eleitoral, de que seus adversários avançariam e de que a presidente também perderia aprovação à sua forma de governar fez com que os resultados reais da sondagem soassem menos ruins para o petismo do que se imaginava.
Surpreendentemente, a queda de 6 pontos nas intenções de voto em Dilma não se fez acompanhar de melhora de quase nenhum dos adversários da presidente à exceção de Marina Silva, que subiu quatro pontos percentuais em relação a fevereiro. Marina, vale dizer, não deve sair candidata como cabeça de chapa.
Mas, antes de nos debruçarmos sobre os resultados da pesquisa, vale refletir sobre as desconfianças que gerou.
Uma boa amostra da boataria que cercou o trabalho de campo da pesquisa reside em matéria da mais recente edição dominical da Folha de São Paulo. Em meio aos resultados do Datafolha publicados na edição de hoje daquele jornal, um “esclarecimento” sobre a metodologia desse instituto de pesquisa chama atenção pelo que tem de inusitado.
O título da matéria da Folha é “Instituto não alterou critérios da pesquisa”. Nela, o jornal nega que tenha feito uma saraivada de perguntas negativas para o governo Dilma antes de perguntar em quem o entrevistado iria votar, e informa que “(…) Nos últimos dias, alguns blogs e sites, como o ‘Brasil 247’, acusaram o Datafolha de alterar esse procedimento (…)”.
De fato, o questionário do Datafolha registrado na Justiça Eleitoral mostra que, caso as suas 47 perguntas tiverem sido feitas na ordem em que foram dispostas, os entrevistados começaram a ser bombardeados com más notícias (que atingem diretamente o governo federal) só após dizerem em quem pretendiam votar.
Contudo, o que induziu a suspeita de que a ordem das perguntas pode ter sido invertida foram justamente essas dezenas de perguntas que submetem os entrevistados a uma sensação de que o país está afundando e que desqualificam qualquer outro resultado que não seja sobre intenções de voto ou avaliação do governo.
A 14ª pergunta do Datafolha é a primeira em que os pesquisadores desse instituto começam a induzir nos pesquisados uma sensação que pode tê-los levado a responder com grande desânimo a todas as questões subjacentes à intenção de voto. É perguntado se o entrevistado tem orgulho ou vergonha de ser brasileiro.
Até o momento em que escrevo (manhã de domingo), não se sabe quantos brasileiros – ou se algum brasileiro – têm “vergonha” de sua nacionalidade. Mas que motivo relevante poderia haver para algum cidadão de um país que conseguiu tantas vitórias ao longo dos últimos anos – tais como redução da pobreza, geração de empregos como nenhum outro país deste porte, melhora dos salários etc. – se envergonhar desse país?
Essa questão coloca na mente do pesquisado uma possibilidade que não tem razão de existir. O brasileiro pode até achar que as coisas não estão assim tão boas, mas daí a sentir vergonha do Brasil vai uma distância muito grande. Este país não cometeu nenhum crime, não praticou genocídio, não invadiu países pobres e matou mulheres e crianças para roubar petróleo…
Mas o questionário do Datafolha continua perguntando. Agora, quer saber do entrevistado se aconteceram com ele coisas que acontecem com todos desde sempre e em qualquer país do mundo:
“Você notou aumento de preços no supermercado?”
“Você foi assaltado, roubado ou agredido?”
“Algum parente ou amigo seu foi assassinado?”
“Você tomou conhecimento da polêmica envolvendo a compra de uma refinaria nos Estados Unidos pela Petrobras em 2008?”
“A refinaria nos Estados Unidos foi comprada pela Petrobras por um valor acima do preço para beneficiar as pessoas envolvidas no negócio?”
Ufa! É uma rajada de metralhadora. Gozado que escândalos envolvendo os adversários de Dilma não foram considerados importantes, não é mesmo?
Eis, aí, boas razões para suspeita. Poderíamos, de boa-fé, acreditar na matéria supracitada da Folha que nega inversão da ordem das perguntas caso o conjunto da obra do questionário do instituto de pesquisa controlado por esse jornal não revelasse uma preocupação escancarada em submeter os entrevistados a um clima de desânimo com o país em que vivem.
Trocando a desconfiança em miúdos: quem garante que não houve inversão na ordem das perguntas pelos pesquisadores do Datafolha? Só se as entrevistas fossem gravadas é que se poderia ter certeza – e, apesar de a tecnologia permitir que isso seja feito com facilidade, não é feito.
Não que não possa estar havendo um certo desânimo da sociedade diante de um noticiário massacrante que literalmente anulou as boas notícias que vêm surgindo sobre crescimento econômico ou aumento considerável da oferta de empregos ou aumento do valor dos salários. Apesar de a realidade contrariar o noticiário, a mídia parece ter tido sucesso ao vender a tese de que as pessoas vão perder seus empregos, vão ganhar menos e a inflação irá aumentar.
O problema desse “ativo” oposicionista é uma coisinha chamada tempo. Será que, apesar de o desemprego não aumentar ou os salários caírem, a mídia vai conseguir manter as pessoas acreditando que a piora só virá no ano que vem? Será que, cedo ou tarde, as pessoas não vão se dar conta de que falam, falam, mas tudo continua caminhando?
