Por Renato Rovai, em seu blog:
O que o ex-prefeito Gilberto Kassab não tem de carisma, tem de capacidade para a articulação. Ele é o exemplar mais bem acabado o que num passado não muito remoto as pessoas chamavam de raposa política. Aquele sujeito que fazia sinal para cá e pra lá e na hora h fazia o jogo que lhe parecia mais conveniente a partir de uma análise fria dos seus interesses.
Na última eleição para prefeito de São Paulo, Kassab ficou um tempão se oferecendo ao PT para apoiar Haddad. Na hora h, foi de Serra. Em nome de uma suposta fidelidade àquele que lhe deixou de presente o comando da cidade. Mas ao mesmo tempo garantiu um lugar para o vice de Alckmin, Guilherme Afif Domingues, no governo Dilma.
E fez com que ficasse no governo Dilma até o momento em que não poderia mais se desincompatibilizar para disputar a reeleição. Agora, com jeitinho, vai direcionando seu barquinho para aquele que lhe parece o favorito na disputa, Geraldo Alckmin, e retirando sua candidatura. Kassab tem deixado claro a interlocutores mais próximos que não vê com maus olhos ser o vice do tucano. E que acha que ainda não é o momento de ser candidato. Pode ser um bom momento para ser vice. E de repente vir a herdar um tempo à frente do governo se Alckmin vier a deixar o cargo antes para tentar um voo para o Senado ou mesmo para outro cargo em 2018.
E hoje na sabatina do UOL só faltou dizer que está pronto para assumir esse novo desafio. Disse que é candidato com a mesma segurança que dizia que poderia apoiar Haddad.
E ao mesmo tempo que faz esses sinais por São Paulo ao PSDB, seu partido em Minas lançou uma campanha na TV detonando Dilma e o candidato do PT, Fernando Pimentel.
Kassab não é o fiel da balança para o PT na eleição de SP, mas pode vir a se tornar os minutos que faltavam a Alckmin para ter tempo suficiente para que as comportas da falta d’água não lhe arrastem para uma situação dramática.
E pelo jeito, se vier a apoiar Alckmin aqui. Com jeitinho ele também vai retirar o apoio a Dilma. É o jeito Kassab de fazer política. De uma fidelidade a toda a prova…
O que o ex-prefeito Gilberto Kassab não tem de carisma, tem de capacidade para a articulação. Ele é o exemplar mais bem acabado o que num passado não muito remoto as pessoas chamavam de raposa política. Aquele sujeito que fazia sinal para cá e pra lá e na hora h fazia o jogo que lhe parecia mais conveniente a partir de uma análise fria dos seus interesses.
Na última eleição para prefeito de São Paulo, Kassab ficou um tempão se oferecendo ao PT para apoiar Haddad. Na hora h, foi de Serra. Em nome de uma suposta fidelidade àquele que lhe deixou de presente o comando da cidade. Mas ao mesmo tempo garantiu um lugar para o vice de Alckmin, Guilherme Afif Domingues, no governo Dilma.
E fez com que ficasse no governo Dilma até o momento em que não poderia mais se desincompatibilizar para disputar a reeleição. Agora, com jeitinho, vai direcionando seu barquinho para aquele que lhe parece o favorito na disputa, Geraldo Alckmin, e retirando sua candidatura. Kassab tem deixado claro a interlocutores mais próximos que não vê com maus olhos ser o vice do tucano. E que acha que ainda não é o momento de ser candidato. Pode ser um bom momento para ser vice. E de repente vir a herdar um tempo à frente do governo se Alckmin vier a deixar o cargo antes para tentar um voo para o Senado ou mesmo para outro cargo em 2018.
E hoje na sabatina do UOL só faltou dizer que está pronto para assumir esse novo desafio. Disse que é candidato com a mesma segurança que dizia que poderia apoiar Haddad.
E ao mesmo tempo que faz esses sinais por São Paulo ao PSDB, seu partido em Minas lançou uma campanha na TV detonando Dilma e o candidato do PT, Fernando Pimentel.
Kassab não é o fiel da balança para o PT na eleição de SP, mas pode vir a se tornar os minutos que faltavam a Alckmin para ter tempo suficiente para que as comportas da falta d’água não lhe arrastem para uma situação dramática.
E pelo jeito, se vier a apoiar Alckmin aqui. Com jeitinho ele também vai retirar o apoio a Dilma. É o jeito Kassab de fazer política. De uma fidelidade a toda a prova…
kassab sabe muito bem que no PT ele nao vai ter apoio para as suas falcatruas ja feitas e as que pretende fazer, ja que ele tambem tem parte no trensalao, ja ficando o alckmin vai pelo menos respirar aliviado se alckmin ganhar se perder ele ta ferrado.
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