Por Luis Nassif, no Jornal GGN:
Em seu pronunciamento aos trabalhadores, pelo 1o de maio, a gerente Dilma Rousseff abriu espaço para a política Dilma, mostrando uma faceta até agora inédita: a de uma líder buscando a aproximação com os trabalhadores e movimentos sociais das quais se afastou depois de eleita.
É um discurso ao melhor modelo getulista, intercalado por vários “trabalhadoras e trabalhadores” e terminando com um apoteótico “temos o principal: coragem e vontade política. E temos um lado: o lado do povo. E quem está ao lado do povo, pode até perder algumas batalhas, mas sabe que no final colherá a vitória. Viva o primeiro de maio! Viva a trabalhadora e o trabalhador brasileiros! Viva o Brasil!”
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Vai causar estranheza mas mostra, pela primeira vez, Dilma tentando vencer a marca da dubiedade política e do imobilismo, apontado por seus adversários políticos. “Mudar não é fácil, e um governo de mudança encontra todo tipo de adversários que querem manter seus privilégios e as injustiças do passado. Mas nós não nos intimidamos”.
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O discurso tem três etapas.
Na primeira, a dos afagos. Anunciou a correção da tabela do Imposto de Renda na fonte, a atualização em 10% dos valores da Bolsa Família e a continuidade da política de valorização do salario mínimo.
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No segundo, uma tentativa de reconciliação com sindicatos e movimentos sociais.
Para rebater as críticas contra a falta de diálogo diz que “nosso governo nunca será o governo do arrocho salarial, nem o governo da mão dura contra o trabalhador! Nosso governo será, sempre, (...) um governo que dialoga com os sindicatos e com os movimentos sociais e encontra caminhos para melhorar a vida dos que vivem do suor do seu trabalho”.
Menciona o episódio Petrobras, reitera o compromisso com o combate aos “malfeitos” mas critica a exploração política contra a Petrobras.
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Reitera também o compromisso com o crescimento com estabilidade, o controle rigoroso da inflação e a administração correta das contas públicas.
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E faz um balanço das medidas tomadas pós-manifestações de junho passado.
Segundo ela, as manifestações motivaram três pactos.
O pacto pela educação resultou na lei destinando parte relevante dos royalties do petróleo para a educação. O pacto pela saúde gerou o Mais Médicos, “e, em apenas seis meses, já colocamos mais de 14 mil médicos em 3.866 municípios. E o que é mais importante: estes números significam a cobertura de atenção médica para 49 milhões de brasileiros”.
O pacto pela mobilidade urbana, segundo Dilma, estaria levando a investimento de 143 bilhões de reais na implantação de metrôs, veículos leves sobre trilhos, monotrilhos, BRTs, corredores de ônibus e trens urbanos.
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A terceira etapa é apontando o futuro.
Nela, limita-se a reiterar a necessidade de uma reforma política e a proposta de consulta popular encaminhada ao Congresso Nacional – e da qual não se ouviu mais falar depois que baixaram os ecos das manifestações.
Termina com uma conclamação: “Sempre estive convencida que sem a participação popular não teremos a reforma política que o Brasil exige. Por isso, além da ajuda do congresso e do judiciário, preciso do apoio de cada um de vocês, trabalhador e trabalhadora”.
Em seu pronunciamento aos trabalhadores, pelo 1o de maio, a gerente Dilma Rousseff abriu espaço para a política Dilma, mostrando uma faceta até agora inédita: a de uma líder buscando a aproximação com os trabalhadores e movimentos sociais das quais se afastou depois de eleita.
É um discurso ao melhor modelo getulista, intercalado por vários “trabalhadoras e trabalhadores” e terminando com um apoteótico “temos o principal: coragem e vontade política. E temos um lado: o lado do povo. E quem está ao lado do povo, pode até perder algumas batalhas, mas sabe que no final colherá a vitória. Viva o primeiro de maio! Viva a trabalhadora e o trabalhador brasileiros! Viva o Brasil!”
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Vai causar estranheza mas mostra, pela primeira vez, Dilma tentando vencer a marca da dubiedade política e do imobilismo, apontado por seus adversários políticos. “Mudar não é fácil, e um governo de mudança encontra todo tipo de adversários que querem manter seus privilégios e as injustiças do passado. Mas nós não nos intimidamos”.
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O discurso tem três etapas.
Na primeira, a dos afagos. Anunciou a correção da tabela do Imposto de Renda na fonte, a atualização em 10% dos valores da Bolsa Família e a continuidade da política de valorização do salario mínimo.
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No segundo, uma tentativa de reconciliação com sindicatos e movimentos sociais.
Para rebater as críticas contra a falta de diálogo diz que “nosso governo nunca será o governo do arrocho salarial, nem o governo da mão dura contra o trabalhador! Nosso governo será, sempre, (...) um governo que dialoga com os sindicatos e com os movimentos sociais e encontra caminhos para melhorar a vida dos que vivem do suor do seu trabalho”.
Menciona o episódio Petrobras, reitera o compromisso com o combate aos “malfeitos” mas critica a exploração política contra a Petrobras.
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Reitera também o compromisso com o crescimento com estabilidade, o controle rigoroso da inflação e a administração correta das contas públicas.
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E faz um balanço das medidas tomadas pós-manifestações de junho passado.
Segundo ela, as manifestações motivaram três pactos.
O pacto pela educação resultou na lei destinando parte relevante dos royalties do petróleo para a educação. O pacto pela saúde gerou o Mais Médicos, “e, em apenas seis meses, já colocamos mais de 14 mil médicos em 3.866 municípios. E o que é mais importante: estes números significam a cobertura de atenção médica para 49 milhões de brasileiros”.
O pacto pela mobilidade urbana, segundo Dilma, estaria levando a investimento de 143 bilhões de reais na implantação de metrôs, veículos leves sobre trilhos, monotrilhos, BRTs, corredores de ônibus e trens urbanos.
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A terceira etapa é apontando o futuro.
Nela, limita-se a reiterar a necessidade de uma reforma política e a proposta de consulta popular encaminhada ao Congresso Nacional – e da qual não se ouviu mais falar depois que baixaram os ecos das manifestações.
Termina com uma conclamação: “Sempre estive convencida que sem a participação popular não teremos a reforma política que o Brasil exige. Por isso, além da ajuda do congresso e do judiciário, preciso do apoio de cada um de vocês, trabalhador e trabalhadora”.
Venho,insistentemente,batendo na tecla, de minha gratíssima " OLIVETTI ", presenteada por meu amado e saudoso pai,Ralph de Souza,em 1971,quando de meu ingresso na PUC - RIO, via,o,à época,vigente vestibular, imortalizado por Martinho da Vila,no cancioneiro popular, na tecla, dizia eu, de que,nada,nem ninguém,obterá sucesso à tentar obstruir,a reeleição de Dilma Rousseff. É óbvio, àqueles contemporâneos, da ladainha enganadora e caótica,a defenderem seus exclusivistas e egoísticos interesses, em detrimento às prioridades da maioria esmagadora da população, que a guerra só se intenssificará. No entretanto, além, avançaremos a partilhar a partilha, daquele bôlo, que, então, Delfim Netto, prometera dividi-lo,porém,somente agora, passados 40 anos,se avizinha,como algo concreto e palpável. Saudações do Planta do deserto,a quem bastará, permanentemente,o orvalho do alvorecer...
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