Por Conceição Lemes, no blog Viomundo:
Nas últimas semanas, saíram em O Globo e no Estadão matérias dizendo que o ex-diretor do Banco do Brasil, Henrique Pizzolato, é investigado na Itália por supostas ligações com um esquema de lavagem de dinheiro comandado por um aliado do ex-primeiro-ministro Sílvio Berlusconi.
“A notícia é totalmente infundada”, afirma Alessandro Sivelli, advogado de Pizzolato na Itália, desmentindo Globo e Estadão.
Pizzolato foi condenado no julgamento da Ação Penal 470 (AP) 470, o chamado mensalão, e se refugiou na Itália, onde foi preso em fevereiro.
Desde que assumiu a defesa de Pizzolato, Alessandro Sivelli nunca se manifestou publicamente sobre o caso do seu cliente – “ele acha que todos os processos, especialmente os que dizem respeito à liberdade individual, devem ser tratados em audiência”.
No entanto, essas matérias o fizeram romper o silêncio e encaminhar, via e-mail, uma nota a vários jornalistas e blogueiros brasileiros.
“A minha intervenção agora se justifica pelo fato de que tive ciência sobre notícias inexatas publicadas na imprensa brasileira, segundo a qual o senhor Henrique Pizzolato teria sido interrogado por autoridade judicial italiana e, em particular, pela Procuradoria da República de Nápoles, pelo crime de lavagem de dinheiro cometido em conjunto com notáveis da política italiana”, justifica o advogado, colocando os pingos nos is.
Íntegra da Nota
Sou o advogado de defesa do senhor Henrique Pizzolato no processo de extradição, requerido pelo Estado brasileiro, que tramita no Tribunal de Apelação de Bolonha, cuja audiência foi marcada para 5 de junho.
Até agora eu nunca dei qualquer declaração à imprensa, porque acredito que todos os processos, especialmente os que dizem respeito à liberdade individual, devem ser tratados em audiência.
No entanto, a minha intervenção agora se justifica pelo fato de que tive ciência de notícias inexatas publicadas pela imprensa brasileira, segundo a qual o senhor Henrique Pizzolato teria sido interrogado por autoridade judicial italiana e, em particular, pela Procuradoria da República de Nápoles, pelo crime de lavagem de dinheiro cometido em conjunto com notáveis da política italiana.
A notícia é totalmente infundada.
Eu só queria salientar isso.
Alessandro Sivelli
Nas últimas semanas, saíram em O Globo e no Estadão matérias dizendo que o ex-diretor do Banco do Brasil, Henrique Pizzolato, é investigado na Itália por supostas ligações com um esquema de lavagem de dinheiro comandado por um aliado do ex-primeiro-ministro Sílvio Berlusconi.
“A notícia é totalmente infundada”, afirma Alessandro Sivelli, advogado de Pizzolato na Itália, desmentindo Globo e Estadão.
Pizzolato foi condenado no julgamento da Ação Penal 470 (AP) 470, o chamado mensalão, e se refugiou na Itália, onde foi preso em fevereiro.
Desde que assumiu a defesa de Pizzolato, Alessandro Sivelli nunca se manifestou publicamente sobre o caso do seu cliente – “ele acha que todos os processos, especialmente os que dizem respeito à liberdade individual, devem ser tratados em audiência”.
No entanto, essas matérias o fizeram romper o silêncio e encaminhar, via e-mail, uma nota a vários jornalistas e blogueiros brasileiros.
“A minha intervenção agora se justifica pelo fato de que tive ciência sobre notícias inexatas publicadas na imprensa brasileira, segundo a qual o senhor Henrique Pizzolato teria sido interrogado por autoridade judicial italiana e, em particular, pela Procuradoria da República de Nápoles, pelo crime de lavagem de dinheiro cometido em conjunto com notáveis da política italiana”, justifica o advogado, colocando os pingos nos is.
Íntegra da Nota
Sou o advogado de defesa do senhor Henrique Pizzolato no processo de extradição, requerido pelo Estado brasileiro, que tramita no Tribunal de Apelação de Bolonha, cuja audiência foi marcada para 5 de junho.
Até agora eu nunca dei qualquer declaração à imprensa, porque acredito que todos os processos, especialmente os que dizem respeito à liberdade individual, devem ser tratados em audiência.
No entanto, a minha intervenção agora se justifica pelo fato de que tive ciência de notícias inexatas publicadas pela imprensa brasileira, segundo a qual o senhor Henrique Pizzolato teria sido interrogado por autoridade judicial italiana e, em particular, pela Procuradoria da República de Nápoles, pelo crime de lavagem de dinheiro cometido em conjunto com notáveis da política italiana.
A notícia é totalmente infundada.
Eu só queria salientar isso.
Alessandro Sivelli
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