Por Altamiro Borges
Já não há mais dúvida de que as baixarias contra a presidenta Dilma na abertura da Copa do Mundo, na quinta-feira (12), foram puxadas pela área VIP do estádio do Itaquerão. A “elite branca”, segundo o clássico apelido cunhado pelo liberal Claudio Lembo, esbanjou machismo, ódio de classe e intolerância. Até jornalistas críticos do atual governo e da Copa, como Juca Kfouri, condenaram as grosserias dos “endinheirados” – que pagaram quase mil reais pelo ingresso e se chafurdaram no esgoto. Identificados os escrotos, a dúvida agora é sobre os efeitos da sua ação. Em artigo na Folha deste domingo (15), Eliane Cantanhêde, conhecida militante da “massa cheirosa” tucana, avalia que a iniciativa foi um tiro no pé.
Para a colunista, que diariamente ataca a Dilma e não esconde seu desejo de mandá-la para algum lugar bem distante do Palácio do Planalto, os palavrões “não estavam no script” – script de quem? Era para vaiar, mas nunca gritar “Ei, Dilma, vai tomar no c...”. A agressão gerou o efeito inverso, lamenta Cantanhêde. “As redes sociais amanheceram no dia seguinte recheadas de manifestações de desagravo, solidariedade e simpatia pela ‘presidente, pela mulher, pela mãe, pela avó’. E com o X da questão: tudo começou na área da elite endinheirada. De ré que merecia vaias pelo ‘mau humor e arrogância’, como desferiu Aécio Neves, Dilma evoluiu para vítima de xingamentos infames diante do mundo”.
Além de destacar a imediata reação dos internautas, que incomodam tanto os barões da mídia e seus serviçais, a colunista da Folha também critica o ex-presidente, o que já virou quase uma obsessão doentia. “Lula ofereceu uma fotogênica rosa branca à pupila ofendida e, de repente, admitiu que trouxe para o Brasil uma Copa ‘para ricos’... Em menos de 24 horas, Aécio amenizou o tom, conforme a música da opinião pública, e passou a criticar os xingamentos. Com seu recuo, selou o êxito da estratégia lulista. Os gritos do Itaquerão deixam de ser limão contra Dilma, viram limonada a favor dela e reforçam o bordão dos ‘pobres contra os ricos’”.
A “massa cheirosa” realmente pisou feio na bola!
*****
Leia também:
- Cantanhêde atiça a "massa cheirosa"
- Cantanhêde quebra o bico tucano
- Cantanhêde e o filhote de Pinochet
- Na Globo, Jô e Cantanhêde excitados
- Cantanhêde expõe a Folha ao ridículo
- Cantanhêde e o sofrimento dos "cheirosos"
- Cantanhêde: a rainha do "erramos"
Já não há mais dúvida de que as baixarias contra a presidenta Dilma na abertura da Copa do Mundo, na quinta-feira (12), foram puxadas pela área VIP do estádio do Itaquerão. A “elite branca”, segundo o clássico apelido cunhado pelo liberal Claudio Lembo, esbanjou machismo, ódio de classe e intolerância. Até jornalistas críticos do atual governo e da Copa, como Juca Kfouri, condenaram as grosserias dos “endinheirados” – que pagaram quase mil reais pelo ingresso e se chafurdaram no esgoto. Identificados os escrotos, a dúvida agora é sobre os efeitos da sua ação. Em artigo na Folha deste domingo (15), Eliane Cantanhêde, conhecida militante da “massa cheirosa” tucana, avalia que a iniciativa foi um tiro no pé.
Para a colunista, que diariamente ataca a Dilma e não esconde seu desejo de mandá-la para algum lugar bem distante do Palácio do Planalto, os palavrões “não estavam no script” – script de quem? Era para vaiar, mas nunca gritar “Ei, Dilma, vai tomar no c...”. A agressão gerou o efeito inverso, lamenta Cantanhêde. “As redes sociais amanheceram no dia seguinte recheadas de manifestações de desagravo, solidariedade e simpatia pela ‘presidente, pela mulher, pela mãe, pela avó’. E com o X da questão: tudo começou na área da elite endinheirada. De ré que merecia vaias pelo ‘mau humor e arrogância’, como desferiu Aécio Neves, Dilma evoluiu para vítima de xingamentos infames diante do mundo”.
Além de destacar a imediata reação dos internautas, que incomodam tanto os barões da mídia e seus serviçais, a colunista da Folha também critica o ex-presidente, o que já virou quase uma obsessão doentia. “Lula ofereceu uma fotogênica rosa branca à pupila ofendida e, de repente, admitiu que trouxe para o Brasil uma Copa ‘para ricos’... Em menos de 24 horas, Aécio amenizou o tom, conforme a música da opinião pública, e passou a criticar os xingamentos. Com seu recuo, selou o êxito da estratégia lulista. Os gritos do Itaquerão deixam de ser limão contra Dilma, viram limonada a favor dela e reforçam o bordão dos ‘pobres contra os ricos’”.
A “massa cheirosa” realmente pisou feio na bola!
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