Neste momento, pode-se dizer que só a oposição fala – através da mídia. O discurso hegemônico no noticiário é o que diz que o país está em ruínas e que as conquistas todas em termos de qualidade de vida, alcançadas na década passada, estão sendo perdidas. Daí o desejo majoritário, expresso pela pesquisa, de que Lula volte a governar.
O ex-presidente tem inacreditáveis 52% das intenções de voto ante 54% na pesquisa de fevereiro. Ou seja, a “queda” de intenções de voto dele ficou dentro da margem de erro da pesquisa (2 pontos para mais ou menos), de modo que pode não ter caído.
Mas o principal é que os 52% de Lula aliados a respostas dos entrevistados que julgam o ex-presidente, de longe, o mais capacitado para operar mudanças nos rumos do governo, fazem dele um eleitor excepcional e que, pelo lado do apoio que dará a Dilma, constrói o potencial de crescimento governista que se contrapõe ao potencial oposicionista.
Estranhamente – mas nem tanto –, a Folha interpreta que os oposicionistas, sobretudo Eduardo Campos, têm muito espaço para crescer. O pessebista, por exemplo, é desconhecido de grande parte do eleitorado (40%).
Contudo, a análise da Folha não leva em conta o fator Lula, preferindo resumir sua posição na pesquisa a uma “queda” de 2 pontos em intenções de voto que pode não ter existido por ter ficado na margem de erro. Mas o que é o fator Lula?
Antes que alguém se anime com a possibilidade de Lula disputar a sucessão de Dilma ou de integrar sua chapa como candidato a vice, duvido muito que isso ocorra. Só ocorreria se houvesse uma situação catastrófica para Dilma. E, talvez, nem assim…
Se Lula passasse a campanha eleitoral explicando que não há motivos para crer que o Brasil irá piorar e nem assim conseguisse convencer o eleitorado, candidatar-se no lugar de Dilma não evitaria a derrota pois ficaria claro que o ex-presidente teria perdido a confiança do eleitorado.
Claro que Eduardo Campos e Aécio Neves devem ganhar terreno à medida que forem ficando mais conhecidos. Contudo, é óbvio que o governo que hoje se auto amordaçou – pois não contesta o pessimismo galopante do noticiário, não faz campanha para explicar a Copa do Mundo, enfim, não reage – começará a ser defendido durante a campanha.
Atualmente, como Dilma e seu governo não reagem ao noticiário, a única versão que se tem sobre a situação do país é a da mídia, ou seja, a versão de que o Brasil está afundando. Porém, em breve uma outra voz de peso – que nem a mídia pode ignorar – começará a ser ouvida nos quatro cantos do país. A voz de Lula.
A intenção de fazer uma pesquisa manipulada a esta altura do campeonato decorre do fato de que estudos científicos mostram que pesquisas de intenção de voto influem fortemente na decisão eleitoral da sociedade. Muita gente se anima com este ou aquele lado conforme a balança pender para um ou para outro. Por isso, fraudar pesquisas é crime.
Não se esqueçam!
De qualquer modo, Lula vai entrar em campo, sim. Vai começar a questionar as más notícias, vai começar a lembrar as conquistas que o país logrou, vai começar a pedir que o eleitor se lembre de como governou o PSDB e vai começar a lembrar que Eduardo Campos lucrou muito eleitoralmente graças ao PT e agora usa esse lucro em uma traição.
E a voz de Lula não é qualquer voz. Mesmo que não convença a todos, convencerá a muitos que hoje só ouvem a mídia dizer como tudo está indo mal sem que, em contrapartida, quem governa diga que não é bem assim e que esse pessimismo tem viés político-eleitoral.
Com efeito, o que a pesquisa Datafolha divulgada no sábado mostra mesmo para quem acredita piamente nela é que Dilma precisa parar de cair e crescer um pouco, mas também mostra que os seus adversários precisam começar a subir e precisam crescer muito para chegar ao segundo turno. E que os dois lados têm por onde crescer.
Aliás, é sobre o segundo turno que pairam talvez as maiores suspeitas. O Datafolha perguntou em quem os seus entrevistados votariam numa segunda etapa. Contrapôs Dilma a Aécio e a Campos. Contudo, esse resultado foi ocultado da pesquisa divulgada no domingo. Talvez por não se coadunar com a teoria de que a “queda” de Dilma seja realmente relevante.
Link da pesquisa completa, inclusive com os dados do segundo turno
ResponderExcluirhttp://media.folha.uol.com.br/datafolha/2014/04/07/intencao-de-voto-presidente.pdf
Só acredito mesmo no Vox Populi.E quanto a Lula assim que aparecer
ResponderExcluirnão terá para ninguém mais,porque
entre todas as suas qualidades está
a comunicação,o saber comunicar-se
com o povo,diretamente,como nenhum
outro político jamais conseguiu.E
que tanta falta faz ao governo de
Dilma.Votei nela,votarei novamente,
mas como ninguém é perfeito,a comu-
nicação deixa muito a desejar.